Jazzmin's, rara big band formada só por mulheres, lança seu primeiro álbum

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A discussão da superfície é legítima. Jazzmin's, talvez a única big band só de mulheres no País, chega para chamar as atenções com relação à inserção ainda tão desequilibrada dos talentos femininos no ambiente instrumental. Por razões que não se bastam a uma única explicação, o Brasil se tornou um lugar de mulheres no canto e homens nos instrumentos. A relação de recebimento de direitos autorais, para ficarmos em um exemplo, comprova a disparidade: 96% das arrecadações no País seguem para os homens, enquanto 4% vão para as mulheres. E, nas orquestras, elas correspondem a não mais do que 25% do total dos corpos artísticos. A história oficial do jazz deixa visível a bravura de poucas musicistas em um universo no qual os homens aparecem com larga vantagem na condição de criaturas contempladas pelo dom da criação.

Ainda assim, seria pouco reduzir a Jazzmin's a um estandarte. Sua formação cheia, com 17 mulheres ao todo, tem como diretor artístico um homem, o compositor e arranjador Rodrigo Morte. Mas um homem em posição de liderança em um grupo de afirmação? A pianista Lis de Carvalho, que concebeu o projeto com a saxofonista Paula Valente, diz que elas precisam dar um passo por vez. "Rodrigo foi um parceiro importante desde o início do projeto, escreveu nosso primeiro arranjo. Queríamos acontecer como instrumentistas nesse primeiro momento, é muita estrada para caminhar." E, talvez, exista uma outra informação aqui. Ao contrário dos homens, que talvez não chamariam mulheres para posições de destaque, elas, as instrumentistas, não buscam seus lugares pelo exclusivismo de gênero. Homens e mulheres, em equilíbrio, podem criar uma música mais interessante. Algo que pode fazer pensar o que seria se entre Bix Beiderbecke e Wynton Marsalis, com todos os Bird, Miles e Dizzy no meio, quanto haveria de deslumbramento se mais mulheres tivessem firmado seus lugares?

Ao final, a música, esse ser em tese sem sexo, se firma sobre qualquer discussão. E a música feita pela Jazzmin's é um assunto que não pode desaparecer na superfície. Lis, antes de ter o grupo formado, tinha como norte as sonoridades das orquestras pensadas por duas cabeças semelhantes, Gil Evans e Maria Schneider. Gil concentrado entre o final dos anos 1950 e a década de 60 (embora sua virada para o fusion nos 70 não seja desprezível) e Maria, dos anos 90 em diante, são as fontes que serão perseguidas pelo grupo e que irão definir a formação dessa big band, sem muitas semelhanças com as orquestras do jazz dos anos 30 que levavam esse nome.

Ao contrário das bandas originais sempre tão masculinas do império de Benny Goodman, o "rei do swing", que teve como mérito equilibrar o jazz entre o coletivo do estilo de New Orleans dos anos de 1910 e o individualismo dos solos surgidos no estilo Chicago dos anos 20, o som da Jazzmin's se alinha a um instrumental de menor estridências e mais suavidade. Ou, como conta Lis, em vez de apostar nos metais, ouvir mais as madeiras. "Trabalhamos para 'amadeirar' o som, usando clarinete e clarone no lugar dos trompetes, além da trompa, que fica muito interessante. Talvez tenha também a ver com a alma feminina."

Depois de testar a formação e o repertório em vários shows desde 2017, um álbum começou a se tornar o caminho mais natural. Não foi fácil, mas ele ficou pronto às vésperas de o mundo entrar em isolamento por causa da pandemia, e sai agora com o nome de Quando Eu Te Vejo, nome também da composição de Rodrigo Morte, com toda a proposta de Lis e Paula soando redonda a ponto de se tornar uma marca. A base do Jazzmin's vem do Grupo Kali, uma formação de banda só de mulheres já pioneira no fusion dos anos 80. Era outra proposta, com mais pressão nos solos da guitarrista Renata Montanari e no peso da então baterista Vera Figueiredo, um dos maiores nomes no instrumento do País que não faz parte da Jazzmin's, ao lado da pianista Lis e da baixista Gê Cortes.

Agora, Pat Metheny ainda é um dos filtros, como se ouve no solo de Renata em Quando Eu Te Vejo, mas não só. 7X1 é um tema arrebatador de Gê, assim como o às vezes samba Passarinho Impertinente, do baterista Nenê; a versão de Doralice, de Caymmi, com arranjo de Tiago Costa; e Esperança, um tema de Lis com arranjo de Rodrigo. As outras mulheres que constroem a sonoridade nos dez temas do álbum precisam ser listadas: Marta Ozzetti (flautas), Lais Francischinelli, (clarinete), Fabrícia Medeiros (clarinete, clarone), Bia Pacheco, Mayara Almeida e Tais Cavalcanti (saxofones), Isabelle Menegasse (trompa), Grazi Pizani e Estefane Santos (trompetes), Cindy Borgani e Sheila Batista (trombones), Carol Oliveira (vibrafone/percussão) e Priscila Brigante (bateria).

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Com as indicações históricas para Ainda Estou Aqui no Oscar, que acontece o próximo domingo, 2, o carnaval dos brasileiros será um pouco diferente este ano. E a premiação será exibida, também, em um dos destinos mais populares da festa: Salvador -- mais especificamente, no Pelourinho, no centro histórico da cidade.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 24, pelo governador Jerônimo Rodrigues durante um podcast sobre as ações do estado no feriado. Além da transmissão do Oscar, haverá um show surpresa.

"Vamos transmitir ao vivo à noite. Um telão será instalado. Aguardem, pois em breve divulgaremos mais detalhes. É uma surpresa", disse.

O anúncio também foi compartilhado pela Secretaria de Cultura da Bahia nas redes sociais.

"Hollywood, não! Pelourinho! A festa e a torcida pelo cinema brasileiro se encontrarão em uma celebração única durante o nosso Carnaval do Pelô! Vamos torcer juntos pelo Brasil, pela atriz Fernanda Torres e vibrar nessa noite mágica em que o cinema e o carnaval da Bahia se unem rumo à vitória", diz a publicação.

Ainda Estou Aqui concorre nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva no longa, está na disputa pelo troféu de Melhor Atriz.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Uma conversa entre Diogo, Vilma e Aline levantou questões sobre a relação do ator e da mãe com Vinícius. O diálogo ocorreu nesta terça-feira, 25, no BBB, e teve como ponto central a forma como Vinícius interage com Diogo e Vilma.

Diogo afirmou que sente falta de empatia por parte de Vinícius. Segundo ele, mesmo quando tenta puxar algum assunto, não percebe reciprocidade. "Tem um movimento com ele, às vezes puxar algum assunto e tal, mas eu não vejo isso comigo. Isso é não ter empatia comigo", explicou.

Vilma concordou com Diogo e destacou uma percepção semelhante. "Se nós estamos na roda, ele pula nós dois, ele não olha, não fala", relatou.

Aline discordou da interpretação do termo empatia, defendendo que Vinícius não é obrigado a interagir, embora reconheça que ele responde quando abordado. "A pessoa não é obrigada a interagir com quem ela não está bem relacionada na casa", pontuou.

Diogo ainda acusou Vinícius de ter dito que Vilma era "insignificante" e que "não valia a pena ele chamar ela para uma conversa". Aline rebateu, dizendo conhecer o amigo: "Ele não falaria isso. Talvez tenha sido a sua compreensão", afirmou.

O ator John Lithgow confirmou que interpretará Alvo Dumbledore na nova série da saga Harry Potter, atualmente em desenvolvimento pela HBO. Aos 79 anos, ele é conhecido por trabalhos em The Crown, Dexter e, mais recentemente, no filme Conclave, que concorre ao Oscar 2025.

No início de fevereiro, o portal Deadline disse o experiente ator vencedor de 6 prêmios Emmy estaria em fase final de negociações para ser contratado. Agora, ele revelou ao ScreenRant que o papel foi oferecido em janeiro e que, após pensar bastante, resolveu aceitá-lo.

"É verdade, foi uma surpresa para mim. Eu recebi a ligação quando estava no Festival de Cinema de Sundance divulgando outro filme e não foi uma decisão fácil porque vai me definir pelo último capítulo da minha vida", disse o ator.

"Mas estou muito animado. Algumas pessoas incríveis estão virando sua atenção de volta a Harry Potter", completou.

Em seguida, o repórter perguntou se ele estava pronto para gravar a série por sete temporadas, e Lithgow afirmou que, justamente por isso, "foi uma decisão muito difícil". "Terei cerca de 87 anos na festa de encerramento, mas eu disse sim", completou.

A produção da série de Harry Potter vai começar entre junho e agosto. Francesca Gardiner está confirmada como roteirista-chefe, enquanto Mark Mylod irá dirigir múltiplos episódios. Ambos são vencedores do Emmy pela aclamada Succession.

A série será uma "adaptação fiel" da obra de J.K. Rowling, e contará com um novo elenco para uma nova geração de fãs.