Morre Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones, aos 80 anos

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Charlie Watts, baterista do grupo Rolling Stones, morreu aos 80 anos, disse seu porta-voz nesta terça-feira, 24. "É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts. Ele faleceu pacificamente em um hospital de Londres na manhã de hoje, cercado por sua família", disse o porta-voz. "Charlie era um marido, pai e avô querido e também como membro dos Rolling Stones um dos maiores bateristas de sua geração."

Charlie Watts se juntou aos Rolling Stones durante o primeiro ano de existência da banda, que já contava com a dupla Mick Jagger e Keith Richards entre seus fundadores (Ron Wood chegaria somente em 1975). "A noite do Marquee (considerada a primeira apresentação do grupo, em 12 de julho de 1962) foi a gravação de um show de rádio, e a banda era a de Alexis Korner, com quem eu já tinha tocado. Tinha também o Brian Jones, com quem eu tocara um ano antes. Então, era um embrião do grupo, que só foi se estruturar ao longo do ano. Nós consideramos que o dia 2 de janeiro é a data de fundação da banda", explicou o baterista ao Estadão em 2012.

Watts também teve influência fundamental na composição visual do grupo ao lado de Mick Jagger. Sobre o que costumava buscar para a imagem do grupo, respondia, à revista Rolling Stone, em 2005: "algo cativante e, eu espero, bonito. Mas você não quer que seja cafona. A língua é um exemplo clássico. Por mim, iria direto para a beleza. Mas, por conta da posição em que estamos, você tem que ter algo arrebatador que tome conta".

Já tocava bateria desde a adolescência, quando era praticante do skiffle, gênero inglês inspirado nas jazz bands norte-americanas dos anos 1920. Apesar de integrar uma das principais bandas de rock da história, o músico era grande fã de jazz, R&B e blues. Ao longo das décadas, sempre teve o costume de se apresentar com outros músicos nos períodos em que não estava em turnê com os Rolling Stones, além de frequentar o Ronnie Scott's, um dos principais clubes de jazz do Reino Unido.

Em 23 de maio de 1985, gravou o primeiro LP da Charlie Watts Orchestra, no Fulham Hall, pela CBS, acompanhado por 32 músicos de três gerações diferentes, entre percussionistas, trompetistas, trombonistas, baixistas, vibrafonistas, clarinetista, pianista, violoncelista e cantores. "É como ser criança novamente", dizia Charlie Watts sobre a animação em tocar seu gênero preferido.

Durante os anos 2010, lançou um álbum e fez uma série de apresentações com o grupo A, B, C & D of Boogie Woogie, acompanhando os pianos de Ben Waters e Alex Zingernberger ao lado do baixista Dave Green. "Conheço as gravações (de grandes músicos do jazz), mas no palco nós apenas vamos na nossa levada. Nós só tocamos, não temos material original nem composições. É uma diversão", destacava sobre o trabalho ao Estadão.

À época, questionado sobre como era se apresentar longe de tantos holofotes ao mesmo tempo em que ainda planejava shows para dezenas de milhares de espectadores, Watts era sucinto: "Não há diferença. Apenas os tempos e as épocas são diferentes. E essa é uma banda acústica". Sobre suas influências, citava: "Elvin Jones era fenomenal. E também Roy Haynes. Mas sou mais influenciado por outros caras como Kenny Clarke".

Ao analisar as "variações do conceito de rock" em texto para o The New York Times, em 1978, Robert Palmer definia: "Como Earl Palmer e os outros grandes bateristas de New Orleans, Charlie Watts está impregnado de R&B, mas suas origens estão no jazz. Comparado ao senhor Watts, a maioria dos bateristas de rock soam desajeitados: eles fazem muito barulho, mas não têm o verdadeiro embalo do rock'n'roll".

