Brasil registra 2.189 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

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O Brasil registrou 2.189 novas mortes pela covid-19 nesta sexta-feira, 14. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, mostrou tendência de queda pelo 20º dia seguido e ficou em 1.913, o menor patamar desde 15 de março, quando marcou 1.855. Já a média móvel de casos está no maior patamar desde 21 de abril: 61.993.

Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia.

Nesta sexta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 84.486. No total, o Brasil tem 432.785 mortos e 15.521.313 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 14.028.355 pessoas estão recuperadas.

O Estado de São Paulo registrou nesta terça-feira um número alto de mortes por coronavírus, totalizando 559. Outros X Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Rio de Janeiro (344), Minas Gerais (252), Paraná (145), Bahia (115) e Rio Grande do Sul (108).

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 73.851 novos casos e mais 2.211 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 15.519.525 pessoas infectadas e 432.628 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

"Acho que o que fez [Marco Aurélio crescer] foi a banana que me persegue até hoje", declarou o ator e entrevista ao programa Expedição Rio, da Globo, ao explicar que o personagem inicialmente tinha uma importância menor. "Na verdade, ele era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto e, para a grande surpresa, quando eu saía na rua, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo."

O ator conta que, para ele, o carinho do público pelo personagem é símbolo da indignação que ele acabava sintetizando com sua postura debochada. "Essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana para um processo político totalmente corrupto", argumenta.

Recentemente, Faria se encontrou com Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. "Eu, em um dia de apresentação de arte na escola assistindo os filhos, e Reginaldo Faria assistindo os netos. Vida, tempo e suas sincronicidades", escreveu Nero em publicação no Instagram.

A nova versão de Vale Tudo foi adaptada por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O elenco conta com Taís Araújo, Bella Campos, Paolla Oliveira e Debora Bloch, entre outros.

O músico, compositor e produtor Mauro Motta morreu no sábado, 26, aos 77 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, por meio das redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.

O Now United está de volta aos palcos. Após um período de hiato, o grupo pop formado em 2017 anunciou uma nova turnê mundial, com passagem confirmada no Brasil. O retorno também contará com novos integrantes, que serão revelados nas próximas semanas.

Além do Brasil, a turnê já tem passagens confirmadas por Portugal, Hong Kong e Arábia Saudita. Outros destinos ainda serão anunciados. Até o momento, o grupo não divulgou datas nem locais específicos dos shows.

"Estamos de volta e temos algo gigante para anunciar. Vocês esperaram, vocês pediram e agora finalmente está acontecendo. O Now United vai sair em turnê!", anunciaram Sina Deinert (Alemanha), Savannah Clarke (Austrália), Shivani Paliwal (Índia), Nour Ardakani (Líbano) e Desirée Silva (Brasil). "E adivinhem? Nós não somos as únicas. Mais membros se juntarão a nós em breve."

Ao longo dos anos, o Now United reuniu integrantes de 18 países diferentes. Desirée Silva é a nova brasileira do grupo, após a saída de Any Gabrielly, que ficou conhecida por dar voz à personagem Moana no Brasil. A cantora deixou o grupo no fim de 2022 para se dedicar à carreira solo, seguindo o mesmo caminho de outros ex-integrantes, como Noah Urrea e Josh Beauchamp.

A nova fase do Now United será marcada por anúncios semanais nas redes sociais da banda, que promete manter os fãs atualizados enquanto a turnê é detalhada.