Ricardo Nunes propõe rever IPTU, nova taxa do lixo e mudar Previdência

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) vai enviar à Câmara Municipal um pacotão de medidas fiscais que colocará à prova a fidelidade de sua base aliada. São dois projetos polêmicos que alteram as regras da aposentadoria dos servidores municipais, a planta que serve de base para o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), as alíquotas cobradas de nove setores da economia e que ainda preveem a criação de uma nova taxa para arcar com os custos da coleta de lixo.

A revisão da Planta Genérica de Valores (PGV), por exemplo, deve ocorrer sempre no primeiro ano de mandato de cada prefeito de acordo com a valorização ou desvalorização de imóveis e terrenos da cidade. Já a implementação da taxa relativa aos resíduos sólidos foi determinada ano passado, com a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico, e vale para todos os municípios do Brasil. O valor da "ecotaxa", como a Prefeitura quer chamá-la, no entanto, é uma decisão política, assim como elevar ou não as alíquotas do IPTU.

Segundo o Estadão apurou, a intenção da Prefeitura era aumentar o imposto para cerca de 6% dos imóveis residenciais e um terço dos comércios, mas pode recuar diante da resistência mostrada pelos vereadores. Mas, mesmo que não preveja um aumento no porcentual cobrado sobre o metro quadrado, isso vai ocorrer em parte da cidade onde a PGV apontar valorização da área. Deve ser o caso de bairros que receberam, por exemplo, estações de metrô nos últimos anos - Campo Belo e Moema, na zona sul; Pinheiros, na oeste; e Higienópolis, na área central.

Por outro lado, locais que enfrentam um processo de desvalorização imobiliária, caso do Morumbi, na zona sul, devem ter o IPTU reduzido. O mapa, no entanto, não foi revelado aos vereadores, que ficaram sem saber, portanto, se haverá impacto em seus redutos eleitorais.

Familiarizado com a legislação urbanística, o vereador Paulo Frange (PTB) - relator da atual Lei de Zoneamento e nome da base - reconhece que Nunes enfrentará dificuldades em ver seus projetos aprovados, especialmente por se tratarem de questões fiscais e, muitas vezes, essencialmente técnicas.

"Os vereadores vão ter de estudar as propostas a serem apresentadas e a Câmara vai dar sua resposta de acordo com o conjunto do pacote. As isenções e reduções de impostos para alguns setores da economia foram bem vistas a fim de ajudar na retomada", disse.

Isenção

Ao todo, segundo a Secretaria Municipal da Fazenda, nove grupos poderão ser contemplados com redução nas alíquotas do Imposto Sobre Serviços (ISS). A lista inclui negócios relacionados a eventos, turismo, aplicativos, empresas de call center, franquias e cursos de educação a distância, entre outros. "São setores que consideramos estratégicos para a cidade por terem a capacidade de gerar um efeito multiplicador nos negócios", afirmou o secretário Guilherme de Camargo.

A intenção da reforma tributária em elaboração, segundo o secretário, é distribuir melhor a carga de tributos, combater a guerra fiscal praticada por cidades vizinhas (que cobram menos ISS para atrair empresas) e gerar empregos. "Não pretendemos elevar a carga tributária paga pelo contribuinte paulistano. Não se trata de um projeto para aumentar a arrecadação, mas para distribuí-la de forma mais justa", disse Camargo.

Para compensar os setores que não entram no pacote de isenções - e agradar vários nichos representados pelos vereadores -, a Prefeitura ainda prevê dar isenção geral a todos os empresários da taxa de fiscalização cobrada pelo Município por um período de dois anos.

Previdência

A proposta da segunda reforma nas regras da aposentadoria de servidores municipais em menos de três anos vai exigir nova alteração na Lei Orgânica do Município e apoio de, no mínimo, dois terços dos vereadores. Ou seja: Nunes vai precisar de 37 votos, dos 55 possíveis. A oposição atualmente reúne oito parlamentares do PT e quatro do PSOL. O Novo, com dois representantes, é oficialmente independente. Os demais são considerados da base ou próximos.

A nova reforma, segundo Camargo, não mexerá no porcentual pago na folha de pagamento pelos servidores em atividade - alíquota fixada em 14% -, mas mudará a regra sobre a contribuição dos inativos. Se aprovada a proposta defendida pela Prefeitura, os aposentados vão passar a pagar já acima do salário mínimo e não mais apenas do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A mudança em relação aos inativos é considerada a mais significativa, polêmica e com maior capacidade de reduzir o déficit previdenciário de São Paulo, hoje calculado em R$ 171 bilhões. Segundo o secretário da Fazenda, a nova reforma pode gerar uma economia estimada de R$ 111 bilhões em 35 anos.

Mas não é só. Se passar, o projeto de emenda à Lei Orgânica ainda vai equipará a idade mínima para se aposentar no serviço municipal à regra federal: 65 para homens e 63 para mulheres.

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Zezé Polessa, de 71 anos, foi internada em Curitiba no último final de semana após comer uma feijoada vegana e sofrer uma intoxicação alimentar. A atriz relatou a saga em um post no Instagram, se desculpando com o público da peça Os Olhos de Nara Leão, que teve as sessões de sábado e domingo canceladas.

"'Feijoada vegana faz mal à moça'. Foi o que aconteceu. Simples assim. Dois espetáculos cancelados. Uma pena lastimável, para ser bem explícita e enfática", escreveu a atriz, que foi atendida no hospital Nossa Senhora das Graças.

"Fui recebendo os cuidados necessários de todos os que trabalham ali. Esse hospital está sob a direção do Dr. Sallin, que investe igualmente na qualidade do atendimento, humano, amoroso e técnico. Agradeço a todos. Sem essa rede de apoio não teria sido fácil. E mesmo com todas as complicações de uma intoxicação alimentar, hoje posso estar voando para casa recuperada", escreveu a atriz, que chegou a se apresentar na sexta-feira, 21, e deixou a cidade na segunda-feira, 24.

"Não foi fácil vir a Curitiba para apresentar 3 espetáculos e só ter dado conta de um. Tivemos que cancelar a sessão de sábado e domingo. Lamentável! Mas um dia eu volto, se não com Os Olhos de Nara Leão, com outro espetáculo tão bonito quanto", prometeu Zezé.

A atriz ainda anunciou que a peça com direção de Miguel Falabella segue agora para o Rio de Janeiro. "Agora vamos nos preparar para a temporada no Rio que começa no dia 14 de março. Enquanto isso, vamos brincando o carnaval e torcendo pelo Oscar."

A cerimônia do Oscar, que ocorre no dia 2 de março, está chegando e os detalhes do evento começaram a ser divulgados pela Academia. Nesta segunda-feira, 24, a organização cinematográfica anunciou uma apresentação musical de três nomes badalados do mundo da música - Lisa, Doja Cat e Raye.

Os detalhes da performance ainda não foram divulgados, mas as três cantoras acabaram de lançar uma canção intitulada Born Again e é provável que apresentem a música no Dolby Theatre, em Los Angeles (EUA). Além do trio, outras apresentações foram confirmadas.

Queen Latifah apresentará sua performance durante a cerimônia e Ariana Grande e Cynthia Erivo farão uma participação especial com as músicas de Wicked. Em 2025, no entanto, o Oscar não contará com apresentações musicais dos indicados ao prêmio de Melhor Canção Original.

Na categoria, concorrem The Journey, de Batalhão 6888, Like a Bird, de Sing Sing, Never Too Late, de Elton John: Never Too Late, e El Mal e Mi Camino, de Emilia Pérez.

"Neste ano, a apresentação da categoria de Melhor Canção Original não terá performances ao vivo e focará nos compositores. Vamos celebrar sua arte por meio de reflexões pessoais das equipes que trazem essas músicas à vida. Tudo isso e mais revelará as histórias e a inspirações por trás do indicados deste ano", afirmaram Janet Yang e Bill Kramer, presidente e o CEO da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, respectivamente, à revista britânica NME.

O Oscar acontece no Dolby Theatre, em Los Angeles. A cerimônia poderá ser vista no canal pago TNT, no streaming pela Max, e na TV aberta pela Globo.

A influenciadora Bárbara Evans se pronunciou nesta segunda-feira, 24, sobre o distanciamento de sua mãe, Monique Evans. A relação conturbada entre as duas ganhou atenção nas redes sociais depois que a ex-modelo revelou ter sido bloqueada pela filha e impedida de acompanhar a rotina dos netos.

Nos Stories, Bárbara afirmou que a decisão de cortar contato com a mãe foi motivada por mensagens recebidas durante uma discussão. Segundo a influenciadora, os áudios enviados por Monique teriam sido especialmente duros. "Nunca esperei ouvir todas aquelas coisas de uma mãe", disse. Ela ressaltou que foi Monique quem rompeu a relação e que apenas respeitou a decisão: "Foi uma opção e escolha dela, não minha".

A influenciadora, mãe de Ayla, de 2 anos, e dos gêmeos Álvaro e Antônio, de 1 ano, reforçou que tem registros das conversas e que não se tratou de uma briga trivial. "Eu hoje tenho a minha família e não admito certas coisas", afirmou. Bárbara também pediu para que o público não julgasse a situação sem conhecer os detalhes e revelou que seu irmão não enfrenta a mesma situação com a mãe.

No desabafo, ela mencionou a dificuldade de lidar com familiares que enfrentam transtornos emocionais, sem citar diretamente Monique. "Sempre dei o meu melhor, mas tudo tem um limite", concluiu.

A declaração foi feita depois que Monique Evans revelou ao portal Leo Dias que precisou criar um perfil falso para conseguir acompanhar os netos. "A gente ainda não está se falando, a gente precisa de tempo. Então, eu estou obedecendo, estou na minha", afirmou.