Iniciativa para restauração de florestas leva 'Oscar da Sustentabilidade'

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A iniciativa brasileira re.green, voltada à restauração de florestas e captura de carbono, venceu o Prêmio Earthshot 2025 na categoria Proteger e Restaurar a Natureza. A cerimônia de premiação, que contempla os ganhadores com 1 milhão de libras (cerca de R$ 7 milhões), reuniu o príncipe William, herdeiro do trono britânico, e Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, na noite desta quarta-feira, 5, no Museu do Amanhã, na região central do Rio de Janeiro. Chamado de "Oscar da Sustentabilidade", o prêmio foi criado pelo príncipe William, por meio da The Royal Foundation, em 2020.

A brasileira re.green utiliza inteligência artificial e dados de satélite com o objetivo de tornar o reflorestamento rentável. As atividades incluem restauração de áreas degradadas "em grande escala" da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, aliando proteção à biodiversidade e apoio às comunidades locais. A empresa tem entre seus investidores e parceiros a Lanx Capital, BW Capital Partners, Gávea Investimentos, Principia Capital Partners e Dynamo Gestora de Recursos.

"Essa questão (do financiamento à conservação) é de natureza pública, de interesse público. Então, é essencial a participação dos Estados. O que está cada dia mais claro é que você conseguir mobilizar a iniciativa privada é fundamental", afirmou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, sócio-fundador da Gávea Investimentos e integrante do conselho da re.green, em conversa com jornalistas antes de saber que a iniciativa venceria o prêmio em sua categoria. A re.green concorria na mesma categoria com o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), lançado pelo governo brasileiro, e com o projeto Tenure Facility, da Suécia.

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) teve como representante na premiação a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Embora derrotada, a proposta do governo brasileiro é uma das estruturas financeiras mais corajosas e inovadoras colocadas na mesa em meio ao enfrentamento à emergência climática, defendeu Christiana Figueres, presidente do conselho do Prêmio Earthshot. "Estamos incrivelmente agradecidos à presidência brasileira por colocar isso na mesa e por ter construído tão bem o design", declarou Figueres.

O príncipe William subiu ao palco para o encerramento da cerimônia. "Desde que lancei o prêmio, muita coisa foi alcançada", afirmou. "O impacto do trabalho já pode ser percebido no oceano, nos céus, na natureza. Entendo que vocês possam se sentir desanimados nesses tempos incertos que vivemos e que ainda há muito a ser feito, mas o otimismo de 2020 continua vivo; queremos mostrar que é possível construir economias mais fortes, criar cidades mais saudáveis e proteger nosso planeta."

O evento contou com as participações de Anitta, Gilberto Gil e Seu Jorge. Outras personalidades brasileiras, como a ginasta Rebeca Andrade e a atriz Sabrina Sato, apresentaram três das cinco categorias premiadas. O apresentador Luciano Huck foi o anfitrião da noite.

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Eliane Giardini, que viveu Muricy em Avenida Brasil (2012), confirmou que a novela terá uma continuação. A atriz comentou o assunto durante uma palestra, em vídeo que circula nas redes sociais. No momento, o mediador do encontro mencionou que o próximo trabalho dela será com João Emanuel Carneiro, autor da trama original, e citou o título.

Ao refletir sobre o projeto, Eliane explicou que considera um remake mais simples de encarar. "O remake você já sabe que é uma história maravilhosa. No mínimo vai fazer sucesso porque as pessoas odeiam e ficam comparando, isso também é uma forma de sucesso", disse.

Já a ideia de continuar uma história que marcou época preocupa a atriz. "Quando a história é boa, é uma equação perfeita. A gente não tem o domínio sobre essa equação, ela acontece por acaso, e é muito difícil reproduzir. Por isso tenho um pouco de medo da continuação, porque você vai mexer em uma coisa que fez grande sucesso", afirmou.

Continuação de 'Avenida Brasil'

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a Globo procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento.

Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.