Chegou a ser diagnosticado com um câncer de garganta em 2004, mas passou por tratamento e se recuperou bem, voltando à ativa meses depois. Na ocasião, foi questionado pela revista Rolling Stone se conseguia imaginar a banda continuando sem ele. "Acho que eles fariam isso, se quisessem. Se eu não estivesse bem o suficiente para tocar nesta turnê (A Bigger Bang Tour, em 2005], outra pessoa faria isso - se Mick e Keith quisessem. Não há razão para achar que eles não deveriam, se há pessoas que comparecem para vê-los. Existem caras da equipe que podem fazer o que eu faço", respondeu.

Charlie Watts esteve no Brasil em algumas ocasiões. Uma das mais lembradas ocorreu em 18 de fevereiro de 2006, quando tocou para uma multidão na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em show transmitido ao vivo pela Globo. A passagem mais recente havia sido na turnê Olé, que passou pela América do Sul. No País, a banda se apresentou nos estádios do Maracanã, no Rio, Morumbi, em São Paulo, e Beira-Rio, em Porto Alegre. Os Rolling Stones também se apresentaram em terras brasileiras nas turnês de 1998 e 1995.

Na onda de "lives" que marcou o início da pandemia de covid-19, em abril de 2020, chamou atenção ao se apresentar sorridente durante o One World Together At Home. Como a música estava previamente gravada, sequer gravou o vídeo diante de sua bateria, usando algumas malas e o braço de um sofá como 'instrumento'.

Em 2021, foi anunciado que perderia parte da próxima turnê dos Rolling Stones pelos Estados Unidos, para que se recuperasse de um procedimento médico não especificado, mas "bem-sucedido", conforme comunicado à época. "Pela primeira vez, meu timing estava um pouco errado. Estou trabalhando muito para entrar em forma, mas hoje aceitei o conselho dos especialistas de que isso vai demorar um pouco", comentou Charlie Watts na ocasião sobre sua habilidade na bateria.

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A noite desta segunda-feira, 3, no Big Brother Brasil 25 foi marcada por um novo atrito entre Aline e Renata, após a dinâmica do RoBBB Seu Fifi no Sincerão.

Durante a atividade, os participantes tiveram a chance de descobrir quem fez as declarações reveladas mais cedo. Renata, ao descobrir que Aline foi uma das autoras de falas sobre ela, iniciou uma discussão sobre sua suposta participação em conversas estratégicas dentro da casa.

Veja como foi a briga

O impasse surgiu quando Aline afirmou que Renata sempre esteve presente em discussões sobre o jogo, algo que Renata negou. Durante o intervalo do programa, Renata insistiu que nunca fez parte desses debates e que evitava interferir nos diálogos dos demais participantes sobre estratégia.

"Eu entro no quarto para pegar minhas coisas e saio. Nunca fiquei ali para ouvir nada sobre jogo", afirmou. Aline, no entanto, discordou: "Todas as vezes que falamos sobre jogo e você estava presente, nós não mudamos o assunto. Você estava lá."

Renata reforçou que sempre teve o cuidado de se retirar quando percebia que o tema era estratégia de jogo. "Sabe quando você entra em um ambiente e sente que as pessoas seguraram o assunto? Eu sou a primeira a sair, porque não quero ser inconveniente", explicou.

Já Aline rebateu que a percepção de Renata não correspondia ao que os outros participantes observavam. "Isso não é só minha impressão, outras pessoas também já perceberam", disse.

O desentendimento escalou quando Aline mencionou que estava digerindo algumas questões em relação a Renata. "Se eu tenho um bloqueio em relação a você, é algo que eu preciso de tempo para tratar. Não é automático, porque eu só vou fazer isso com uma pessoa que eu realmente quero ter uma relação 100%", afirmou. Renata respondeu diretamente: "Agora ficou claro que você não quer ter uma relação 100%".

Desentendimento anterior

A troca de farpas entre as sisters já havia começado mais cedo. No Quarto Anos 50, Renata acusou os aliados de Aline de mudarem de assunto sempre que ela se aproximava, o que a ex-policial negou. "Eu já senti que, às vezes, eu entro no quarto e vocês param ou disfarçam o assunto", disse Renata. "Se fosse para mudar de assunto, seria porque nós estaríamos articulando para votar em você e, nesse momento, não é a nossa opção", rebateu Aline.

