Vencedora do Brit Awards, Dua Lipa pede salário maior para trabalhadores da saúde

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A cantora britânica Dua Lipa pediu um aumento "justo" de salário para os profissionais de saúde do Reino Unido, durante a cerimônia do Brit Awards, na terça-feira, 11, quando se tornou uma dupla vencedora. Uma audiência de 4 mil pessoas testemunhou o brilho da cerimônia do mais importante prêmio da música da Grã-Bretanha, na O2 Arena, como parte de um teste de retorno aos eventos de massa na era do coronavírus. Entre eles, estavam 2.500 profissionais de saúde e seus convidados, que receberam ingressos em reconhecimento aos esforços durante a pandemia.

Lipa, que levou para casa o prêmio de artista solo feminina britânica e o do álbum do ano, destacou as palavras da enfermeira e acadêmica Elizabeth Anionwu ao dizer que havia uma "enorme disparidade entre gratidão e respeito" para aqueles que estão na linha de frente da saúde. "O que devemos fazer é dar uma salva de palmas massiva e passar ao (primeiro-ministro britânico) Boris (Johnson) uma mensagem de que todos apoiamos um aumento justo de salário para nossa linha de frente", disse ela.

Em seus discursos de aceitação, a cantora também prestou homenagem a Anionwu, que faz campanha contra a injustiça racial por décadas, assim como Folajimi Olubunmi-Adewole e Joaquin Garcia, que saltaram no Rio Tâmisa, perto da Ponte de Londres, para tentar salvar um mulher no mês passado. Olubunmi-Adewole, de 20 anos, não sobreviveu à tentativa de resgate.

Já Taylor Swift disse que foi uma "honra incrível" receber o título de ícone global, que já havia sido concedido a estrelas como Elton John e David Bowie. "Estou muito orgulhosa de fazer parte desta comunidade musical, especialmente em um ano em que precisávamos tanto da música", disse Swift. "E o que precisávamos ainda mais era da ajuda e apoio do NHS (sistema de saúde britânico) e dos principais trabalhadores que estão aqui para nós esta noite."

Little Mix se tornou a primeira banda feminina a ganhar o título de melhor grupo britânico e chamou a atenção para o "sexismo e a falta de diversidade" na indústria musical.

Harry Styles levou o prêmio de melhor single britânico por sua canção Watermelon Sugar, enquanto J Hus foi escolhido como o melhor artista solo britânico masculino.

As cantoras e compositoras Arlo Parks e Griff levaram para casa os prêmios de artista revelação e estrela em ascensão, respectivamente. A ex-primeira-dama dos EUA Michelle Obama enviou uma mensagem de vídeo ao apresentar ao The Weeknd o prêmio internacional de artista solo masculino.

Billie Eilish foi eleita a melhor artista solo internacional feminina, enquanto Haim foi escolhido como o melhor grupo internacional.

Foi o maior público para um evento de música ao vivo no Reino Unido desde março de 2020, quando as restrições à pandemia foram introduzidas pela primeira vez. Fonte: Associated Press.

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Heleninha Roitman, empoderamento feminino, aborto e carnaval: no Roda Viva desta segunda-feira, 5, Paolla Oliveira reviveu temas que permeiam sua carreira durante a entrevista.

"Quando a gente fala sobre as questões femininas, tem sempre um entorno que leva a gente a se aprisionar. Parte tudo do mesmo lugar: ter o corpo que a gente quer, se sentir bonita da maneira que a gente é, escolher ter filhos. Escolher fazer um aborto", explicou a atriz.

"Acho que isso é uma escolha da mulher, e eu sou a favor. É uma decisão da mulher, tem que ser. Acho um grande retrocesso a gente não pensar nisso como uma possibilidade."

A intérprete de Heleninha em Vale Tudo, personagem cuja trama gira em torno do alcoolismo, explicou algumas das motivações do trabalho: "A Heleninha, a gente tem ela quase que como um estereótipo. A mulher da crise, a mulher do escândalo, a bêbada. Para mim, ela é mais. Penso que ela é uma mulher com tantas camadas, desafios, conflitos."

"A novela é super atual [...] Procurei muito sobre as mudanças do alcoolismo de lá para cá, então eu vejo que [o Brasil] mudou bastante, mas que os estigmas continuam", disse, sobre o remake de Vale Tudo.

