Darko Hunter, à procura de quem sumiu

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Precisou, chama o Hunter. DARKO HUNTER. É assim mesmo, em inglês e com maiúsculas, que o nome está escrito no seu crachá da Prefeitura. Um servidor público, digamos, incomum. "Hunter" (caçador, em inglês) tem a função de sair vasculhando a cidade atrás de pessoas desaparecidas. No ano passado ele ajudou a achar 579 delas. Mais de uma por dia.

Oficialmente, Darko Hunter é um "investigador social". O posto: "diretor na Divisão de Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania". Nome pomposo, o do cargo. Também está lá no crachá.

No duro, Hunter gasta a maior parte do dia ralando, atrás do computador ou rodando por aí, à procura de 2.024 pessoas. Esse é, hoje, o número de chamados em aberto na capital paulista. Lista longa, ele sabe: "Não dá tempo de comemorar. É resolver um caso e partir para o próximo".

Darko Vieira Cristiano tem 36 anos, reluta em informar o nome de batismo e mantém a barba e o cabelo com um corte meio hipster, apesar de a calvície começar a despontar. Incluiu o Hunter à identidade antes de entrar na Prefeitura, onde ajudou a implementar a Divisão a partir de 2014.

Fã de motos, ele chega de scooter à sede da secretaria, na Rua Líbero Badaró, bem no centrão de São Paulo, onde ocupa uma sala no 12.º andar. Em tempos normais, divide o espaço com dois assessores. Um está de férias. A outra, em home office. Sozinho, ele fica boa parte do dia de frente para quatro monitores. Foi ele o responsável por desenvolver um sistema que emite alerta toda vez que alguém da lista de desaparecidos faz cadastro em serviço público - o que dá mais resultado do que a investigação, assim, um por um na rua. "Bingou!", é como se diz ao chegar um desses avisos.

O lugar de trabalho facilita as diligências. À Cracolândia, ele vai bastante. Outro hábito é acompanhar entregas de almoço para moradores de rua. Afinal, desaparecido também precisa comer. Fazia essas rondas de skate. Agora, trocou por patinete elétrico. Às vezes, dá a sorte de "bingar". Caçar pessoas exige paciência, faro apurado e um celular extra, 24 horas no ar.

Trabalho

Em uma quinta-feira de janeiro, o aparelho tocou pela primeira vez às 11h09: "Divisão de Desaparecidos, bom-dia". Do outro lado da linha, uma voz pedindo ajuda para descobrir o paradeiro da mulher de 60 anos que acabara de sumir. "Tá, e por que não foi feito B.O. de desaparecimento?", Hunter perguntou. A resposta veio curta e ficou sem réplica. "Certo... Qual é o nome dela? Data de nascimento? E o nome da mãe?"

A praxe é ir jogando os dados no sistema ainda no meio da conversa. Se a pesquisa acusa algo (uma entrada no hospital, por exemplo), Hunter entra em contato e pede informações.

Para colher pistas em locais distantes, põe a jaqueta e sai com a scooter, furando o trânsito. Precisa ser rápido. No geral, as primeiras 48 horas são decisivas. Quanto mais o tempo passa, menor a chance de sucesso. Só que desta vez o feeling bateu diferente. Hunter respirou fundo e torceu o nariz: "Isso tá com cara de violência doméstica".

Parte do trabalho é descobrir o motivo do desaparecimento. A maioria das ocorrências é de homem, pardo e com algum problema de saúde mental. Mas não é raro que a pessoa suma de vista após desavenças ou, no caso de mulheres, por correr risco em casa. Não deu outra. O cruzamento de dados "bingou": a mulher que "sumiu" havia feito cadastro em um albergue horas antes e disse estar fugindo do agressor, o marido.

Na caça de desaparecidos, uma investigação bem-sucedida nem sempre quer dizer devolver o procurado à família. No caso específico, a mulher foi encaminhada a um serviço de proteção.

Imersão

Com cinco furos em uma orelha, dois na outra e mais de 20 tatuagens, Hunter gosta mesmo é de pilotar a moto ouvindo rock'n roll. De Raul Seixas a Radiohead. É assim que faz o trajeto de casa, em Parelheiros, extremo da zona sul, até o centro de São Paulo. Leva uns 50 minutos. Bate cartão na secretaria às 11 horas.

A mesa é uma bagunça. Tem papelada, meia dúzia de canecas, lupa, um microscópio em miniatura e dois maços de Chesterfield, marca mais barata de cigarro. Também deixa uma penca dos seus livros favoritos - entre eles, Diário de Um Jornalista Bêbado, escrito por outro Hunter, o Thompson. Na parede, um mapa da capital e 14 fotos de casos antigos sem solução. Neles, as vítimas têm as feições envelhecidas digitalmente.

Nas missões, já fingiu ser do "esquadrão antimáfia", mensageiro de Deus e já resgatou até gente que jurava estar fugindo de um meteoro. "Esses casos foram tendo sucesso e eu fui aprimorando as técnicas", explica. De tanto promover reencontro de famílias, chamou a atenção da Delegacia de Desaparecidos e da DHPP, com quem hoje faz parcerias. Pelos dados do Fórum Brasileiro de Segurança de 2019, só no Estado de São Paulo há hoje 21.175 pessoas desaparecidas.

Hunter lida com 100 a 150 novos casos por mês. Em épocas de campanha de conscientização (com fotos de desaparecidos passando na TV Metrô), a demanda sobe ainda mais.

Em família

Certa vez, foi com ele mesmo. Tarde da noite, a mãe ligou dizendo que o marido foi ao pronto-socorro e não dava notícia. Hunter foi com a scooter até o lugar e viu, pela câmera, que o pai já havia saído. "Aí veio o estalo de procurar o hospital de referência. 'Bingou', mas poderia não ter 'bingado'. Foram seis horas de agonia."

Com essa rotina, difícil é dar atenção à vida pessoal. O investigador já desistiu da graduação de Psicologia, após cinco semestres, e de Ciências Sociais, onde fez o primeiro. De uns tem prometido a si mesmo "desligar mais" do serviço e até começou o curso de Filosofia. À noite, é o estudante Darko Vieira Cristiano Hunter. Sim, o "Hunter" também. Está lá na matrícula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vitória Strada mal saiu de um paredão acirrado e já é líder no BBB 25. A atriz foi a vencedora da Prova do Líder na quinta, 27, e, na sexta, 28, ela teve de indicar cinco pessoas para o seu Na Mira do Líder. O próximo Paredão do reality será formado no domingo, 2.

Durante a madrugada após a Prova do Líder, a atriz já tinha elencado possíveis alvos. Na ocasião, ela citou João Gabriel, João Pedro, Eva, Renata e Maike. Saiba abaixo quem ela realmente indicou.

A dinâmica da semana terá uma novidade. Desta vez, o anjo terá poderes em dobro e, além de imunizar uma pessoa, também indicará um colega para o próximo Paredão. A Prova do Anjo ocorre no sábado, 1º.

Outro impacto relevante no jogo será feito por Diego Hypolito, que ganhou o Poder Curinga. O benefício será o Poder Pirata, em que o ex-ginasta terá a chance de roubar o voto de um colega e votar duas vezes na formação do Paredão. Saiba mais detalhes sobre a dinâmica da semana aqui.

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"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

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