Autossuficiência em vacinas ainda é desafio para o País

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O Brasil almeja alcançar a autossuficiência na produção de vacinas contra a covid-19 até o início de 2022. A meta é factível, desde que não haja atrasos na transferência de tecnologia para o Instituto Butantan, em São Paulo, e para a Fiocruz, no Rio. Além disso, duas vacinas de desenvolvimento e produção inteiramente nacionais estão em fase pré-teste. Foram prometidas já para o fim de 2021.

O grande desafio, segundo especialistas, será conseguir manter o desenvolvimento tecnológico necessário à adaptação dos imunizantes a eventuais novas variantes do Sars-CoV-2. Na terça-feira, em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que até o fim de 2021 o País será autossuficiente na produção da CoronaVac e da vacina de Oxford. Ambas já são feitas no Brasil. Mas sua base é Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado. Ter a capacidade prometida por Bolsonaro significa que o Brasil já terá concluído os processos de transferência de tecnologia. Será ainda capaz de produzir todos os ingredientes em território nacional. Também terá capacidade de fabricar imunizantes suficientes para toda a população brasileira.

A Fiocruz ainda discute com a Universidade de Oxford/Astrazeneca a assinatura do contrato de transferência de tecnologia. Garante, porém, que a informação já é compartilhada. A instituição conclui as obras de novas instalações industriais para produzir os IFAs. O Instituto Butantan já assinou o contrato com a chinesa Sinovac. Mas também depende da conclusão de um laboratório de nível de segurança 3. É necessário à produção de IFA.

"É um processo muito complexo, mas estamos mantendo o cronograma", garantiu o diretor da fábrica de Biomanguinhos, da Fiocruz, Mauricio Zuma. "Estamos num trabalho muito intenso, vamos concluir as adequações (da planta) até abril e vamos concluir também a transferência de tecnologia; no segundo semestre estaremos distribuindo a vacina."

O gerente de Parcerias Estratégicas e Novos Negócios do Instituto Butantan, Tiago Rocca, também está otimista. "A expectativa é de concluirmos a obra até o fim de setembro para, a partir daí, começarmos a qualificar os equipamentos e operacionalizar a fábrica para já estarmos produzindo em 2022", disse. "O tempo que estamos seguindo agora é o da obra; até o momento não tivemos nenhum atraso."

Outros especialistas ouvidos pelo Estadão não se mostraram tão otimistas. "Obra é complicado", declarou o médico sanitarista Gonzalo Vecina, um dos fundadores da Anvisa. "O cronograma é bem apertado, mas se ele estiver sendo rigorosamente cumprido deve funcionar. A transferência de tecnologia vai ocorrer, não tenho nenhum receio disso."

O virologista Flávio Guimarães, pesquisador do Centro Tecnológico de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acha o cronograma pouco realista. "Não se trata de julgar a capacidade técnica dos profissionais do Butantan e da Fiocruz, eles são extremamente capacitados e competentes", afirmou. "O problema é que não basta ter capacidade técnica, é preciso um grande investimento estrutural. O Butantan tem de construir um laboratório de nível de segurança 3 (algo que não existe no Brasil), e Biomanguinhos tem que adaptar um parque industrial para produzir uma vacina jamais feita no Brasil. Vamos ter essa estrutura? Isso me parece irreal diante do que temos hoje."

A epidemiologista Carla Domingues, que já foi coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), também está pessimista. "Infelizmente, acho que eles são muito otimistas", disse. "As experiências que temos com transferência de tecnologia é de muito mais tempo. Porque não é só deter o conhecimento. É preciso ter as fábricas prontas, todo o processo de produção do IFA funcionando, o envase, a rotulagem. Mas estou torcendo por eles."

Plano B

Projetos paralelos estão sob avaliação. A Anvisa informou que "está avaliando todas as estratégias para ampliar as vacinas disponíveis, sem abandonar os pilares da qualidade, eficácia e segurança". Por isso, tem uma reunião marcada para a próxima segunda-feira. Seus técnicos vão se reunir com representantes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal.

A ideia é avaliar se é possível produzir vacinas contra a covid-19 em fábricas de imunizantes para gado. Técnicos do Instituto Butantan estiveram na semana passada em uma planta em Paulínia (SP). Faziam uma vistoria técnica. O Brasil é autossuficiente na produção de vacinas para animais. Tem mais de 20 fábricas instaladas. "Eu acho isso (fazer vacinas para covid-19 em fábricas de imunizantes para gado) uma bobagem", disparou Vecina. "As vacinas animais são feitas com muito menos cuidado do que as vacinas humanas; as boas práticas veterinárias são muito mais frágeis do que as voltadas para a saúde humana."

Coordenador de Prospecção da Fiocruz, Carlos Gadelha acha que a estratégia pode ser perigosa. "A vacina se tornou um grande objeto de desejo", ponderou. "Não podemos correr riscos de segurança e eficácia, tenho receio de falas nesse sentido; estamos lidando com vidas humanas. Não acho que seja algo simples de se fazer."

Vulnerabilidade

Das sete vacinas fornecidas pelo Instituto Butantan para o PNI, somente a da gripe é fabricada totalmente no Brasil. Das dez vacinas produzidas pela Fiocruz, apenas quatro não dependem de IFA importado. Quase 95% dos IFAs dos produtos farmacêuticos feitos no Brasil chegam ao País por meio de importação.

