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Antecipar 2ª dose pode atrasar vacinação por idade, diz João Gabbardo

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O governo de São Paulo vai avaliar nesta quinta-feira, 8, se reduz o intervalo de três meses entre as doses de vacinas contra a covid-19, no caso dos imunizantes Pfizer e Astrazeneca. A decisão deve ser anunciada ainda neste fim de semana. O coordenador executivo do Centro de Contingência da covid-19 no Estado, João Gabbardo, disse que, em sua avaliação, a alteração pode retardar o cronograma para aplicação da primeira dose na população adulta. A circulação da variante Delta, que estudos já mostraram ser mais transmissível, preocupam autoridades. Até o momento, cinco Estados já aderiram à antecipação.

"Isso vai ser discutido hoje (nesta quinta-feira) no grupo que compõe o Programa Estadual de Imunização. Tenho uma resistência com essa ideia", afirmou Gabbardo em entrevista à Rádio Eldorado, nesta manhã. "Quando você usa uma vacina com uma previsão que não estava no planejamento, obviamente que retarda a vacinação de outros grupos de faixa etária. O atraso afeta todos que ainda não foram vacinados, tem efeito cascata".

O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde declarou ainda que acredita ser mais seguro ter um número maior de pessoas imunizadas com a 1ª dose, mas que a decisão será analisada em conjunto. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, defendeu um intervalo menor do que três meses para a aplicação de doses. A estratégia também divide especialistas ouvidos pelo Estadão. Possíveis alterações no cronograma devem ser anunciadas ainda neste fim de semana ou na segunda-feira, 12.

A deliberação é motivada pelo avanço da variante Delta. No início desta semana, São Paulo confirmou o primeiro registro da mutação, considerada mais transmissível por especialistas. Segundo Gabbardo, o Estado já considera a transmissão comunitária da cepa. "As recomendações não mudam, são as mesmas para todas as variantes: distanciamento físico, uso de máscaras, higienização e, o mais importante, acelerar a vacinação", pontuou.

As modificações no cronograma de vacinação devem levar outros dois fatores em conta. A antecipação em um mês, pelo Instituto Butantan, de 100 milhões de doses de Coronavac, que seriam entregues somente no fim de setembro, direcionadas ao Programa Nacional de Imunização. E a aquisição pelo governo estadual de 4 milhões de doses extras do imunizante, acordada com a biofarmacêutica chinesa Sinovac. No caso da Coronavac, o intervalo entre as doses é de até 28 dias.

Gabbardo defende liberações no comércio e em escolas

Gabbardo defendeu as alterações no Plano São Paulo anunciadas na quarta-feira, 7, pelo governador João Doria (PSDB). De acordo com as novas regras, o horário de funcionamento do comércio será ampliado em todo o Estado, que também terá a volta às aulas presenciais nas universidades.

"O que nós temos de concreto hoje no Estado de São Paulo é uma redução no número de internações há quatro semanas e redução no número de óbitos há duas semanas, os dados são bastante positivos", afirmou.

Questionado sobre o avanço das variantes Delta e Lambda, Gabbardo declarou que as recomendações e decisões são tomadas com base em dados concretos. "Não podemos fazer previsões em cima de uma possibilidade de um aumento de transmissibilidade por uma determinada variante."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou outra ordem executiva nesta segunda-feira, 31, que visa coibir a revenda abusiva de ingressos e trazer reformas para a indústria de ingressos para entretenimento ao vivo no país.

A medida orienta a Comissão Federal de Comércio (FTC) a trabalhar com o Procuradoria-Geral para garantir que as leis de concorrência sejam aplicadas adequadamente na indústria de shows e entretenimento.

Um dos objetivos é garantir a transparência de preços em todas as etapas do processo de compra de ingressos, incluindo o mercado secundário. A ordem estabelece a necessidade de se avaliar e, se apropriado, tomar medidas de execução para evitar conduta injusta, enganosa e anticompetitiva no mercado secundário de ingressos.

A indústria de shows ao vivo e entretenimento norte-americana tem um impacto econômico nacional total de US$ 132,6 bilhões e sustenta 913.000 empregos, diz a ordem executiva. Mas o segmento foi prejudicado por intermediários inescrupulosos que impõem taxas exorbitantes aos fãs sem nenhum benefício aos artistas.

Uma influenciadora que foi ao festival Lollapalooza 2025, na zona sul de São Paulo, publicou um vídeo nas redes sociais mostrando o momento em que foi furtada durante um dos shows, na noite de sábado, 29.

Nas imagens, Alexia Ferreira, de 32 anos, se grava enquanto aproveita uma apresentação. Nos primeiros segundos da filmagem, um homem se aproxima dela e, no canto inferior direito, é possível ver que ele retira outro celular que ela guardava dentro de uma bolsa e vai embora.

Nesta segunda-feira, 31, Alexia disse que fez um boletim de ocorrência online e agradeceu o apoio dos seguidores. "brigada por todas as mensagens de carinho que vocês estão me mandando!", escreveu.

O caso está sendo analisado pela polícia. Procurada pelo Estadão, a equipe responsável pelo festival não se manifestou sobre o ocorrido. O espaço segue aberto.

Carlos Alberto de Nóbrega se encontrou com Laura Cardoso e publicou uma série de registros do momento em suas redes sociais neste domingo, 30.

O apresentador de A Praça é Nossa homenageou a atriz. "Vocês me chamam de ícone da TV, mas, nesta foto, ícone da TV brasileira é ela, Laura Cardoso. Quantas saudades", escreveu na legenda.

A atriz reagiu à homenagem do humorista e respondeu: "Amei sua visita".

Nos comentários, fãs e seguidores celebraram o encontro entre os dois. "Que lindos. Que Deus abençoe vocês sempre para que continuem iluminando nossas vidas com o seu carinho. Parabéns. Vocês são maravilhosos", disse um internauta. "Imagina o nível da conversa desses dois! Gênios da história da nossa televisão", afirmou outro.

Confira aqui