'BBB 21': Rodolffo é eliminado com 50% dos votos do público após caso de racismo

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Depois de uma disputa acirrada na noite desta terça-feira, 6, Rodolffo foi eliminado do Big Brother Brasil com 50,48% dos votos. Caio recebeu 44,09% e Gil, 5,43%. A semana foi de polêmica para o sertanejo, com um episódio de racismo. Isso porque Rodolffo, ao receber o castigo do monstro, comparou a peruca de um homem pré-histórico ao cabelo de João Luiz. Depois de um tempo se sentindo incomodado, o professor decidiu abrir o coração no Jogo da Discórdia de segunda-feira, 5.

"No sábado aconteceu uma situação lá no quarto cordel. Eu estou falando isso agora, é momento de muita coragem. O Rodolffo chegou a fazer uma piada, comparando a peruca do monstro da pré-história com o meu cabelo. Tocou num ponto muito específico, porque o jogo pode ser, sim, de coisas que a gente vive aqui dentro, mas também tem que ser um jogo de respeito", declarou João.

O sertanejo pareceu surpreso com a fala de João Luiz. O apresentador Tiago Leifert perguntou se ele queria dizer alguma coisa e, balançando a cabeça, ele reafirmou o que havia dito: "se todo mundo observou como era a peruca do monstro, acredito eu que é um pouco semelhante. E não tem nada a ver isso". Abalado, João respondeu: "naquela hora lá no quarto eu me calei. Mas você não sabe o quanto aquilo que você falou me machucou, me machucou muito", ressaltando que já não aguentava mais ser vítima de preconceito desde que nasceu.

Depois de concluída a votação do Paredão, Tiago Leifert disse ao público que conversaria com calma sobre o episódio de racismo.

Rodolffo tentou se justificar, dizendo que o pai dele tem "o mesmo tipo de cabelo do João" e que ele "jamais faria algo para ofender". Leifert explicou mais uma vez que não se tratava sobre o tipo de cabelo, mas uma questão que envolve raça. Depois de concluída a conversa e de a polêmica repercutir nas redes sociais, o resultado do paredão foi divulgado pelo apresentador do BBB 21.

Ao sair do reality, Tiago Leifert explicou a Rodolffo que, além do episódio envolvendo racismo, o público poderia ter se abalado, nas últimas semanas, pelo fato de o sertanejo ter brincado com o vestido de Fiuk. Na ocasião, o cantor sugeriu que, em Goiás, homem não iria vestido daquela maneira em uma balada, por exemplo.

"Desculpa todo mundo, errei mesmo, assumo e vou procurar não cometer de novo, né?", concluiu Rodolffo.

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A ausência do cineasta Cacá Diegues no tradicional segmento In Memoriam do Oscar 2025 gerou indignação entre brasileiros e cinéfilos na noite deste domingo, 2.

O diretor, um dos grandes nomes do Cinema Novo e responsável por clássicos como Xica da Silva e Bye Bye Brasil, morreu em fevereiro aos 84 anos e estava na lista prévia divulgada pela Academia, mas acabou sendo ignorado na homenagem exibida durante a cerimônia.

Enquanto a premiação lembrou nomes como Gene Hackman, James Earl Jones, David Lynch e Shelley Duvall, a exclusão de Diegues provocou revolta nas redes sociais.

Adrien Brody conquistou o segundo Oscar da carreira por O Brutalista, drama de 3h30 que conta a história do personagem fictício László Tóth. Ao subir ao palco para receber o prêmio, o ator fez jus à duração do filme, com o maior discurso de agradecimento da noite - e um dos maiores da história da premiação.

Normalmente, a Academia sinaliza o fim do tempo padrão para os discursos por volta dos 45 segundos. É nesta marca que começamos a ouvir uma música de fundo que vai ficando gradualmente mais alta caso o premiado se recuse a parar de falar. Brody, no entanto, ignorou a trilha e continuou falando por mais de cinco minutos. "Eu já estou encerrando, por favor desligue a música", pediu. "Já fiz isso antes, obrigado. Não é a minha primeira vez, mas serei breve."

Durante os longos minutos, Brody agradeceu à família e refletiu sobre sua vida e sua carreira. A primeira vez que ele ganhou o Oscar de Melhor Ator foi em 2003, por O Pianista. Desde então, no entanto, praticamente desapareceu de Hollywood, atuando majoritariamente em projetos menores em que teve pouco destaque.

"A atuação é uma profissão muito frágil. Parece glamourosa, e em alguns momentos é, mas o que ganhei com o privilégio de voltar aqui é perspectiva. Não importa onde você esteja em sua carreira, não importa o que você tenha conquistado, tudo pode ir embora. E eu acredito que o que faz desta noite algo especial é o entendimento disso, e a gratidão que sinto por ainda fazer o trabalho que eu amo."