Saxofonista reúne no CCBB músicos craques que tocam o mesmo tipo de instrumento

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Não é difícil reconhecer pelos corredores do andar que abriga o Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil, em São Paulo, o som do sopro do saxofone de Léo Gandelman, músico que desenvolveu trabalho característico na música popular do Brasil ao longo das décadas de 1980 e 1990, tendo produzido e participado de álbuns de nomes como Marina Lima, Nico Rezende e Gal Costa.

O som que cobre o teatro é apenas um dos que o público tem ouvido desde quinta-feira, 12, quando estreou no palco do CCBB Quadrilátero, espetáculo no qual Gandelman performa ao lado de nomes como Pretinho da Serrinha, Mauro Senise, Marcelo Costa, João Camarero, Nivaldo Ornelas, João Carlos Bigorna, Janaina Salles e Joanna Bello, entre outros ases da música instrumental brasileira.

"É uma experiência marcante, juntar amigos que se identificam através dos mesmos instrumentos e sair por aí tocando juntos", diz o músico, idealizador e diretor artístico do espetáculo em que reúne, por dia, quatro músicos tocando a mesma família de instrumentos. No dia 12, foi a percussão, no dia 13, os instrumentos de sopro, no dia 14, as cordas dedilhadas e, por fim, neste domingo, dia 15, as cordas, a partir das 17h.

"Fui elevando os encontros à quarta potência e chegamos a quatro quartetos de quatro diferentes famílias de instrumentos, tocando em quatro cidades, com repertório homenageando quatro compositores principais", conceitua o artista, que comanda as sessões no papel de apresentador e em eventuais participações abordando os repertórios de Ary Barroso, Moacyr Santos Radamés Gnattali, Astor Piazzolla e Heitor Villa-Lobos, além de sambas, choros e afro-sambas.

O espetáculo é um dos primeiros shows a ocupar o palco de um teatro em São Paulo, mas, a despeito da posição vanguardista, Gandelman procura não criar expectativas, principalmente no que diz respeito à aderência do público. "Esse negócio de pandemia é tão sério que é difícil ter expectativa. Enquanto o vírus estiver entre nós, é difícil saber como estarão as coisas na próxima semana. Mas esse projeto tem sido um alento para mim e para todos os artistas e técnicos envolvidos, no sentido de que temos trabalho pela frente."

"Fomos os primeiros a parar em função da pandemia e a volta será difícil enquanto tivermos que evitar aglomerações. Para esses shows, que são promovidos pelo CCBB, temos tomado todos os cuidados e seguido à risca todos os protocolos exigidos. Todas as dependências do teatro são sanitizadas, todos os participantes são testados, o público é bem reduzido, enfim, você pode imaginar o trabalho extra que temos para produzir um show. Mas o público tem comparecido e dividido conosco a emoção da volta aos palcos, os shows têm sido maravilhosos e muito emocionantes, essa é a parte boa."

Quadrilátero é um projeto que surgiu há quase uma década, enquanto Gandelman viajava em turnê com Paulo Moura, Nivaldo Ornelas e Mauro Senise. A partir deste encontro, o músico decidiu expandir os eventos e as famílias de instrumentos musicais. A obra ganhou os palcos e agora retorna como o carro-chefe da retomada musical do CCBB enquanto se prepara para ganhar a rede em registro realizado em sessões passadas.

A escolha tem motivo de ser, uma vez que o espetáculo se tornou um dos grandes sucessos do Rio de Janeiro e arrebata multidões por onde passa desde 2012. Um acontecimento para a música instrumental, como pontua Gandelman, que acena para a dificuldade que a cultura geral vem enfrentando, mas abre um parêntese para esse estilo musical ("É difícil imaginar grandes sucessos em formas alternativas de cultura, especialmente aquelas não incluídas nos grandes sucessos da mídia aberta").

"A Educação e a Cultura representam a história e a alma de um país. Não existe possibilidade de desenvolvimento em um país sem educação, sem memória e sem cultura. Não é só a economia que faz um país. Ser músico brasileiro fora do Brasil é uma honra, porque nossa música e nossa cultura têm o tamanho do nosso país, e nossa música, sem dúvida, é o nosso maior produto de exportação cultural, criando uma imagem maravilhosa de nosso país pelo mundo afora", garante.

"A hora que os nossos governantes acordarem para a importância de uma política que ajude a fomentar nossa produção cultural, a divulgação da nossa imagem positiva pelo mundo certamente vai aumentar, beneficiando nosso turismo, nossas riquezas, nossa autoestima e criando cada vez mais um panorama de convivência pacífica entre as diversas tribos e ideais que fazem parte do nosso país. A ignorância é a escuridão, o conhecimento gera luz. E haverá sempre uma luz no final do túnel." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

Amado Batista, de 74 anos, e Calita Franciele, de 23, oficializaram o casamento na última quinta-feira, 13, em uma cerimônia íntima no Cartório de 2° Ofício de Água Boa, no Mato Grosso.