A tensão aumentou quando Aline sugeriu que a ida de Renata ao Paredão poderia estar relacionada ao fato de sua dupla, Eva, ter uma boa relação com os demais participantes. A afirmação irritou Renata, que desabafou com seus aliados: "Eu acho chato. A pessoa está vendo que eu estava chorando, querendo desabafar, senta na roda e fala isso? É só para terminar de chutar, eu já estou mal."

Renata enfrenta o Paredão contra Camilla e Vilma, o resultado será divulgado no programa ao vivo da próxima terça-feira, 4.

Nesta segunda-feira, 3, o músico Tony Bellotto anunciou que foi diagnosticado com um tumor no pâncreas e que se afastará temporariamente dos palcos para realizar um procedimento cirúrgico. Os Titãs confirmaram que o guitarrista Alexandre de Orio será o substituto nos próximos shows da banda.

Quem é Alexandre de Orio?

Com uma carreira que mistura heavy metal, jazz e pesquisa acadêmica, Alexandre de Orio tem um histórico consolidado na música. Foi guitarrista da banda Claustrofobia, um dos principais nomes do thrash e death metal nacional, e participou de turnês pela Europa e América Latina.

Além do palco, o músico também atua no meio acadêmico. Graduado pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), com pós-graduação em Estrutura e Linguagem Musical, ele leciona na Swarnabhoomi Academy of Music (SAM), na Índia, onde ministra aulas sobre a fusão do metal com ritmos brasileiros. O tema também rendeu o livro Metal Brasileiro: Ritmos Brasileiros Aplicados na Guitarra Metal - Volume 1 - Samba Metal.

Experiência internacional e projetos paralelos

Alexandre de Orio já colaborou com nomes conhecidos do rock nacional, como Sérgio Britto (Titãs), Digão (Raimundos) e Egypcio (ex-Tihuana, atual Cali). Também é membro do Kroma Electric Guitar Quartet, projeto experimental de guitarras elétricas, e diretor musical da School of Rock Guarulhos.

O guitarrista também se manifestou sobre a substituição de Bellotto. Em suas redes sociais, desejou força ao músico e afirmou que fará o seu melhor durante os shows com os Titãs.

"Tony, como nos falamos esses dias, ficam aqui minhas energias positivas, força. Em breve, você estará de volta. Enquanto isso, darei o meu melhor. Boa recuperação", escreveu.

A banda seguirá com a agenda de apresentações enquanto Bellotto se recupera. Segundo o comunicado oficial, o guitarrista retomará suas atividades assim que possível.

Uma nova rivalidade está começando a ser desenhada no BBB 25? Nesta segunda-feira, 3, Aline e Renata voltaram a trocar farpas depois de terem se desentendido durante a madrugada. Renata enfrenta o Paredão após uma indicação da líder Vitória.

Na ocasião, as sisters começaram a trocar acusações no Quarto Anos 50. Renata disse que os aliados de Aline mudam de assunto assim que a bailarina se aproxima, o que foi negado pela ex-policial militar.

"Eu já senti que, às vezes, eu entro no quarto e vocês param ou disfarçam o assunto", disse Renata. "Se fosse para mudar de assunto, seria porque nós estaríamos articulando para votar em você e, nesse momento, não é a nossa opção", afirmou Aline.

Durante a madrugada, as duas já haviam se estranhado depois que a ex-policial militar supôs que a dupla de Renata, Eva, se relacionava melhor com a casa. Aline associou a ida da bailarina ao Paredão a esse motivo.

"Eu acho chato. A pessoa está vendo que eu estava chorando conversando com vocês, querendo desabafar, senta na roda e fala isso?", questionou Renata com aliados. "É só para terminar de chutar, eu já estou mal."

A bailarina disputa a permanência na casa com Camilla e Vilma.