Lady Gaga tem patrimônio de R$ 1,8 bilhão; conheça a origem da sua fortuna

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Lady Gaga atualmente está no Rio de Janeiro para o megashow gratuito que ocorrerá em 3 de maio, em Copacabana. A dona de hits como Abracadabra e que marcou o pop em diferentes eras acumula um patrimônio bilionário de cerca de R$ 1,8 bilhão.

Em 2020, a Forbes avaliou a fortuna de Stefani Germanotta, nome verdadeiro de Lady Gaga, em 150 milhões de dólares. O faturamento aumentou, entretanto, nos anos seguintes: atualmente, a Celebrity Net Worth avalia seu patrimônio entre 300 e 320 milhões de dólares (cerca de R$ 1,8 bilhão).

A receita da "Mother Monster" é diversificada: além do faturamento na indústria musical, ela atua no audiovisual e possui empreendimentos que datam desde 2008.

A Haus of Gaga, criada há 17 anos, junto do álbum The Fame, lidera uma equipe criativa responsável pelas roupas, adereços, cenários, entre outros itens que personificam as apresentações da cantora. Em 2019, também foi criada a Haus Labs, marca de maquiagem e skincare.

Além disso, a artista é embaixadora e realiza publicidades para marcas como Tiffany & Co., Valentino e a empresa de relojoaria Tudor.

No ano anterior, em 2018, Gaga também estreou como protagonista no longa Nasce Uma Estrela. O filme, que também conta com Bradley Cooper, ganhou um Oscar por Melhor Canção Original, com Shallow.

Nasce Uma Estrela abriu caminhos para Stefani: Casa Gucci e Coringa: Delírio a Dois estrearam em 2021 e 2024 com a artista em papéis principais. Mesmo com a bilheteria abaixo do esperado, o fracasso de Coringa 2 ainda faturou 206 milhões de dólares (R$ 1,16 bilhão).

Lady Gaga se apresentará no Rio de Janeiro para um megashow em Copacabana neste sábado, 3 de maio. A apresentação é gratuita e promete reunir cerca de 1,6 milhão de pessoas na orla.

A apresentação será a terceira da artista após o lançamento do álbum Mayhem e deve manter a estrutura vista nos shows do Coachella e da Cidade do México, com um setlist dividido em cinco atos e recheado de sucessos.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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Quatro pessoas continuam internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) após o tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, na última sexta-feira, 7. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR), nenhum dos pacientes está em estado grave.

Ao todo, 32 vítimas permanecem hospitalizadas e 835 atendimentos aconteceram desde o início das ocorrências. A maioria dos casos está concentrada em Laranjeiras do Sul, cidade que conta com a melhor estrutura de saúde da região.

Segundo a Sesa, a Unidade Básica de Saúde Dr. Felipe de Sio recebeu 143 pacientes, o Hospital São Lucas, 138, o Instituto São José, 455, a Faculdade Campo Real cuidou de 18 pessoas e o Samu teve 81 registros.

Socorro às vítimas do tornado no Paraná

Porta-voz do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, a capitã Luisiana Guimarães Cavalca afirmou ao Estadão neste domingo, 8, que pelo menos nove pessoas precisaram passar por cirurgias em decorrência dos ferimentos causados durante a passagem do tornado.

"As estruturas das casas foram totalmente destruídas e houve desmoronamento total. Tivemos vítimas embaixo dos escombros, mas foi possível retirá-las facilmente. As pessoas foram jogadas para cima e arremessadas para longe. Nove precisaram de cirurgia devido à gravidade das lesões", contou.

O Estadão apurou que os pacientes internados em leitos de UTI estão todos no Instituto São José, a cerca de 16 quilômetros de Rio Bonito do Iguaçu. Duas crianças e sete gestantes chegaram a ser atendidas no Hospital São Lucas, conforme o último balanço obtido pela reportagem. O tornado, que gerou ventos de mais de 250 km/h, matou ao menos seis pessoas.

Os corpos das seis vítimas fatais do tornado já foram liberados, sendo quatro pelo Instituto Médico Legal de Pato Branco e dois pelo IML de Guarapuava.

Para reforçar a rede de atendimento, o governo estadual enviou 14 mil itens hospitalares e mais de 2 mil frascos de soro e soluções intravenosas. A operação foi realizada neste sábado, 8, com apoio aéreo da Casa Militar, que mobilizou seis aeronaves para levar os insumos de Curitiba até Laranjeiras do Sul.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, acompanhou o recebimento do material e destacou a rapidez na resposta. "O Paraná se mobilizou rapidamente para garantir que nenhuma unidade ficasse sem condições de atender. É um esforço conjunto que envolve logística, solidariedade e o compromisso de toda a rede de saúde com as famílias atingidas", afirmou.