Nos anos 80, o País já foi mais autossuficiente na produção de vacinas. O Brasil até contava com um parque farmoquímico para a produção de IFA. A partir de março de 1990, no entanto, a abertura comercial promovida pelo então presidente Fernando Collor permitiu a entrada maciça no País de produtos importados.

Isso provocou a quebra de vários setores da indústria. Um deles foi o de imunizantes. Paralelamente, China e Índia começaram a se destacar como grandes produtores de insumos farmacêuticos. Atualmente, é mais barato comprar IFA desses países do que produzi-los no Brasil.

A criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 1999, tornou muito mais rígidas as exigências feitas à indústria farmacêutica. Exigiu a modernização das instalações industriais. A falta de investimentos governamentais em infraestrutura tornou a importação de IFAs a saída mais fácil para a produção dos imunizantes. Mas agora, na pandemia, a dependência dos produtos estrangeiros se revelou um grande problema. "Existe uma possibilidade concreta de até o fim do ano estarmos produzindo vacina e IFA", disse Gadelha. "O problema é que surgirão variantes do vírus, então esse trabalho terá de ser permanente. Temos de ter capacidade de inovação para acompanharmos as novas variantes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.

Durante uma conversa no BBB 25, na tarde desta sexta-feira, 28, Thamiris levantou a possibilidade de que Renata sentia inveja de Vitória Strada. Segundo ela, Renata sempre admirou o estilo e a aparência da atriz, mas esse sentimento acabou se transformando em ranço.

Vitória Strada afirmou que sentiu que Renata sempre buscou criar conflitos com ela, usando argumentos que, na visão dela, não eram válidos, já que a própria Renata possuía características semelhantes. "Ela me critica por coisas que ela mesma faz", disse a atriz.

Thamiris então sugeriu que a implicância de Renata poderia ter outra motivação: admirar, mas não conseguir demonstrar. "Acho curioso como uma pessoa se incomoda tanto com o outro. Sempre me pergunto: Por que isso está me incomodando? Talvez seja algo que eu gostaria de fazer também", refletiu.

Ela foi além e disse que sempre viu uma 'questão feminina' nessa relação, sugerindo que Renata pode ter sentido uma mistura de admiração e rivalidade com Vitória Strada. "Eu a vi te olhando, olhando de cima a baixo. Acho que ela sempre te achou linda e estilosa, mas isso virou um bloqueio", afirmou.

Thamiris ainda lembrou de um episódio específico, quando Vitória Strada usou uma roupa marrom no último paredão. Segundo ela, Renata e Eva a observaram dos pés à cabeça, mas não fizeram comentários na hora. "No fundo, eu sei que elas gostavam da maneira como você se vestia. Só que na época não tinham capacidade de elogiar", analisou.

Nos últimos dias, no entanto, Thamiris percebeu uma mudança. Ela observou que Renata e Eva começaram a elogiar mais Vitória Strada, o que pode indicar um rompimento dessa barreira inicial. "Talvez agora elas sintam mais abertura para falar. Mas lá atrás, não conseguiam", concluiu.

Mudança na dinâmica do jogo

O comentário de Thamiris ocorre após uma reviravolta na casa, que colocou Vitória Strada no centro das atenções. A atriz voltou do último paredão e conquistou a liderança.

Vale lembrar que a aliança entre Vitória, Camilla e Thamiris não é sólida. As três já brigaram anteriormente, especialmente depois que Camilla se sentiu traída por Vitória e afirmou que não queria mais manter uma aliança. Durante uma discussão acalorada, Camilla chegou a dizer que Vitória mudou seu comportamento no jogo e que isso afetou a dinâmica do grupo.

Apesar disso, Camilla e Thamiris já haviam cantado a bola sobre a possível inveja de Renata e Eva por Vitória Strada. Em uma conversa anterior, Camilla alertou a atriz sobre a dupla. "Elas se incomodam muito com você, ficam muito preocupadas com o que você está fazendo e deixa de fazer", disse. A trancista também afirmou que sentia ranço de Eva, mas que não nutria o mesmo sentimento por Renata.

Na época, Vitória já havia notado o incômodo da dupla, mas disse que desistiu de tentar entender o motivo da rivalidade. "A gente acha que ranço é só implicância, mas não. Tem uma intuição", afirmou.

Ludmilla revelou que pretende dar um "tempo" em seus compromissos após o nascimento de sua filha, Zuri. A cantora é casada com a bailarina e influenciadora Brunna Gonçalves e as duas estão à espera da pequena.

Ela falou sobre o assunto em uma entrevista à revista Quem. "Estamos esperando ela com muita alegria, muita ansiedade. Queremos aproveitar muito esse momento, porque foi uma coisa que a gente planejou muito. Estamos aí esperando ela chegar. Vou dar um tempo na agenda para aproveitar", contou.

Brunna e Ludmilla revelaram a gravidez em novembro do ano passado durante um show da turnê Numanice, em São Paulo. A escolha do casal foi pelo método de fertilização in vitro, no qual a fecundação do óvulo com o espermatozoide é feita em ambiente laboratorial e depois transferida para o útero.

Em janeiro, a cantora se apresentou no Big Brother Brasil 25 e revelou o nome da pequena.

As mamães buscaram inspiração no idioma suaíli, falado em países da África Oriental, como Quênia, Uganda, Moçambique e na República Democrática do Congo. No idioma, existe a palavra "nzuri", que significa "linda", "bonita". Ao "aportuguesar", o nome perdeu o "n" inicial.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais