SP quer assinar parceria com iniciativa privada para programa habitacional

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Com a parceria da iniciativa privada, a Prefeitura de São Paulo pretende comprar imóveis para atender ao programa habitacional Pode Entrar. Na última quinta-feira, 26, o município recebeu as propostas e credenciamentos de todas as incorporadoras e construtoras que manifestaram interesse em poder vender unidades habitacionais para a prefeitura.

Secretário municipal de Habitação, João Farias disse que, ainda no fim do ano, após a pasta realizar as alterações, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) liberou o edital, permitindo que, em 30 dias, fosse realizado o certame.

No ano passado, o tribunal chegou a suspender o edital, alegando entre as irregularidades, falta de critérios mínimos para avaliação da capacidade econômica dos participantes. "Teve, de fato, a paralisação do edital por parte do TCM. Na época, pegamos os apontamentos feitos e buscamos sanar todas as dúvidas, inclusive, fizemos alterações que o tribunal entendia como necessárias", afirmou ele.

O programa Pode Entrar prevê, neste momento, a compra de 40 mil moradias, no entanto, de acordo com Farias, a iniciativa privada apresentou proposta para construir 104 mil unidades. O certame contou com a participação de 56 empresas e apresentação de 72 projetos.

A partir da próxima segunda-feira, 30, os projetos apresentados serão avaliados e selecionados. O secretário espera assinar com as incorporadoras em até 40 dias. "Para que as obras possam ser iniciadas e boa parte seja entregue até o fim da gestão Ricardo Nunes (do MDB, que termina em dezembro de 2024 e deve tentar a reeleição)", diz Farias. "A gente compra da iniciativa privada, esses imóveis se tornam de propriedade do Município e a gente atende a demanda", continua.

Farias afirma que a parceria com a iniciativa privada possibilitará ainda que as unidades habitacionais sejam entregues em menor prazo de tempo. "A possibilidade de comprar da iniciativa privada permite que a gente ganhe pelo menos três anos no que diz respeito à entrega da unidade. Se fosse para fazer nos moldes tradicionais, seria preciso fazer licitação de projeto executivo e depois licitação da construtora, que iria construir a unidade", afirma.

Segundo Farias, esses processos demoram, em média dois anos, dois anos e meio para ocorrerem. "Até o início de obra, seriam três anos. Neste modelo que a Prefeitura criou, é possível construir de imediato, pois as empresas estão com projetos aprovados ou prestes a serem aprovados na Secretaria de Licenciamento", afirma.

O objetivo é atender principalmente as famílias que estão no auxílio-aluguel da Prefeitura de São Paulo e no cadastro da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP).

"Estes imóveis vão ser para famílias que ganham até três salários mínimos, que estão cadastradas na Cohab e no auxílio-aluguel da Prefeitura de São Paulo. Não é necessário a pessoa ter registro profissional em carteira de trabalho. Indiferentemente, ela vai se tornar mutuária da Cohab", afirmou.

Atualmente, a prefeitura gasta mais de R$ 100 milhões por ano no auxílio-aluguel com famílias que foram removidas de áreas de risco da cidade e aguardam uma unidade habitacional. No cadastro da Cohab, atualmente, há 180 mil famílias cadastradas.

Outro edital prevê a aquisição de 5 mil unidades habitacionais já prontas, segundo o secretário. No entanto, esse processo depende de liberação do TCM. Essa análise deve ocorrer na primeira sessão de fevereiro.

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Marcelo Rubens Paiva, autor de Ainda Estou Aqui, irá lançar um novo livro, chamado o novo agora. A obra será publicada pela editora Alfaguara, selo da Companhia das Letras, em 22 de abril, e já está em pré-venda.

O novo livro aborda os anos mais recentes da vida de Marcelo, falando sobre o nascimento de seus filhos, crise em seu casamento, a pandemia e alguns de seus projetos profissionais.

Esse será o terceiro volume da saga autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva. O primeiro livro é Feliz Ano Velho, lançado em 1982, em que o autor relata como se tornou tetraplégico ainda jovem. Em 2015, ele publicou Ainda Estou Aqui, que conta a história de sua mãe, Eunice Paiva, e como ela lidou com o desaparecimento de Rubens Paiva, seu marido, durante a ditadura militar.

A sinopse de O novo agora revela que o livro começa em 2014, quando ele se tornou pai pela primeira vez e sua vida mudou rapidamente. Com escrita alternando entre o presente e o passado, ele tenta resgatar lições e registros deixados por seus pais para educar seus filhos.

Após alguns anos, ele se sente boicotado pelo governo de direita no Brasil e tem que lidar com seus projetos sendo cancelados. Em 2020, o escritor se encontra em isolamento social, com duas crianças para cuidar e uma família em crise para administrar.

Leia a sinopse

Escritor, pai depois dos cinquenta anos, cadeirante e considerado inimigo pelo governo vigente: assim Marcelo Rubens Paiva se descreve, neste livro franco e emocional, sequência autobiográfica de Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui -- cujo filme, dirigido por Walter Salles e com Fernanda Torres no papel principal, foi vencedor do prêmio de melhor roteiro do Festival de Veneza e candidato ao Oscar de melhor filme.

Nas obras anteriores, ele fala sobre o acidente que o deixou numa cadeira de rodas aos vinte anos, o desaparecimento do pai, Rubens, durante a ditadura militar, e a luta da mãe, Eunice, para cuidar sozinha dos cinco filhos, se tornar uma defensora dos direitos indígenas e, por fim, enfrentar o Alzheimer. Desta vez, em O novo agora, é o próprio Marcelo quem está no papel de pai.

Às vezes bem-humorado, em outras melancólico, Marcelo mergulha nas agruras da paternidade, ao mesmo tempo em que recorda períodos especialmente duros do país: primeiro, a guinada política que atinge em cheio sua família e artistas. Depois, a pandemia. E, em meio a isso, a lenta fragmentação do casamento.

A escrita avança e recua no tempo, retoma memórias de infância e relatos de seus pais e, aos poucos, constrói um retrato complexo de uma família atravessada por crises em diferentes níveis, incerta quanto ao futuro, mas que, aos poucos, aprende a sobreviver. E a sair do outro lado refeita.

Ficha técnica

Título: o novo agora

Autor: Marcelo Rubens Paiva

Editora: Alfaguara

Número de páginas: 272

Preço: R$ 79,90 (livro físico) - R$ 39,90 (e-book)

Data de lançamento: 22 de abril

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Mari Palma usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, para expor um episódio desconfortável que passou enquanto estava em um hotel no Rio de Janeiro.

A jornalista explicou que estava relaxando na piscina do local quando um homem a reconheceu e a abordou, fazendo um comentário sobre sua aparência.

"Do nada, chegou um cara perto de mim e perguntou: 'Você é a Mari?'. E respondi como sempre faço, com um sorriso, esperando que ele fosse falar algo sobre meu trabalho. Aí falei: 'Sim, sou eu'. Ele olhou para mim na piscina, sentada de biquíni e disse: 'Nossa, na televisão você parece muito mais magrinha'. E saiu", explicou.

A comunicadora relatou ter ficado sem reação após o comentário do homem, julgando a atitude como "inesperada e absurda".

"Custei a acreditar que aquele era o único comentário dele. Ele não falou em nenhum momento sobre o meu trabalho, apenas sobre o meu corpo. O meu trabalho é público, o meu corpo não."

Mari afirmou que mulheres não podem aceitar isso e finalizou seu discurso pedindo para que pessoas parem de comentar sobre a aparência dos outros sem serem solicitadas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Deborah Secco falou sobre sua relação com Hugo Moura após um ano do divórcio. Os dois foram casados por nove anos, de 2015 a 2024, e são pais de Maria Flor, de nove anos.

Em entrevista à Quem, a atriz revelou que mantém uma boa relação com o diretor de cinema, que se mantém afastado dos holofotes.

"O Hugo é uma pessoa que cada vez mais escolhe viver de forma discreta, então eu tenho respeitado muito isso. Mas ele é um grande pai, eu acho que é o melhor pai que ela [Maria Flor] poderia ter. É muito incrível ver a relação dos dois e a cumplicidade dos dois", disse.

Ela também afirmou que pai e filha sempre estarão juntos e manterão contato por conta do laço familiar.

"Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho certeza que é a coisa mais importante da vida dele também [...] Só prefiro não falar muito, porque sei que ele está querendo ficar cada vez mais discreto", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais