Teatro Municipal de SP anuncia retomada da programação

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O Teatro Municipal de São Paulo vai apresentar três óperas no segundo semestre, parte de uma programação com trinta programas diferentes que vão ocupar o palco e também outros espaços na cidade. A partir deste final de semana, o teatro retoma as apresentações presenciais, com recital do Quarteto de Cordas da Cidade.

A temporada até o final do ano foi anunciada na tarde de terça, 22, e é a primeira preparada pela organização social Sustenidos que, desde o final de maio, é oficialmente a nova gestora do Municipal e de seus corpos artísticos, com um contrato de cinco anos e um orçamento de cerca de R$ 600 milhões.

O edital de chamamento levou mais de seis meses para ser finalizado e se encerrou com a vitória da entidade - o Instituto Baccarelli, segundo colocado na disputa, entrou na semana passada com uma representação no Tribunal de Contas do Município pedindo a revisão do resultado e ainda aguarda uma determinação da corte.

A temporada segue a linha que vinha sendo adotada pela gestão anterior, capitaneada por Hugo Possolo, tanto como diretor artístico quanto como secretário municipal de Cultura (ele hoje ocupa a presidência da Fundação Theatro Municipal). Os espetáculos propõem o diálogo entre diferentes manifestações artísticas e a manutenção da série Novos Modernistas; também foi mantida a série que leva ao espaço peças de teatro.

"A programação está alinhada com as diretrizes gerais da política cultural do município, como não poderia deixar de ser", diz Alessandra Costa, diretora executiva da Sustenidos. "Fomos escolhidos para gerir o Complexo Theatro Municipal justamente porque nossos princípios organizacionais têm muitos pontos de convergência com as diretrizes gerais da política cultural: diversidade, vanguarda, excelência, democratização do acesso. Não se trata de atender a um modelo preestabelecido, mas são as premissas com as quais trabalhamos há anos e que fundamentaram as escolhas da programação."

Segundo Alessandra Costa, a programação foi montada a partir de conversas com os corpos artísticos e consultores da Sustenidos. O teatro tem agora uma nova superintendente, Andrea Saturnino, e não está prevista a nomeação de uma direção artística. "Estabeleceremos um comitê curatorial multidisciplinar para começar a pensar na programação de 2022. Nosso ponto de partida será o reconhecimento da potência dos Corpos Artísticos e dos indivíduos que os integram. Também faremos editais internos e externos para trazer novas possibilidades de programação que não haviam sido imaginadas pela equipe."

O teatro vai apresentar três óperas: em setembro, Maria de Buenos Aires, de Astor Piazzolla, com direção cênica do cineasta Kiko Goifman; e, em novembro, The Rake's Progress, de Stravinski, colaboração artística de Maria Thais e Julianna Santos. O terceiro título, A Voz Humana, de Poulenc, em outubro, será combinado com Ópera Aberta Para Cantora e Halterofilista, de Gilberto Mendes.

Estão previstas ainda intervenções urbanas, com a ópera como tema, por parte do coletivo teatral BijaRI, assim como o projeto Cine-Ópera, com projeções de óperas em diferentes pontos da cidade, ao ar livre, pare celebrar os 110 anos do teatro.

Na série Novos Modernistas, haverá uma apresentação dos Waujá, indígenas do Alto Xingu, e da obra Icamiabas, de João Guilherme Ripper, e concerto com obras de autores brasileiros em diálogo com intervenção do artista Ibã Huni Kuin.

A Orquestra Sinfônica Municipal fará onze programas ao longo do ano. O Quarteto da Cidade de São Paulo fará sete recitais, o Coro Lírico, três apresentações, e o Coral Paulistano, agora dirigido oficialmente pela maestrina Maíra Ferreira, quatro. O Balé da Cidade vai estrear coreografias para lugares abertos. E a Orquestra Experimental de Repertório fará um programa infantil em parceria com o grupo Giramundo.

Além dos espetáculos que serão realizados em espaços públicos, os corpos artísticos farão apresentações em teatros de bairro. "A ampliação e a diversificação do público têm que levar em consideração um fluxo dos corpos artísticos e outros projetos por diferentes áreas da cidade, mas também a vinda de moradores de diferentes regiões ao teatro", diz Costa. "Acabamos de implantar uma nova gerência que cuidará da Formação, Acervo e Memória da instituição, e que, junto com a equipe de programação, terá de pensar nessas estratégias de ocupação da cidade. O próprio centro de São Paulo já é um universo, em termos das comunidades que estão representadas ali. A instituição tem que se deixar permear por este contexto."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Morreu nesta sexta-feira, 2, em São Paulo, atriz mirim Millena Brandão, do canal SBT, aos 11 anos. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais e pelo hospital onde estava internada.

A garota teve morte encefálica e sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias. Millena teve diagnóstico de tumor cerebral e estava internada no Hospital Geral de Grajaú, na capital, desde o dia 29.

Por conta de dores de cabeça e no corpo, a atriz precisou ser hospitalizada.

O boletim médico do hospital desta sexta-feira afirma a menina deu entrada em "estado gravíssimo" no dia 29, transferida da Unidade de Pronto Atendimento Maria Antonieta (UPA). "Desde a sua chegada, a paciente recebeu cuidados intensivos e todo o empenho da equipe médica e assistencial, que não mediu esforços para preservar sua vida", afirma a nota assinada por Thiago Rizzo, gerente médico.

Segundo o SBT, ela chegou a ser diagnosticada com dengue, mas, após uma piora no quadro, os médicos realizaram outros exames e identificaram a presença de um tumor no cérebro de cinco centímetros, informou o SBT. Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas.

A situação de Millena se agravou durante esta semana. Ela seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A família começou uma vaquinha na internet para ajudar no tratamento da menina. No início da noite, no entanto, postou nos stories da conta de Millena do Instagram a frase "nossa menina se foi".

O caso causou comoção nas redes sociais, principalmente pela menina ter tido diversas paradas cardíacas. Depois da morte, milhares de pessoas deixaram condolências em mensagens no perfil de Millena.

Trajetória

No SBT, onde atuava desde 2023, Millena participou da novela A Infância de Romeu e Julieta, e estrelou também a série Sintonia, da Netflix. Ela registrou o início de sua carreira na TV: "E o sonho se tornou realidade", escreveu.

Além de atriz, Millena era modelo e influenciadora digital, e havia feito diversos trabalhos publicitários com marcas infantis. No Instagram, dizia também integrar a companhia de teatro musical Cia Artística En'Cena.

A atriz mirim Millena Brandão está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade de São Paulo após sofrer sete paradas cardíacas.

Os médicos localizaram uma massa no cérebro dela, mas ainda não confirmaram se trata-se de um cisto ou de um tumor. A mãe está usando as redes sociais da criança para divulgar notícias sobre o caso e pedir orações.

Millena Brandão tem 11 anos de idade e mora em São Paulo. Além de trabalhar como atriz, ela também é influenciadora digital e modelo.

Seu trabalho como modelo começou em 2020 e já participou de algumas campanhas publicitárias.

Nas redes sociais, ela conta com mais de 155 mil seguidores. No Instagram, ela compartilha sua rotina e registros de seu trabalho como modelo.

Em 2023, ela registrou o início de sua carreira no SBT. "E o sonho se tornou realidade", escreveu. Millena fez parte do elenco de figurantes da novela A Infância de Romeu e Julieta, da emissora de Silvio Santos, e trabalhou também como figurante na série Sintonia, da Netflix.

Entenda o caso

Millena foi levada ao Hospital Geral de Grajaú no início da semana depois de reclamar de fortes dores de cabeça. Os médicos então localizaram uma massa no cérebro, mas ainda não confirmaram se trata-se de um cisto ou de um tumor.

A mãe da menina, Thays Brandão, disse ao Portal Leo Dias que a família aguarda a situação se estabilizar para tentar levá-la à casa de saúde na zona oeste paulistana. O Estadão entrou em contato com Thays e aguarda novas informações sobre o estado de saúde de Millena.

No Instagram, a mãe da atriz mirim divulgou uma vaquinha online para que a família consiga arcar com os custos de sua internação.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A situação de Millena se agravou durante a semana. Ela seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu as paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A prefeitura do Rio de Janeiro estima um público de 1,6 milhão de pessoas para o show gratuito de Lady Gaga neste sábado, 3. E quem passa em frente ao Copacabana Palace não duvida. Afinal, os "little monsters" tomam conta da calçada em frente ao hotel desde que a artista chegou ao País, na esperança de uma rápida aparição ou de um aceno. Mas de onde vem o apelido usado carinhosamente para se referir aos fãs de Gaga?

A ideia de monstros veio à tona enquanto Gaga trabalhava em seu segundo disco, The Fame Monster, de 2009, que é uma expansão do álbum de estreia, The Fame. Na época, a cantora começou a desenvolver o conceito para descrever seus próprios medos, e aos poucos passou a chamar os fãs de "little monsters" (ou monstrinhos) durante as apresentações da turnê.

A própria estética do álbum explorava a ideia de figuras grotescas e monstruosas para representar os problemas que vinham junto à ascensão à fama. Por isso, o termo caiu no gosto popular, e os fãs aderiram.

Em entrevista concedida à revista W Magazine, Gaga explicou como a ideia surgiu. "Eu nomeei meus fãs de 'little monsters' porque eles eram tão ferozes nos shows, e eles gritavam tão alto. Eles se vestiam com roupas maravilhosas e se divertiam muito celebrando a música."

Com a adesão, o termo ganhou algumas expansões, e a própria artista passou a ser chamada de "mother monster" (ou mamãe monstro) após um fã usar o termo durante um show da turnê Monster Ball em Chicago, em 2010. A cantora gostou tanto que aderiu ao apelido e passou a utilizá-lo para se descrever.

Outro detalhe que vem junto à temática monstruosa é o cumprimento usado pelos "little monsters". Você já viu algum fã de Gaga com as mãos em formato de garra?

O gesto também é usado para identificar o grupo de fãs da cantora. No clipe de Bad Romance, de 2009, parte da coreografia envolve os dançarinos erguendo as mãos com o dedos levemente curvados para dentro, como se estivessem replicando o formato de uma garra. A ideia rapidamente foi aderida. Por isso, o termo "paws up" (ou patas para cima) passou a ser utilizado quando os fãs de Gaga queriam cumprimentar um ao outro ou concordar com algo.

A apresentação gratuita de Lady Gaga em Copacabana, parte do projeto Todo Mundo no Rio, está marcada para começar às 21h45, e terá transmissão na TV Globo, no Globoplay e no Multishow.