Letícia Colin: 'A complexidade de Amanda me atraiu e aterrorizou'

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Quem se acostumou a ver Letícia Colin como a glamourosa Marilyn de Cine Holliúdy, a série de Halder Gomes com Edmilson Filho, certamente não está preparado - e vai se surpreender - com a transformação dela em outra série, Onde Está Meu Coração. Letícia faz Amanda, uma dependente química. De casa, ela conversou com o Estadão.

A diretora Luísa Lima, os roteiristas George Moura e Sérgio Goldenberg, todo mundo fala maravilhas de você em Onde Está Meu Coração. Como foi fazer esse trabalho?

Foi muito forte. Desde que recebi o roteiro, senti que seria uma experiência importante, transformadora para mim. Enfrentamos um problema desses na minha família. Posso dizer que não é o problema de uma pessoa. A família adoece junto. O papel não caiu no meu colo, fiz por merecer, tive de fazer teste. A complexidade de Amanda me atraiu e aterrorizou. A fragilidade humana. Como as pessoas se tornam autodestrutivas. A Amanda exige muito de si mesma e, como médica, vive submetida ao estresse da profissão. Inicia-se na droga com o marido, quase como um jogo. E, de repente, ela está vivendo no inferno.

É um papel que exige mais psicologia ou fisicalidade?

As duas coisas. Conversei muito com a (diretora) Luísa (Lima) sobre a essência da personagem, e foi decisivo para mim. Não quisemos torná-la óbvia, mantendo uma zona sombria, misteriosa. Mas também houve a maquiagem, o figurino, que me ajudaram a criar a degradação dessa Amanda. Para dar a sensação de que eu estava encolhendo, sendo tragada por ela, o figurino ficou mais largo, eu nadava naquelas roupas maiores do que eu e que me engoliam. Era necessário manter o foco. Não julgávamos a Amanda. Era isso e eu dei o melhor de mim, vivendo essa derrocada física e moral, mas à espera de um renascimento.

Por mais exigente que tenha sido esse papel, imagino que a Marilyn não tenha sido necessariamente mais fácil. Foi?

Nem um pouco. Eles foram todos uns amores, o Halder, o Edimilson, mas já eram um grupo. Todo mundo se conhecia, eu era a estranha chegando. E não foi só isso. Acho que fazer a mocinha é muito difícil. Não se cria uma mocinha de qualquer jeito, impunemente. É que nem o herói, e a Marilyn tinha essa coisa de ser sexy. Era importante não ultrapassar um limite, para não cair na vulgaridade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A influenciadora Camila Loures teve seu voo para Tel Aviv, em Israel, cancelado após um míssil atingir uma localidade próxima ao aeroporto, nesta segunda-feira, 5. Nas redes sociais, ela deu mais detalhes do ocorrido.

Camila explicou que a viagem seria junto de uma caravana, que adiou o compromisso após o incidente: "Hoje era minha viagem para Israel, eu já estou aqui no aeroporto, [estava] tudo pronto, tudo certo. Mas hoje de manhã, caiu um míssil perto do aeroporto de Isreal e o voo foi cancelado."

"Na verdade nosso voo é do Brasil para Madrid e de Madrid para Tel Aviv. O que foi cancelado foi o de Madrid para Tel Aviv. Até [termos] mais informações, não podemos ir daqui para Madrid. Os dois trechos tem que estar liberados para nós sairmos do Brasil", disse também.

Entretanto, mais tarde, ela confirmou que teria ido até Madrid, mas que o voo para Tel Aviv foi cancelado novamente. A influenciadora finalizou, sobre a viagem: "A gente está aguardando por mais informações do que vai acontecer. Mas vai acontecer."

Fabiana Justus usou as redes sociais na noite deste domingo, 4, para contar que recebeu uma resposta de seu doador de medula. Em vídeo publicado no Instagram, a empresária e influenciadora digital relatou a emoção de, pela primeira vez, ter algum contato com a pessoa que ajudou a salvar sua vida durante o tratamento contra a leucemia.

Ao completar um ano do transplante, pacientes têm o direito de enviar uma carta anônima com até seis linhas para o doador. Fabiana contou que, depois de enviar a mensagem, passou a checar frequentemente se havia alguma resposta. Na última sexta-feira, 2, durante um jantar em família, foi questionada sobre isso e, ao verificar novamente, encontrou a tão esperada carta.

"Uma das coisas mais especiais da minha vida", descreveu ela. "Comecei a chorar. (...) Foi muito mágico. Li a carta, e ela não podia ser mais perfeita. É uma emoção muito grande, surreal... porque sou profundamente conectada com uma pessoa que não conheço e ainda não posso conhecer."

A influenciadora ainda não tem muitas informações sobre seu doador - sabe apenas que é um homem de 25 anos que vive nos Estados Unidos. Eles só poderão trocar contatos após um ano e meio do transplante, e Fabiana já está ansiosa por esse momento. "Aí sim vamos poder nos conhecer. Pela carta, acho que ele vai querer também, mas só vou saber quando chegar esse momento", afirmou.

Ela explicou que não pretende divulgar o conteúdo completo da carta, por enquanto. "Quero preservar a intimidade dele. Depois que eu conhecer, ele vai acabar sabendo que eu divido as coisas aqui com vocês, e aí vou pedir permissão para dividir um pouquinho com vocês de tudo isso."

Fabiana ainda reforçou a importância do gesto do doador e refletiu: "Porque Deus colocou esse ser humano, esse anjo, na minha vida, e de alguma forma nossos caminhos se cruzaram e a gente deu match na compatibilidade. Meus médicos falam que é basicamente um gêmeo meu que eu não conheço. É uma sensação muito indescritível."

Juliette Freire relatou uma crise de ansiedade durante o show de Lady Gaga em Copacabana, na zona sul do Rio, que ocorreu neste sábado, 3. A campeã do BBB 21 falou que não é a primeira vez que lida com a situação, em suas redes sociais: "Eu tive um episódio de ansiedade. Eu já tive antes do BBB, depois do BBB eu [também] tive algumas vezes."

"Normalmente fico sufocada, vai faltando ar e, quando eu entendi que estava tendo isso ontem (sábado), comecei a ficar mais desesperada porque estava em público. Não tinha para onde eu sair, fui para uma parede, estava chorando e tentando me acalmar e tal, respirar, em um lugar mais distante", completou.

A influenciadora também falou sobre o desconforto de ter sido filmada em um momento vulnerável: "Uma moça filmou. Eu disse: 'Moça, por favor, estou passando mal, não poste isso'. Ela apagou. Depois, a galera do evento estava comigo, eu estava me acalmando, aí a moça me filmou de longe. No próprio evento eu já fiquei boa, fui aproveitar."

"Isso é uma coisa que eu tenho há muito tempo, e eu já levo para a terapia há muito tempo. Não é constante, mas acontece", finalizou.