O cantor e a Miss Universo Mato Grosso 2024 haviam iniciado o relacionamento em junho de 2024 e decidiram formalizar a união, celebrando a ocasião com a presença de familiares e amigos.

Calita compartilhou a felicidade nas redes sociais, descrevendo o evento como "um dos dias mais especiais de nossas vidas". O romance entre os dois só foi revelado ao público no final de 2024, quando Calita se declarou "apaixonada" nas redes sociais.

Depois de ouvir de Renata que a família de Diego e Daniele Hypolito foi na Vitrine Seu Fifi mandar um recado aos ex-ginastas no Big Brother Brasil 25, Diego lamentou a postura de Gracyanne Barbosa e desabafou com alguns de seus aliados na casa.

Renata repassou o recado dado por Fábio Castro, marido de Daniele, e Edson Hypolito, irmão da dupla. Os dois orientaram os irmãos a se afastarem de Gracyanne, que tem sido falsa com eles. "Se o Fifi não foi o suficiente para que você acreditasse, estou aqui para ser a porta-voz para que você acredite. Ela fala de vocês o tempo inteiro, fala de você, questiona sua doença, sua ansiedade, fala de você, dos seus remédios…", revelou a bailarina.

Vitória Strada aconselhou Diego sobre como conduzir a relação com Gracyanne a partir de agora. "Vai continuar com o carinho, mas vai estar atento. Receber uma informação dessas é bom porque se confirmam certas coisas", disse a atriz.

Depois, Diego perguntou novamente para a bailarina o que seu irmão havia falado, para assimilar as ideias. "Especificamente, eles falaram da Gracyanne, que é muito falsa com você, e eu estou falando pessoalmente para você porque foi a sua família que pediu para eu falar", respondeu ela, acrescentando que a musa roubava ovos escondidos. "Eu fico muito triste, gente", lamentou Diego. "Falaram para você se despertar e que ela fala de você e da Daniele, não foi uma nem duas vezes, foram várias. O Fifi te mostrou isso para você se despertar e você não deu atenção", completou Renata. Diego pensou que era algo que já tinham resolvido, e a bailarina comparou com a situação vivida por ela com Delma. Renata pensava que a questão de ambas era algo pontual, mas descobriu na Vitrine Seu Fifi que as falas da pernambucana contra ela eram recorrentes.

"Eu tô me sentindo um idiota", disse Diego. E Vitória aconselhou: "E se estiver se sentindo idiota, se sinta também". Ela lembrou o momento quando foi revelado que foi chamada de idiota por Thamiris e falou seus sentimentos a respeito no Sincerão. "Quando a sensação vem para o seu coração e você não se permite sentir, isso fica dentro de você. Permita que todos os sentimentos fluam dentro de você", completou a atriz.

Daniele afirmou que também ficou triste, mas não tem o mesmo contato que o Diego tinha com Gracyanne fora da casa. "É uma pessoa que eu converso muito aqui dentro, porque eu senti que é próxima da gente, converso muito de coisas de fora, não de jogo especificamente." Renata retrucou: "Pelo amor de Deus, Daniele, tu vai seguindo a pessoa na academia, passa o dia com a pessoa aqui dentro da casa, não é sobre conversar coisas de jogo, é a convivência. E lá fora a sua família se preocupou com isso", disse a bailarina.

Diego continuou refletindo sobre sua postura no jogo e na vida. "Eu deixo de falar coisas e isso é uma coisa que me pega muito aqui. Eu acho que melhorei muito como pessoa em muitas coisas, como olhar sobre a minha própria irmã", disse o ex-ginasta, que ainda declarou sua torcida para Guilherme ganhar a Prova do Líder na noite de quinta-feira, 13.

No Quarto Anos 50, a conversa sobre a fofoca continuou. "Mesmo tendo falado, eu não tive essa percepção", disse Diego, sobre Gracyanne. Vitória retrucou que ele escolheu não ver, mas o ex-ginasta não concordou e disse que poderia dizer o mesmo sobre a atriz em relação a Thamiris. Vitória argumentou: "Eu também escolhi não ver, em alguns momentos. É uma responsabilidade que eu tenho".

Em seguida, Diego recebeu mais uma informação, que Guilherme viu diretamente da Central do Líder. "Renata disse que estavam vendo a Dani como planta e que você nesse momento estava mais quieto, mas é querido. As pessoas gostam muito de você." Ainda chateado, o ex-ginasta pediu um abraço ao amigo.

Diego se emocionou na conversa com o líder. "É muito ruim quando a gente gosta de alguém... eu coloquei Gracyanne num pedestal, isso é culpa minha. Eu admiro ela muito, eu acho ela muito f***", lamentou. Guilherme disse também que é difícil de Diego entender, pela relação que ele tinha com Gracyanne. "Para você é mais difícil porque em alguns momentos que você precisou de uma conversa, de um conselho, ela esteve com você, mesmo estando do lado de lá."

Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais