USP: professores da FFLCH aderem à greve dos alunos; veja lista de reivindicações

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Os professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) decidiram na quarta-feira, 20, pela paralisação das aulas de graduação até a próxima terça-feira, 26, em apoio à greve estudantil que acontece na faculdade. A ação tem como objetivo principal pressionar a reitoria da USP e a direção da FFLCH a efetuarem novas e suficientes contratações de docentes, além de exigir por melhores condições de permanência estudantil.

Como mostrou o Estadão, a USP, eleita este mês a melhor instituição de ensino superior da América Latina e Caribe, perdeu 818 professores entre 2014 e 2023. São 15% a menos de docentes, sem que tenha mudado o número de alunos, resultado de anos de crise financeira e do período de pandemia, quando não foram autorizadas novas contratações.

O sufocamento chegou a um auge este semestre, quando diversos alunos não puderam cursar disciplinas obrigatórias e eletivas pela falta de professores, levando a atrasos na graduação. Após manifestações dos estudantes, a reitoria da universidade adiantou a contratação de 879 profissionais, de forma escalonada, até 2025, e adiantou uma parte das vagas. Mas, a maioria dos novos professores só deve chegar ano que vem.

A situação gerou uma greve estudantil na FFLCH, uma das faculdades mais prejudicadas. Os estudantes pedem uma solução mais rápida para o problema e um sistema de contratação automática de professores ao passo em que antigos docentes falecem ou se aposentam, para que isso não volte a acontecer futuramente. Eles também reivindicam melhorias nos projetos de permanência, como o fim do teto de concessão de bolsas e o aumento no valor dos benefícios.

De acordo com a reitoria da USP, as vagas recém concedidas foram calculadas a partir das demandas apresentadas pelas próprias unidades, incluindo a FFLCH, que recebeu 70 novos professores. O processo de contratação, no entanto, fica a cargo das diretorias.

"Em relação à permanência estudantil, em 2023, a USP mudou sua política de auxílio à permanência estudantil. Os investimentos nessa área tiveram aumento de 58% nos recursos. Ao todo, a USP está investindo R$ 188 milhões em ações voltadas a estudantes de graduação e de pós-graduação com necessidades socioeconômicas", diz a reitoria.

"O valor do auxílio aumentou de R$ 500,00 para R$ 800,00, sendo que os beneficiados com a vaga no Conjunto Residencial da USP (Crusp) passaram a receber um auxílio adicional de R$ 300,00, que não existia", afirma.

Divergências com a diretoria

No domingo, 17, o diretor da faculdade, Paulo Martins, divulgou vídeo no qual se posiciona sobre a situação. Ele diz que algumas "versões" que estão "circulando na comidade acadêmica" sobre a situação da contratação de professores na FFLCH "não refletem a realidade dos fatos".

Segundo Martins, a Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas recebeu um número maior de vagas de professores que outras faculdades, como Escola de Comunicação e Artes (ECA), Escola Politécnica (Poli), Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) e Faculdade de Engenharia e Administração (FEA).

Martins alega que o processo de contratação de novos professores é desafiador, pois exige concursos e bancas avaliadoras, e diz que apenas dois cursos, os de habilitação em Japonês e em Coreano, dentro do curso de Letras, estão com problemas para esse processo de reposição.

"Não dá para dizer que o número de contratações que vão ser feitas pela reitoria prejudica a faculdade. Ao contrário, a reitoria se colocou muito disposta a atender a aquilo que poderia fazer dentro deste contingente de professores disponibilizados para toda a USP", afirma o diretor.

Insatisfeita, a Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) diz que é o diretor, no vídeo, que "distorce a atual realidade dos cursos" e que "não é apenas nas habilitações de Japonês e de Coreano que se registram problemas que inviabilizam oferecimentos necessários ou que retardam a conclusão do curso".

"Constantemente, em vários dos maiores cursos da faculdade, os alunos não conseguem vaga para cursar disciplinas obrigatórias por turma lotada, mesmo no semestre ideal, ou não conseguem completar seus créditos em optativas pelo mesmo motivo. Desde o ano passado houve, ainda, cancelamento de turmas em disciplinas obrigatórias em outras línguas estrangeiras, e, na faculdade é comum a reunião de turmas por falta de docentes", afirma a associação de professores, em nota.

A associação também vai promover assembleias em outras faculdades e unidades nos próximos dias para decidir sobre possíveis maiores adesões de professores à paralisação. Alunos de outras unidades, como do Instituto de Psicologia, também estão em greve no momento.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da FFLCH informou que o diretor Paulo Martins está reunido com a vice-reitora da USP na nesta quinta-feira, 21, para tratar sobre o imbróglio e que se posicionará em breve.

Aumento da tensão com os alunos levou ao apoio dos professores à greve

Outra justificativa da Adusp para ter se unido aos alunos na reivindicação foi o descontentamento com a ordem da diretoria da FFLCH em cancelar as aulas no período noturno na segunda-feira, 18, e colocar a guarda universitária para proteger os prédios sob a justificativa de que o patrimônio público pudesse ser depredado.

Após a ordem, os estudantes ocuparam os prédios da faculdade em protesto. A desocupação só aconteceu na madrugada de terça, 19, após o diretor se reunir com os alunos e concordar com parte de suas demandas, retirando a Polícia Militar do local.

Segundo a Adusp, a atitude da diretoria "interrompeu subitamente o funcionamento dos cursos e de outras atividades sem sequer uma consulta aos chefes de departamento ou a qualquer colegiado" e "tentou culpabilizar por antecipação o movimento dos estudantes, agravando e tensionando desnecessariamente a situação na Faculdade".

Confira as reivindicações dos professores para a diretoria:

- Disponibilização, em caráter emergencial e de imediato, de cargos de docentes efetivos - a serem preenchidos mediante a realização de concurso público - naqueles cursos em que disciplinas não estão sendo oferecidas por insuficiência de docentes, ou estão sendo oferecidas de forma precária, com sobrecarga para a(o)s docentes;

- Que todos os departamentos ou órgãos equivalentes e respectivas áreas ou especialidades recebam, até 2025, um número de docentes efetivos, para realização de concursos, em quantidade equivalente às vagas geradas por rescisões, exonerações, aposentadorias e falecimentos, contabilizadas desde 2014;

- Suspensão de todo e qualquer processo de concessão de docentes efetivos que implique concorrência entre departamentos e unidades;

- Asseguramento de reserva de vagas para docentes pretos, pardos ou indígenas (PPIs) nos concursos públicos, de forma a garantir efetivas políticas de ações afirmativas, e que se observe a questão de paridade de gênero e a inclusão de pessoas trans.

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Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.

Durante uma conversa no BBB 25, na tarde desta sexta-feira, 28, Thamiris levantou a possibilidade de que Renata sentia inveja de Vitória Strada. Segundo ela, Renata sempre admirou o estilo e a aparência da atriz, mas esse sentimento acabou se transformando em ranço.

Vitória Strada afirmou que sentiu que Renata sempre buscou criar conflitos com ela, usando argumentos que, na visão dela, não eram válidos, já que a própria Renata possuía características semelhantes. "Ela me critica por coisas que ela mesma faz", disse a atriz.

Thamiris então sugeriu que a implicância de Renata poderia ter outra motivação: admirar, mas não conseguir demonstrar. "Acho curioso como uma pessoa se incomoda tanto com o outro. Sempre me pergunto: Por que isso está me incomodando? Talvez seja algo que eu gostaria de fazer também", refletiu.

Ela foi além e disse que sempre viu uma 'questão feminina' nessa relação, sugerindo que Renata pode ter sentido uma mistura de admiração e rivalidade com Vitória Strada. "Eu a vi te olhando, olhando de cima a baixo. Acho que ela sempre te achou linda e estilosa, mas isso virou um bloqueio", afirmou.

Thamiris ainda lembrou de um episódio específico, quando Vitória Strada usou uma roupa marrom no último paredão. Segundo ela, Renata e Eva a observaram dos pés à cabeça, mas não fizeram comentários na hora. "No fundo, eu sei que elas gostavam da maneira como você se vestia. Só que na época não tinham capacidade de elogiar", analisou.

Nos últimos dias, no entanto, Thamiris percebeu uma mudança. Ela observou que Renata e Eva começaram a elogiar mais Vitória Strada, o que pode indicar um rompimento dessa barreira inicial. "Talvez agora elas sintam mais abertura para falar. Mas lá atrás, não conseguiam", concluiu.

Mudança na dinâmica do jogo

O comentário de Thamiris ocorre após uma reviravolta na casa, que colocou Vitória Strada no centro das atenções. A atriz voltou do último paredão e conquistou a liderança.

Vale lembrar que a aliança entre Vitória, Camilla e Thamiris não é sólida. As três já brigaram anteriormente, especialmente depois que Camilla se sentiu traída por Vitória e afirmou que não queria mais manter uma aliança. Durante uma discussão acalorada, Camilla chegou a dizer que Vitória mudou seu comportamento no jogo e que isso afetou a dinâmica do grupo.

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Na época, Vitória já havia notado o incômodo da dupla, mas disse que desistiu de tentar entender o motivo da rivalidade. "A gente acha que ranço é só implicância, mas não. Tem uma intuição", afirmou.

Ludmilla revelou que pretende dar um "tempo" em seus compromissos após o nascimento de sua filha, Zuri. A cantora é casada com a bailarina e influenciadora Brunna Gonçalves e as duas estão à espera da pequena.

Ela falou sobre o assunto em uma entrevista à revista Quem. "Estamos esperando ela com muita alegria, muita ansiedade. Queremos aproveitar muito esse momento, porque foi uma coisa que a gente planejou muito. Estamos aí esperando ela chegar. Vou dar um tempo na agenda para aproveitar", contou.

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Em janeiro, a cantora se apresentou no Big Brother Brasil 25 e revelou o nome da pequena.

As mamães buscaram inspiração no idioma suaíli, falado em países da África Oriental, como Quênia, Uganda, Moçambique e na República Democrática do Congo. No idioma, existe a palavra "nzuri", que significa "linda", "bonita". Ao "aportuguesar", o nome perdeu o "n" inicial.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais