Ministério da Saúde espera receber 30 freezers para armazenar vacinas da Pfizer

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O governo Jair Bolsonaro espera receber um carregamento com 30 freezers para armazenamento das vacinas da Pfizer nos próximos dias. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que os equipamentos têm capacidade para armazenamento a -80ºC e serão distribuídos um para cada unidade da federação, com exceção de São Paulo, Rio e Minas Gerais, que, por serem mais populosos, receberão duas unidades.

Nesta sexta-feira, 14, o governo brasileiro concluiu a assinatura do contrato que prevê a entrega de 100 milhões de doses adicionais da vacina Pfizer. Um primeiro contrato com outras 100 milhões já está em vigor e o País recebeu os primeiros lotes da vacina com cerca de 1,6 milhão de doses.

Além disso, de acordo com o secretário, foram abertas negociações com o laboratório chinês Sinopharm para adquirir mais 20 milhões de vacinas. A vacina já teve aprovação para uso emergencial e é uma das que entregam o Covax Facility, consórcio internacional de vacinas administrado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo Cruz, o novo contrato com a Pfizer prevê a entrega das novas doses de outubro a dezembro, mas o laboratório sinalizou que poderá antecipar a entrega de 30 milhões deste novo carregamento em setembro.

Nos novos freezers, é possível armazenar a vacina por até 6 meses. Além disso, o governo brasileiro espera uma resposta da FDA, a agência de vigilância americana, a um pedido feito pela Pfizer de autorização para o uso das vacinas do laboratório até 30 dias após o descongelamento. Atualmente a vacina pode ficar até duas semanas em freezers com -15 a -25 graus celsius e até cinco dias descongelada.

"A Pfizer já avançou nos estudos e identificou que a vacina é estável por até 30 dias após descongelamento e protocolou pedido para o FDA se manifestar sobre essa possibilidade. Com 30 dias será bem fácil (a logística de distribuição no Brasil)", completou Cruz.

O secretário disse que vem conversando com todos os laboratórios para antecipar, se for possível, a entrega de vacinas já contratadas. Uma das apostas também é a troca de vacinas com países que já têm estoque o suficiente - principalmente os Estados Unidos - e que têm entregas previstas agora. A ideia é convencer esses países a entregarem as doses para o Brasil e receberem as que o País tem contratada para o futuro.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a indicar em maio que o Brasil pode estar entre os países que irão receber doses da vacina contra covid-19 que será compartilhada pelos americanos. Os EUA anunciaram que irão destinar 60 milhões de doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca a outras nações. Até agora, porém, não foi feito nenhum compromisso nesse sentido.

Coronavac

De acordo com o secretário, o governo já conseguiu "zerar" a falta de doses para a aplicação da segunda dose da vacina Coronavac nos Estados. "Pedimos um levantamento para todos os Estados e municípios e o déficit era de dois milhões de doses. Mandamos quatro milhões. A orientação do ministério é que, quando for dada uma D1 (primeira dose), se guarde a vacina para a D2 (segunda dose) nos casos da Coronavac e da Astrazeneca, por segurança", completou.

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Anitta foi homenageada na noite da última quinta-feira, 25, com o Prêmio Vanguard durante o Billboard Latin Women In Music 2025. A entrega simbólica do troféu foi feita por Shakira, que participou virtualmente do evento.

A colombiana abriu o discurso dizendo estar feliz por poder entregar o prêmio "a uma grande artista, mas também a uma grande amiga", que é muito especial para ela. Em seguida, comparou o talento da carioca a uma obra criativa: "Dizem que o mundo nada mais é do que uma tela em branco para a criação. E se tem alguém que sabe desenhar a vida com suas ideias e com essa alegria contagiante, essa pessoa é a Anitta".

Shakira foi além do reconhecimento musical e destacou o papel de Anitta na valorização do funk no cenário internacional. "Ela levou o som do funk aos mais altos padrões da indústria e hoje é a rainha do funk brasileiro", afirmou.

Na cerimônia, Anitta também se apresentou com a música Larissa, que faz parte do documentário Larissa, O Outro Lado de Anitta, lançado recentemente na Netflix. Em seu discurso, ela agradeceu o reconhecimento e destacou a importância do papel das mulheres na música.

"A Shakira sempre foi uma inspiração pra mim, uma mulher incrível", disse. "Devemos usar isso [a visibilidade] não apenas para ganhar dinheiro, ser famosas ou competir com os egos umas das outras, mas para transformar a sociedade de alguma forma. Com tantos milhões de pessoas nos acompanhando, temos o poder e a responsabilidade de provocar mudanças culturais", refletiu a artista, por fim.

Em celebração que reunirá nomes marcantes da televisão brasileira, a TV Globo apresenta nesta segunda o Show 60 Anos - um pacote que inclui música, jornalismo e esporte. A exibição ocorre logo após o capítulo de Vale Tudo.

O evento mistura apresentações musicais com cenas de dramaturgia, gravadas nos Estúdios Globo. A proposta é trazer ao público uma viagem por personagens e histórias que marcaram a vida do canal.

Entre os artistas confirmados estão Roberto Carlos, Gilberto Gil, Sandy & Junior, Ivete Sangalo, Chitãozinho & Xororó, Angélica, Xuxa, Fafá de Belém, Lulu Santos, Daniel, Péricles e Zeca Pagodinho. Eles dividem o palco com outros nomes em colaborações especiais, interpretando canções que ficaram na memória afetiva dos brasileiros.

Também participam da festa IZA, Ana Castela, Simone Mendes, Maiara & Maraisa, Zezé Di Camargo & Luciano, Joelma, João Gomes, Lauana Prado, MC Cabelinho, Negra Li, Rosana, As Frenéticas, Alexandre Pires, Roupa Nova e Paulinho da Viola, entre outros.

O programa inclui a participação de jornalistas, atletas e atores em números especiais. A cenografia foi criada em parceria com o britânico Nathan Paul Taylor. Serão mais de 2 mil m² de cenário, com 550 m² de painéis de LED e 14 câmeras de cinema. O Show 60 anos tem direção artística de Antonia Prado e direção de gênero de Monica Almeida. A direção-geral também conta com Dennis Carvalho, João Monteiro, Henrique Sauer, Gian Carlos Bellotti, Renan de Andrade e Marcelo Amiky.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, outro filme com envolvimento de brasileiros fará sua estreia mundial na 78ª edição do Festival de Cannes, em maio: 'O Riso e a Faca', fruto de uma parceria entre Portugal, Brasil, Romênia e França, foi selecionado para integrar a mostra Un Certain Regard, um dos destaques da programação do evento.

Dirigido pelo português Pedro Pinho, o longa-metragem tem mais de 31 nomes brasileiros na equipe, como a produtora Tatiana Leite (que comanda a Bubbles Project) e o diretor de fotografia Ivo Lopes Araújo. O título do longa faz referência à música homônima do músico baiano Tom Zé.

Gravada na Guiné-Bissau e no deserto da Mauritânia, a trama conta a história de Sérgio, um engenheiro ambiental português que viaja para uma metrópole africana onde tocará um projeto rodoviário entre o deserto e a selva. Por lá, ele desenvolverá um relacionamento íntimo com dois moradores da cidade, Diára e Gui. O ator brasileiro Jonathan Guilherme, ex-atleta de vôlei, interpreta Gui. Ele divide a cena com o português Sérgio Coragem e a cabo-verdiana Cleo Diára.

PALMA DE OURO

Já o diretor Kleber Mendonça Filho disputará a Palma de Ouro, principal prêmio do evento, com O Agente Secreto. O filme, um thriller ambientado no Brasil de 1977, traz Wagner Moura no papel de um especialista em tecnologia que, durante a ditadura militar, foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.