Paolla também abordou temas relacionados ao empoderamento da mulher, como as críticas ao seu corpo e a visão da beleza.

"De longe, não sou a única mulher a levar isso, mas eu me via nessa roupa. Nessa roupa que não cabia, nessa forma pequena. Precisei arrumar um lugar de libertação."

Questionada sobre sua decisão pessoal de não ter filhos, argumentou: "Eu não tenho mais vergonha de dizer [que não quero ter filhos]. A maternidade é uma coisa tão linda, grandiosa, especial. Tem que ser uma decisão, uma escolha."

Ela, que saiu do posto de rainha de bateria da para voltar às telas da Globo, ponderou sobre o carnaval ser uma celebração cultural e histórica. "Tenho o carnaval nesse lugar muito especial [...] O carnaval virou esse lugar de libertação do corpo."

Ela ainda palpitou sobre quem deveria substituí-la no posto. "Eu acho que deveria ser uma pessoa da comunidade [...] Muito do prestígio que eu tive lá foi por conta de eu estar perto da comunidade. Seria bacana", opinou também.

A entrevista de Paolla para o Roda Viva foi realizada por Carolina Morand, Paola Deodoro, Chico Barney, Marcia Disitzer e Nilson Xavier. A apresentação é de Vera Magalhães.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais.

Miguel Falabella, de 68 anos, recebeu alta hospitalar após passar por uma cirurgia de uma hérnia de disco na última sexta-feira, 2. O ator já está em casa, onde iniciou o processo de recuperação com sessões de fisioterapia.

"Estou em casa, estou bem, caminhando devagarinho. Queria agradecer ao Dr. Davi por ter feito a cirurgia, porque me devolveu o sorriso ao rosto", disse ele em vídeo publicado nas redes sociais. Segundo o ator, o processo de recuperação envolve repouso e acompanhamento fisioterapêutico, já iniciados.

O artista havia comunicado na quinta-feira, 1º, que precisaria se afastar das apresentações do espetáculo Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum, em cartaz em São Paulo, por conta das fortes dores causadas pela hérnia de disco. Durante sua ausência, o ator Edgar Bustamante assumiu o papel nas sessões, que seguiram até o domingo, 4.

Nas redes sociais, Falabella também agradeceu ao carinho do público e ao apoio recebido nos últimos dias. "Recebi muitas mensagens de gente que teve essa dor e sabe o que é. Obrigado pelas boas vibrações, pois tenho certeza que ajudaram muito."

Sargento Rock, filme inspirado no personagem clássico da DC Comics, foi cancelado pelo estúdio após meses de desenvolvimento. O longa seria dirigido por Luca Guadagnino (Queer) e protagonizado por Colin Farrell. O roteiro estava sendo escrito por Justin Kuritzkes, que trabalhou com o diretor italiano em produções recentes, como Queer e Rivais.

De acordo com o The Wrap, a causa do cancelamento é um mistério, mas o portal descartou qualquer motivo financeiro. Estima-se que a produção, que acompanha um soldado da Segunda Guerra Mundial, custaria menos de US$ 70 milhões, metade do orçamento normalmente disponível para adaptações de quadrinhos.

Mesmo sem Sargento Rock, o calendário de Guadagnino para os próximos anos segue lotado. O diretor comandará uma nova adaptação de Psicopata Americano, livro de Bret Easton Ellis que foi transformado em filme em 2000. Além disso, ele ainda dirige After the Hunt, já em pós-produção, Camere Separate, estrelado por Léa Seydoux (Duna: Parte 2) e Josh O'Connor (Rivais), e uma sequência de Me Chame Pelo Seu Nome, lançado em 2017.

DURÃO

Sargento Rock foi apresentado nos quadrinhos da DC Comics em 1959 e fez sua estreia na edição nº 81 da revista Our Army at War. O personagem é um soldado durão que lutou durante a Segunda Guerra, liderando a Companhia Moleza.

Uma versão de Rock foi apresentada na série animada Comando das Criaturas, escrita por James Gunn, copresidente do DC Studios, e lançada na Max em 2024. O personagem foi dublado por Maury Sterling.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.