Promotoria denuncia PM que socou, chutou e pisou no pescoço de mulher negra em SP

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A Promotoria de Justiça Militar de São Paulo denunciou o policial militar João Paulo Servato por lesão corporal grave em razão das agressões à Elisabete Teixeira da Silva, comerciante de Parelheiros que tentou impedir abordagem truculenta do soldado e de seu colega, o cabo Ricardo de Moraes Lopes, a dois homens que estavam em frente ao estabelecimento. A denúncia indica que Servato deu três socos no tórax de Elisabete, chutou sua perna e pisou em seu pescoço. As agressões foram registradas em vídeo.

O PM também foi acusado dos crimes de abuso de autoridade, falsidade ideológica e inobservância de regulamento. As duas últimas imputações também foram feitas ao cabo Ricardo de Moraes Lopes. Ele havia sido indicado por prevaricação, mas a promotora Giovana Ortolano Guerreiro defendeu o arquivamento de tal acusação por considerar que não havia 'elementos suficientes' para embasar a mesma.

Na denúncia de oito páginas apresentada à 4ª auditoria de Justiça Militar do Estado de São Paulo no último dia 9, Guerreiro narra que os PMs foram designados para atender uma ocorrência de suposto funcionamento irregular, com base na legislação vigente por conta da pandemia.

De acordo com a promotoria, ao chegarem ao local, os policiais se depararam com dois homens e, sem qualquer justificativa, passaram a agredi-los. Elisabete pediu para que as agressões cessassem, mas acabou sendo empurrada contra a grade de seu estabelecimento. Após novas agressões a um dos homens, a mulher tentou intervir novamente e foi então que Servato foi em sua direção.

"O miliciano desferiu 03 (três) socos no seu tórax e 01 (um) chute em sua perna, o que provocou uma forte dor. Ao verbalizar para o miliciano "você quebrou minha perna", respondeu o PM Servato "quebrou porra nenhuma". Na sequência, o PM Servato pegou a vítima Elisabete pelos cabelos e jogou-a na frente do carro de Alan. Já caída no solo, o PM Servato pisou no pescoço de Elisabete e assim permaneceu existente em seu estabelecimento comercial", registra a denúncia.

Os vídeos do ocorrido indicam que enquanto Servato mantinha seu pé sobre o pescoço de Elisabete, ela sequer oferecia resistência, pois não se movimentava no chão. No momento em que a mulher esboçou um movimento, o PM a segurou, colocou seus braços para trás e arrastou-a pelo chão na direção da viatura.

A denúncia indica que a atuação do PM causou 'constrangimento proibido por lei' e diminuiu a capacidade de resistência de Elisabete - que relatou ter desmaiado durante o episódio - submetendo a comerciante a situação vexatória. Além disso, ressaltou que o procedimento adotado pelos policiais se deu em total desacordo com o padrão.

Na delegacia, os policiais alegaram que teriam sido agredidos com barra de ferro, socos e chutes, versão registrada em boletins de ocorrência. No entanto, os PMs foram desmentidos após a oitiva de testemunhas e análise das imagens. "Assim, os denunciados inseriram e fizeram inserir declaração falsa e diversa da que devia ser escrita, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, atentando contra a administração e o serviço militar", ponderou a promotoria militar.

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O Fantástico exibiu neste domingo, 27, sua nova abertura, trazendo uma homenagem direta a um dos momentos mais emblemáticos da televisão brasileira: a imagem da mulher saindo da água, eternizada por Isadora Ribeiro nos anos 1980.

Gravada com recursos de estúdio virtual e efeitos visuais modernos, a nova vinheta propõe uma releitura da abertura clássica, misturando elementos futuristas e uma trilha sonora reorquestrada. A produção faz parte das comemorações pelos 60 anos da TV Globo.

Nesta nova versão, a atriz Isadora Cruz, atualmente no ar em Volta por Cima, novela das 7, assume o papel simbólico que remete à imagem imortalizada por Isadora Ribeiro. Além da cena na água, a abertura incorpora os quatro elementos da natureza - terra, ar, fogo e água - em coreografias que mesclam dunas, vulcões e movimentos aéreos.

O programa também mostrou os bastidores da gravação, realizada à noite em uma piscina nos Estúdios Globo. Carlos Esser, figurinista que participou da produção, explicou o desafio de atualizar a cena clássica para os dias atuais: "Um dos nossos desafios foi fazer uma leitura da Isadora Ribeiro em 1987 agora pra Isadora Cruz em 2025 de uma maneira que fosse nova. A vontade era que as pessoas olhassem e, quando ela saísse da água, já falassem: 'eu conheço isso, já vi isso'."

Segundo a Globo, a nova abertura mantém o simbolismo do renascimento e da força feminina, adaptando a estética para o público contemporâneo. A coreografia tem assinatura de Priscilla Mota, conhecida por trabalhos em eventos como o Carnaval do Rio, Copa do Mundo e Olimpíadas.

A causa da morte de Gene Hackman, que morreu junto da mulher, Betsy Arakawa, em fevereiro, foi oficialmente revelada como "jejum em nível prolongado" e problemas no coração. A informação foi divulgada pelo Escritório de Investigação Médica de Novo México para a Fox News, neste domingo, 27.

Também foi informada a data exata da morte, em 18 de fevereiro.

Ainda segundo a investigação, a autópsia mostrou sinais de hipertensão e aterosclerose, um acúmulo de placa nas artérias que dificulta o fluxo sanguíneo. Além disso, um exame toxicológico constatou um alto nível de acetona no organismo do ator, substância que indica um jejum prolongado, e alterações nos rins.

Gene possuía um marca-passo desde abril de 2019 e lidava com o alzheimer em estágio avançado.

Por fim, o escritório também confirmou que as causas da morte de Betsy e Gene foram diferentes, e que eles morreram em datas diferentes.

Betsy Arakawa, morreu cerca de uma semana antes do ator, por hantavírus. Os corpos do casal e de um cachorro da família foram encontrados em 26 de fevereiro com sinais de decomposição.

Entenda o caso

Gene Hackman, de 95 anos, Betsy Arakawa, de 63, e um cachorro da família foram encontrados sem vida na residência, localizada em Santa Fé, no Estado do Novo México, Estados Unidos.

De acordo com a porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé, Denise Avila, as autoridades responderam a um chamado para verificar a residência por volta das 13h45 do dia 26, horário local. No local, já encontraram o casal e o cachorro já sem vida. A ligação para a polícia foi feita por dois trabalhadores que faziam serviço de manutenção na casa com certa frequência, mas raramente viam Gene e Betsy.

Inicialmente, a polícia comunicou que não havia suspeita de crime, pois não encontrou sinais de violência de que alguém tenha forçado a entrada no local, mas informou que as circunstâncias da morte seriam investigadas. A filha do ator, Elizabeth Jean Hackman, disse ao TMZ que a família suspeitava de envenenamento por monóxido de carbono.

Foi constatado, posteriormente, que Betsy teria morrido por hantavírus e que a residência do casal teria uma infestação com roedores. Ela teria ligado para um gabinete médico em 11 de fevereiro, última data em que foi vista com vida.

O relatório afirmou que o corpo de Arakawa mostrava sinais claros de decomposição, e "mumificação nas mãos e nos pés". O corpo de Hackman também demonstrava sinais parecidos.

Vera Fischer falou sobre sua vida pessoal, sexualidade e carreira neste domingo, 27, durante o novo quadro do Fantástico, Pode Perguntar. O Pode Perguntar é o novo quadro de entrevistas do programa que celebra o mês de Conscientização do Autismo. Nele, profissionais com autismo entrevistam celebridades.

"Nunca me fez bem o endeusamento. Depois descobri que eu era chamada de 'deusa' por causa da novela [Mandala], da [personagem] Jocasta. Mas, para mim, tudo isso era um pouco excessivo", disse, sobre ter sido um dos ícones da televisão brasileira.

A atriz relembrou seu casamento com Felipe Camargo, colega de profissão com quem trabalhou em Mandala: "Trabalhei com tantos atores e nunca tinha me apaixonado antes. Mas ali estávamos vivendo uma tragédia grega. Não sei se dentro de mim existe a louca que se apaixona por que não pode. Mas fui pra vida real viver essa história."

"A gente teve muitas brigas por ciúme, incompreensão e também imaturidade. Mas foi um casamento bacana enquanto durou", completou.

Vera, abriu o coração sobre a carreira, na época da Boca do Lixo: "Tinha ali um escracho, umas risadas, uma coisa meio infantil, transgressora, porque estávamos em uma época no Brasil de uma ditadura ferrenha. Queríamos fazer uma coisa mais leve e ao mesmo tempo transgredir."

A atriz também falou abertamente sobre prazer sexual: "Estou com 73 anos. Faço sexo comigo mesma. Já ouviu falar em masturbação? É uma terapia maravilhosa, em que você não precisa estar nem aí para o outro. Gosto de saber de mim, de gostar de mim."

Quando perguntada sobre o maior ato de gentileza que já recebeu, ela disse: "É difícil responder isso, porque tem atos de gentileza muito preciosos. Mas vem dos meus dois filhos. A minha filha, que tem 42 anos agora, na época em que eu me drogava, ficou muito mal e muito preocupada."

"Ela armou um esquema de me mandar para a Argentina, em um lugar onde as pessoas daqui não pudessem interferir. Fui muito bem tratada lá, foi o lugar que mais aproveitei."

"Meu filho fez um bilhete quando ainda estava na escola, no primário. Ele disse assim: 'Mamãe, fique sempre linda, nunca fique na chuva para se molhar, fique sempre trabalhando e fique sempre bonita de coração'. Tenho isso emoldurado do lado da minha cama", finalizou.