Com o encerramento das buscas por desaparecidos, as equipes agora concentram o trabalho na reorganização dos serviços essenciais, como o restabelecimento da água, energia elétrica e a distribuição de alimentos e água potável.

O BNDES está se juntando a um grande banco nacional e outras instituições na criação de uma certificadora de carbono. Conforme revelou com exclusividade ao Estadão/Broadcast o presidente da instituição pública, Aloizio Mercadante, o anúncio será feito na próxima terça-feira, 11, em evento paralelo durante a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30).

Para Mercadante, a certificadora é de enorme importância pois "não se pode comparar um hectare de floresta da Amazônia com um hectare de pinus, como querem nesse mercado". Ele lembra que a biodiversidade na floresta tropical é muito maior e defende que o restauro com plantas nativas preserva uma biodiversidade fundamental para o futuro da humanidade.

"É importante tanto para pesquisa farmacológica, quanto para alimentação quanto para os serviços ambientais que a floresta presta para a sociedade", afirma. "A certificadora é uma disputa dura com os países do Norte", acrescenta.

O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), André Corrêa do Lago, afirmou, em tom convocatório, que os participantes devem acelerar as respostas às mudanças climáticas. "Quase lá, ao nos prepararmos para abrir juntos a COP30 em Belém. Quase lá, com o livro de Regras do Acordo de Paris. Estamos quase lá, enquanto a ambição global finalmente começa a curvar a trajetória das emissões e a transição climática se torna uma tendência irreversível", escreveu Corrêa do Lago.

"Mas 'quase' não é suficiente. Precisamos ir mais rápido - para alcançar cada país, cada comunidade, cada membro da nossa família humana antes que impactos climáticos mais severos o façam", escreveu o presidente, em sua décima e última carta.

O presidente da COP30 afirmou que a tomada de decisões globais em Belém, no Pará, "na foz do Amazonas", lembra ao mundo que a liderança climática deve "brotar de suas raízes". "Ao fazê-lo, o Brasil convida todas as nações a deslocarem não apenas o local das negociações, mas o próprio lócus da esperança - do cume do poder à fonte da vida", escreveu. Ele lembrou que os Estados-membros retornam ao Brasil, onde a Convenção foi aberta à assinatura há 33 anos. "O Brasil está pronto para recebê-los", disse o embaixador.

Na carta, ele sugere a força do multilateralismo, afirmando que os países-membros irão honrar a capacidade de nossa espécie de cooperar, renovar-se e agir em conjunto diante da incerteza. "Este é o momento de honrar nossa ancestralidade - em linhagem e em direito internacional. Na COP30, nossa ambição deve ser preencher lacunas pela implementação da união e da cooperação", escreveu.

Nesse sentido, Corrêa do Lago voltou a usar a palavra "mutirão", que introduziu na primeira carta. "Convidamos as Partes a enxergarem o Mutirão Global como um experimento no qual cooperamos primeiro - buscando soluções em conjunto como forma de construir confiança e criar espaços de consenso", escreveu.

Nessa última carta, o presidente da COP30 relembra as outras nove que publicou e menciona que convidou "Partes e não-Partes a utilizarem as negociações, a Agenda de Ação, a Cúpula de Líderes e um processo inédito de mobilização global em torno de três prioridades interconectadas: (1) reforçar o multilateralismo e o regime climático; (2) conectar o regime climático à vida real das pessoas e à economia real; e (3) acelerar a implementação do Acordo de Paris para além da UNFCCC".

Ele reforçou que a "COP30 será a COP da Verdade", neste atual momento delicado em que menos da metade dos países signatários do Acordo de Paris apresentaram as suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) mesmo com o prazo dilatado de fevereiro para o segundo semestre. "Ou decidimos mudar por escolha, juntos, ou seremos forçados a mudar pela tragédia", disse.

"A COP30 pode marcar o momento em que a humanidade recomeça - restaurando nossa aliança com o planeta e entre gerações. Somos privilegiados por ter sido destinado a nós o dever de fazer história como aqueles que escolheram a coragem em vez da omissão, para virar o jogo na luta climática", escreveu. "Devemos abraçar esse privilégio como responsabilidade", afirmou o presidente da COP30.