Gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo falam sobre a arte no pós-pandemia

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As cores, os traços e as ideias de um dos maiores duos artísticos da contemporaneidade, OSGEMEOS, trouxeram respiro e inspiração durante a pandemia quando encheram por quase um ano a icônica Pinacoteca de São Paulo de beleza e cor. Os paulistanos Otávio e Gustavo Pandolfo mostraram todo o poder da arte na retrospectiva de suas vidas, com mais de mil peças expostas em OSGEMEOS: Segredos, que saiu de cartaz no último domingo. Ao todo, de forma física ou virtual, mais de meio milhão de pessoas visitaram a exposição. Agora, os irmãos se preparam para levar seus trabalhos ao Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e explicam o papel da arte que fazem em um mundo que precisa se transformar. "Onde cada um deve exercer sua missão nessa bola azul flutuante no espaço", diz Otávio, já no começo da entrevista.

A visão de mundo do duo é lúdica, mas nem por isso menos crítica. "Cada um de nós tem uma responsabilidade imensa e é difícil ver que pessoas ainda estão aqui no planeta para tirar vantagem, pensando só em dinheiro. Com a pandemia, com o aquecimento global, o mundo está nos avisando que estamos indo para um caminho sem volta. Temos o dever e a oportunidade de mudar a rota", explicam. "A nossa arte é um filtro que entende o momento para transmitir a mensagem de forma positiva e sempre alinhada com um propósito, uma visão clara do que queremos revelar. A arte no pós-pandemia deve seguir esse caminho com profunda intenção de construir novas oportunidades e caminhos."

Nascidos no bairro do Cambuci, em São Paulo, Gustavo e Otávio fazem parte da primeira geração de grafiteiros paulistanos e integram também o movimento urbano de expressão social e artística, o hip hop. Uma cultura de atitude, protesto e valores que marca a realidade das periferias da cidade. A dor dos moradores de rua durante a pandemia da covid-19 sedimentou ainda mais a crença e o vigor da dupla na luta por melhorias para pessoas em situação de vulnerabilidade e por mais espaço para novos artistas de rua. "Vivemos na pele a dificuldade de entrar no mercado da arte e o preconceito com o artista de rua. Queremos abrir novas portas para uma geração de artistas incríveis ainda no anonimato, queremos abrir o diálogo. As palavras no pós-pandemia devem ser generosidade, parceria e gratidão".

A quarentena aconteceu no momento em que Gustavo e Otávio estavam prestes a estrear o que chamam de "a exposição de nossas vidas, o divisor de águas". A mostra acabou sendo adiada e abriu e fechou algumas vezes. "Entendemos que não era coincidência a pandemia acontecer nesse momento de nossa carreira, que tudo tinha um sentido maior e que tínhamos que estar próximos da realidade dura das ruas. Tínhamos que nos envolver e contribuir. Assim, criamos, trabalhamos na arte, mas também em inúmeros projetos sociais. Um deles foi a criação de máscaras com estampas da nossa arte que foram distribuídas para 100 mil pessoas em situação de vulnerabilidade, como moradores de ruas", contam.

Durante mais de uma hora de conversa, Gustavo e Otávio não falaram uma vez sequer sobre suas próprias dores ou problemas durante esse período de pandemia. Não reclamaram de não poder viajar, nem enxergaram um problema no número reduzido de pessoas que pode ter acesso a exposição pelas normas rígidas e necessárias impostas pela vigilância sanitária. Os dois se mostraram lúcidos demais com relação aos problemas do mundo. "Estamos cheios de energia para criar, acreditamos que temos portais sendo abertos, cheios de novas oportunidades e estamos entusiasmados para esse novo período do mundo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O testamento do ator Gene Hackman, que foi encontrado morto em sua casa no dia 26 de fevereiro deste ano, foi revelado pelo site americano TMZ nesta sexta-feira, 14. Os valores deixados pelo artista não foram divulgados, mas o portal de notícias revelou que a fortuna de Hackman deveria ser destinada para sua esposa, a pianista Betsy Arakawa.

O problema é que Betsy também foi encontrada morta na residência do casal no dia 26 de fevereiro. Segundo a polícia, a esposa morreu no dia 11 de fevereiro, de síndrome pulmonar por hantavírus. O marido morreu cerca de uma semana depois, vítima de uma doença cardíaca e Alzheimer.

Para complicar ainda mais a situação, os três filhos de Hackman - Christopher, Leslie e Elizabeth - não são mencionados em seu testamento. O ator nunca escondeu que não tem a melhor relação com seus filhos e, apesar de ter se reconciliado com eles nos últimos anos, não havia mudado seu testamento. De acordo com o TMZ, o documento foi redigido em 1995.

Agora, um processo legal deve decidir para quem a fortuna de Hackman irá. Como Betsy morreu antes de Hackman, as suas posses iriam para o ator. Há uma cláusula no testamento da pianista, no entanto, que indica que caso a morte de ambos ocorresse em um intervalo menor do que 90 dias, as mortes deveriam ser consideradas simultâneas.

Nesse caso, o testamento de Betsy afirma que todas as suas posses seriam doadas para instituições de caridade. Já as posses de Hackman devem ser disputadas pelos filhos do ator na justiça norte-americana. Até o momento, os familiares do ator não se pronunciaram publicamente sobre a questão.

Os torcedores do AFC Richmond podem respirar aliviados, a série Ted Lasso retornará para uma quarta temporada.

E mais: Jason Sudeikis, que interpreta o protagonista da obra, também estará de volta na pele do técnico de futebol mais fofo e empático do planeta.

A produção da Apple TV+, no entanto, contará com uma novidade no enredo: na quarta temporada, Ted Lasso comandará um time de futebol feminino.

Os detalhes da trama ainda não foram divulgados, mas já se sabe que Lasso retornará dos Estados Unidos para comandar o AFC Richmond feminino.

Ao final da terceira temporada, o treinador se despediu do elenco masculino da equipe britânica e retornou ao estado do Kansas para se reunir com seu filho.

O primeiro episódio da nova temporada será filmado nos Estados Unidos e deve explicar os motivos que levaram Lasso a retornar para a Inglaterra.

Nomes importantes da série original também retornarão, como Hannah Waddingham (Rebecca), Brett Goldstein (Roy) e Jeremy Swift (Leslie).

Os atores que interpretam os jogadores do AFC Richmond, no entanto, não devem retornar regularmente para a série.