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Quatro brasileiros estão entre os vencedores da 16ª edição do festival Anim!Arte

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Quatro animações brasileiras foram premiadas na 16ª edição do Festival Anim!Arte. Òpárá de Òsún: Quando Tudo Nasce, de Pâmela Pelegrino; Maria Quitéria Honra e Glória, de Antonio Jesus da Silva; Modais, de Nícolas de Sousa, e Baiacu, de Luiza Ishikawa, destacaram-se tanto na votação do júri oficial quanto na popular. A cerimônia de premiação ocorreu no último domingo, 13, e foi embalada pela música do grupo Sambalangandã. A mostra de curtas segue até dia 25 de junho na plataforma Kinow.

Entre os vencedores está o curta-metragem paulistano Baiacu. Dirigido e roteirizado por Luiza Ishikawa, foi considerado a melhor animação na categoria Estudantes Brasileiros Maxi Modais, pelo júri popular. Em pouco mais de 120 segundos, o filme conta a história da chegada de um novo peixe a um aquário que já tem outros três moradores. Os animais representam, na verdade, seres humanos, e, por meio deles, o curta trata sobre exclusão social.

"A mensagem que queríamos passar é a de que você não precisa ter as mesmas atitudes que te fizeram mal, é possível quebrar o ciclo", afirma a estudante de animação de 19 anos, ao Estadão. Para produzir Baiacu, ela contou com a ajuda de mais seis colegas: Grazi Rosmaninho, Heloisa Pinheiro, Henrique Takashi, João Pedro Lins, Lally Kaguimoto e Felipe Furquim.

Baiacu foi produzido em 2020. Por conta da pandemia, o grupo precisou trabalhar de forma remota, cada um de sua casa. "Foi um pouco difícil", confessa Luiza. Para que tudo desse certo, eles precisaram ser criativos e pensar fora da caixa, por isso, decidiram mesclar um cenário 3D a personagens 2D.

A vitória foi uma grande surpresa para os estudantes. "É muito especial saber que as pessoas viram o curta e acreditaram na história", comemora a estudante de animação. Além do prêmio recebido no Anim!Arte, Baiacu também foi selecionado para o University of East London Awards (UELAA).

Na mesma categoria de Luiza, só que pelo júri oficial, o premiado foi Nícolas de Sousa, com o curta-metragem Modais. O videógrafo e estudante de audiovisual potiguar conta que o projeto surgiu de uma brincadeira: "eu postei um vídeo no Instagram, brincando com latinhas de cerveja". O cantor Silvio Filgueira viu o vídeo e pediu a Sousa que desenvolvesse um videoclipe para sua música Modais.

A animação pareceu, na visão do estudante, a única opção viável para dar vida à canção, devido às limitações da pandemia. Entre junho e outubro de 2020, o quarto de Sousa tornou-se, ao mesmo tempo, ateliê e estúdio de gravação. Com apenas um celular, ele gravou imagens que "mostram como a arte tem o poder de nos fazer viajar."

Assim como Luiza, Sousa recebeu o prêmio com grande surpresa. "Eu jamais imaginei receber esse reconhecimento, só a seleção estava de bom tamanho. Foi felicidade dobrada", conta.

Na categoria Filme Ambiental, o curta-metragem vencedor, pelo júri de especialistas, foi o baiano Òpárá de Òsún: Quando Tudo Nasce, dirigido pela carioca Pâmela Pelegrino. O curta, que também recebeu menção honrosa na categoria Culturas do Mundo, fala sobre diversos aspectos de Oxum, orixá das águas doces, do ponto de vista de povos afro-brasileiros. O roteiro é uma criação coletiva de voluntários do terreiro de candomblé Abassà da Deusa Òsùn de Idjemim.

Pâmela explica que a animação aborda, sobretudo, a relação entre ser humano e natureza. "Em nosso país, falar desse tema é muito importante para pensar tanto sobre os territórios indígenas e quilombolas quanto sobre a necessidade dos terreiros acessarem espaços naturais preservados, que são necessários ao culto", explica a cineasta e professora.

Em 2018, Pâmela mudou-se para a Bahia para coordenar o projeto. Foram aproximadamente quatro meses para que o curta-metragem ficasse pronto - desse tempo, duas semanas foram reservadas somente para a formação dos integrantes do terreiro.

A cineasta conta que o projeto foi tocado com poucos recursos, como os vindos de um edital da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA), e "muito trabalho voluntário e afetivo". Na visão dela, a vitória demonstra a necessidade do investimento público no cinema nacional. "Há milhões de histórias a serem contadas, falta apenas a oportunidade de produzi-las", destaca ao defender cotas para povos originários e periféricos em editais de fomento ao audiovisual.

Outro curta-metragem baiano se destacou na disputa. Maria Quitéria Honra e Glória foi considerado o melhor filme na sessão Culturas do Mundo pelo júri popular. O curta produzido em 2019, mas lançado em 2020, fala sobre Maria Quitéria de Jesus (1792-1853), combatente na guerra da independência na Bahia.

Como explica o diretor Antonio da Silva, o filme é dividido em dois momentos temporais distintos: o presente, no qual o soldado Medeiros, nome assumido por Maria Quitéria, tenta tomar a trincheira inimiga; e o passado, representado pelas memórias da infância dela em uma fazenda de um território onde, hoje, fica Feira de Santana.

Com o filme, Silva buscou responder a uma pergunta: "O que leva uma mulher, que viveu há 200 anos, a ir para guerra e torna-se soldado?". A produção levou dez meses para ficar pronta e contou com a participação do animador Michael Nery.

Como assistir ao Festival Anim!Arte

A mostra com 452 curta-metragens de mais de 60 países começou no dia 24 de maio e segue até o dia 25 de junho. Os filmes podem ser vistos a qualquer hora e em qualquer lugar por meio da plataforma Kinow, basta adquirir o ingresso no valor de R$ 25. Professores e estudantes são isentos do valor e acessam aos curtas e aos workshops de forma gratuita. Para tanto, é necessário que preencham o formulário fornecido pela organização do evento.

Em outra categoria

Lady Gaga atualmente está no Rio de Janeiro para o megashow gratuito que ocorrerá em 3 de maio, em Copacabana. A dona de hits como Abracadabra e que marcou o pop em diferentes eras acumula um patrimônio bilionário de cerca de R$ 1,8 bilhão.

Em 2020, a Forbes avaliou a fortuna de Stefani Germanotta, nome verdadeiro de Lady Gaga, em 150 milhões de dólares. O faturamento aumentou, entretanto, nos anos seguintes: atualmente, a Celebrity Net Worth avalia seu patrimônio entre 300 e 320 milhões de dólares (cerca de R$ 1,8 bilhão).

A receita da "Mother Monster" é diversificada: além do faturamento na indústria musical, ela atua no audiovisual e possui empreendimentos que datam desde 2008.

A Haus of Gaga, criada há 17 anos, junto do álbum The Fame, lidera uma equipe criativa responsável pelas roupas, adereços, cenários, entre outros itens que personificam as apresentações da cantora. Em 2019, também foi criada a Haus Labs, marca de maquiagem e skincare.

Além disso, a artista é embaixadora e realiza publicidades para marcas como Tiffany & Co., Valentino e a empresa de relojoaria Tudor.

No ano anterior, em 2018, Gaga também estreou como protagonista no longa Nasce Uma Estrela. O filme, que também conta com Bradley Cooper, ganhou um Oscar por Melhor Canção Original, com Shallow.

Nasce Uma Estrela abriu caminhos para Stefani: Casa Gucci e Coringa: Delírio a Dois estrearam em 2021 e 2024 com a artista em papéis principais. Mesmo com a bilheteria abaixo do esperado, o fracasso de Coringa 2 ainda faturou 206 milhões de dólares (R$ 1,16 bilhão).

Lady Gaga se apresentará no Rio de Janeiro para um megashow em Copacabana neste sábado, 3 de maio. A apresentação é gratuita e promete reunir cerca de 1,6 milhão de pessoas na orla.

A apresentação será a terceira da artista após o lançamento do álbum Mayhem e deve manter a estrutura vista nos shows do Coachella e da Cidade do México, com um setlist dividido em cinco atos e recheado de sucessos.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A mãe de Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, usou as redes sociais nesta terça-feira, 29, para falar sobre a morte da filha, aos 17 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Em vídeo, Manoella Virote Silva compartilhou lembranças, alertou outros pais sobre a saúde de seus filhos e revelou os planos que pretende seguir para homenagear a jovem cantora.

Manoella começou explicando a gravidade do quadro da filha. "A Karen teve um AVC hemorrágico imenso, terrível, e ela nem conseguiu. Na verdade, nem foi ela que não conseguiu. Não tinha como mesmo", disse.

Ela garantiu que o atendimento médico foi rápido e eficiente: "Até o último momento, teve uma equipe médica fazendo tudo o que pôde pela vida da minha filha. Não houve negligência."

Comovida, a mãe fez um apelo a outros pais para que fiquem atentos à saúde dos filhos. "Vá ao médico com seu filho para fazer esses exames que a gente nem sabe que existem, porque eu não quero que nenhuma mãe passe nunca mais pelo que eu estou passando. Jamais poderia imaginar que isso poderia acontecer com uma criança de 17 anos feliz, bem cuidada, bem tratada."

Karen havia feito uma lista de metas para 2025, que foi revelada por Manoella. A jovem planejava lançar uma marca de roupas, iniciar a faculdade de moda e divulgar três músicas inéditas. Agora, a mãe quer dar continuidade a tudo o que a filha deixou preparado.

Para seguir com a marca, Manoella pediu indicações de centros de reabilitação neurológica. "A gente vai lançar agora tudo do jeitinho que ela queria. E o que for arrecadado - parte do lucro - vai ser para manter a marca e a outra parte vai ser para crianças que tiveram a oportunidade que a minha filha não teve, de se reabilitar."

Na expectativa de ver Lady Gaga aparecer na varanda de seu quarto no Copacabana Palace antes de seu megashow, fãs da cantora foram surpreendidos por outra personalidade famosa na manhã desta quarta-feira, 30. Protagonista do filme Lilo & Stitch, o alienígena Stitch apareceu para animar os "little monsters" que ocupavam as ruas do Rio de Janeiro.

O mascote, que estreou no filme animado de 2002 e ganhará uma nova versão em live action em 22 de maio, saiu na janela e acenou para o público, que se dividiu entre aplausos e frustração por não ver Gaga. No vídeo, muito compartilhado nas redes sociais, Stitch dança na varanda do hotel e acena para a multidão.

Lady Gaga se apresenta gratuitamente na praia de Copacabana neste sábado, 3. A apresentação está marcada para começar às 21h45 e terá transmissão ao vivo pela TV Globo, Globoplay e Multishow.

A nova versão de Lilo & Stitch tem direção de Dean Fleischer Camp (Marcel, a Concha de Sapatos) e é estrelada por Maia Kealoha, Sydney Agudong (At Her Feet), Hannah Waddingham (Ted Lasso) e Zach Galifianakis (Only Murders in the Building).