Queiroga diz ter vacina em desenvolvimento com a Universidade de São Paulo

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ter mais uma vacina brasileira em desenvolvimento com a Universidade de São Paulo, mas não deu mais detalhes. A declaração foi dada no Palácio do Planalto ao lado do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e do personagem Zé Gotinha.

Ele afirmou ainda que a Fiocruz no Rio de Janeiro está produzindo os insumos para a produção de vacina (IFA).

Usando duas máscaras, ele pediu à população o uso da proteção. "Se todos usarem temos poder de bloquear o vírus tanto quanto a vacinação", disse. Ele ainda pediu para evitar aglomerações no feriado de Páscoa. "É hora de união nacional. Precisamos de harmonia e unir a nação em torno do projeto de salvar vidas", afirmou.

O ministro disse que o sistema de saúde é tripartite e que o governo está trazendo caminhões para auxiliar no transporte de oxigênio no País. "Oxigênio não é obrigação do governo federal, mas dentro do contexto é sim", disse.

Sobre sua gestão, ele disse ter recebido autonomia de Bolsonaro para montar sua equipe e também para dialogar com secretários estaduais e municipais.

Ele disse ainda não importar de onde vem a vacina e disse que se empresários querem buscar o imunizante isso pode contribuir para se ter mais gente imunizada.

"Os empresários brasileiros querem buscar a vacina para o nosso País, isso vai de encontro ao que estou dizendo, a grande união nacional", disse. Ele citou ter conversado sobre o assunto com o empresário, Carlos Wizard, da holding Sforza, que ontem anunciou a compara de 10 milhões de doses da vacina junto do empresário Luciano Hang, dono da varejista Havan. O ministro admitiu não saber de onde as 10 milhões virão. "Não importa de onde vem a vacina", disse.

Ele indicou que o importante é vacina ter a autorização da Anvisa, já que o governo não pode dar uma "caneta" e passar por cima do marco regulatório sanitário do País.

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Ainda faltam algumas horas para o início do show de Lady Gaga em Copacabana, mas, por volta das 19h deste sábado, 3, a praia já estava bastante lotada de fãs e ambulantes aguardando a chegada da diva pop. A prefeitura espera um público de 1,6 milhão de pessoas. A previsão é que Gaga suba no palco por volta das 21h45.

A temperatura é amena neste início de noite no Rio, por volta dos 26ºC, e a possibilidade de chuva é remota.

Ambulantes estão vendendo sacos de areia por R$ 25 para que os fãs construam degraus improvisados para ficaram mais altos que as divisórias da área Vip e ter uma visão melhor do palco.

O saco vazio é vendido a R$ 10. Tapumes e grades separam a área próxima ao palco, onde são esperados cerca de 6 mil convidados, do restante do público.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 2, o projeto de lei (PL) que torna a Política Nacional Aldir Blanc permanente e destina R$ 15 bilhões a Estados e municípios para fomento das culturas locais. Segundo o Palácio do Planalto, a lei permite que esse montante previsto na Aldir Blanc seja repassado em um período maior do que o atual.

Originalmente, seriam de R$ 3 bilhões ao ano por cinco exercícios (2023 a 2027). Após o repasse desse montante, a Aldir Blanc passa a ser financiada por recursos definidos em cada lei orçamentária. "Com isso, a política se torna permanente", disse o governo.

O texto aprovado pelo Congresso, agora sancionado por Lula, incorporou ainda o texto da Medida Provisória 1.280/2024, que prorroga até 31 de dezembro de 2029 o prazo para uso de benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine). Antes, o prazo terminaria ao fim de 2025.

O Recine permite desoneração de tributos federais sobre compras ligadas à implantação ou à modernização de salas de cinema, principalmente em cidades menores ou do interior, segundo o Planalto.

O cantor e compositor Danilo Caymmi publicou um vídeo nas redes sociais neste sábado, 3, falando sobre o posicionamento político de Nana Caymmi e que ele chamou de "aproveitamento" nas circunstâncias da morte da cantora.

Nana morreu na última quinta-feira, 1º, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. Ela estava internada havia nove meses na Clínica São José, no Rio de Janeiro. A morte foi lamentada por colegas, amigos e familiares.

No vídeo, Danilo conta que a irmã não tinha acesso a e-mail e redes sociais, e afirma que seus posicionamentos políticos eram superficiais. "A gente repudia o aproveitamento político que está sendo feito com relação a ela", afirma. A cantora foi apoiadora de Jair Bolsonaro.

"Para vocês terem uma ideia, a Nana não tinha celular, não tinha e-mail, rede social nenhuma, alheia aos acontecimentos há, no mínino, 10 anos. Então, isso é muito grave", lamenta.

"A opinião política dela era completamente superficial, não tinha essa profundidade. Eu falo para as pessoas que gostam da Nana, dos artistas que ela ofendeu de certa maneira que foi muito difícil para nós. Enfim, era muito superficial. Eu acho que ela foi, de certa maneira, manipulada com relação a essas coisas", opina Danilo. "É muito difícil para mim ver esse aproveitamento político num Brasil polarizado."

Nas redes sociais, Jair Bolsonaro se manifestou e lamentou a morte de Nana. "Recebo com grande pesar a notícia do falecimento de Nana Caymmi, uma das vozes mais marcantes da nossa música. Filha de Dorival, Nana carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira", escreveu. O presidente Lula não se manifestou.