Greve na USP: em assembleia, professores decidem manter paralisação até a próxima terça-feira

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Em assembleia da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), realizada na noite desta quinta-feira, 5, os professores da USP decidiram manter a paralisação da categoria até a próxima terça-feira, 10, quando devem se reunir novamente para deliberar como devem seguir no movimento.

Com a decisão de manter os braços cruzados, os professores continuam acompanhando os estudantes na greve estudantil, deflagrada há mais de duas semanas. As principais reivindicações dos manifestantes, que marcharam na Avenida Paulista nesta quinta, são a contratação de novos docentes e a melhoria na política de permanência estudantil.

Conforme o Estadão mostrou, a universidade perdeu 800 professores nos últimos dez anos. Como a reposição da categoria não acompanha a quantidade de alunos, os estudantes de algumas faculdades precisam se juntar com outras turmas para acompanhar as aulas, e disciplinas correm o risco de deixar de serem oferecidas em virtude da ausência de profissionais para lecioná-las.

A greve ganhou adesão na última semana, com a inclusão de faculdades como Poli, Medicina e unidades da USP de outras cidades. Os grevistas têm feito barricadas nas faculdades, controlado acesso e, segundo professores, barrado a entrada de docentes no interior dos prédios. Os alunos entendem que esta é a única forma de impedir que a greve não seja desrespeitada com a retomada de aulas.

Uma negociação na quarta, 4, entre os manifestantes e reitoria da USP avançou para um acordo entre as partes, com a proposta de abertura de mais 148 vagas para contratação de professores, número que corresponde à quantidade de profissionais aposentados em 2022. Entretanto, os estudantes resolveram manter a greve por entender que ainda há pautas que precisam ser atendidas. Uma nova reunião com a reitoria está agendada para a próxima segunda, 9.

O mesmo foi interpretado pelos docentes da Adusp nesta quinta. A categoria reconhece os avanços nas negociações, mas entende que ainda há possibilidades de mais progressos. Entre eles, a "reposição automática de cargos vagos em função de mortes, aposentadorias ou exonerações e às políticas de permanência estudantil", conforme afirma a nota divulgada pela Adusp.

Não são todos os professores que são à favor da paralisação das atividades. Docentes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco divulgaram nesta quinta uma carta dizendo que não há mais possibilidade de negociação com os estudantes grevistas e que as aulas voltarão em formato online.

"A 'greve' não é dos professores. As aulas não serão repostas. Haverá perda do semestre para aqueles que não voltarem às atividades. Provavelmente, isso poderá causar prejuízos a todos e, mais imediatamente, àqueles que deveriam colar grau no final do ano", disse o diretor da São Francisco, Celso Fernandes Campilongo. "As aulas prosseguirão de modo virtual (online), para os professores que assim desejarem fazer", completou.

O professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) e ex-presidente do centro acadêmico da São Francisco, Eugênio Bucci, afirmou em artigo publicado nesta quinta no Estadão que as reivindicações dos grevistas já foram atendidas, com a contratação de mais professores e aumento das bolsas para estudantes vulneráveis, e entende que não há razão para o movimento atual.

"Os piquetes, organizados pela minoria da minoria, amontoando cadeiras escolares para bloquear portas e corredores das faculdades, ofendem a comunidade e rendem fotografias impactantes, que só servem para abastecer o discurso contrário à vida intelectual, à ciência e às artes", diz Bucci. "A história está cheia de jornadas de lutas estudantis que nos orgulham. Não é o caso da presente greve, é óbvio. Ela não nos orgulha", completou o professor.

Em outra categoria

Frejat publicou um comunicado demonstrando a sua insatisfação com o fato de ter seu microfone desligado antes do fim de seu show no Allianz Parque no último sábado, 23, em São Paulo, quando fez uma apresentação de abertura para Lenny Kravitz.

"Indignado com o desrespeito que sofri ontem no fim do meu show de abertura da apresentação de Lenny Kravitz, no Allianz Parque, em São Paulo. Venho agradecer o carinho e o apoio do público presente que aplaudiu e cantou em cena aberta a canção que estava sendo tocada, que seria a última do meu show", escreveu.

Em seguida, Frejat concluiu: "Agradeço também a todas as postagens de apoio e indignação pelo ocorrido. Muito obrigado, de coração. A gente se vê por aí". Veja o comunicado aqui.

Eliezer usou seu perfil no Instagram para revelar que passou por uma cirurgia cardíaca de emergência recentemente poucos dias antes do nascimento de seu filho, Ravi, fruto de seu relacionamento com Viih Tube. Além do procedimento, ele chegou a ser internado numa UTI.

"Foi um grande susto. Está tudo bem agora. Não contei por alguns motivos pessoais, o principal deles é que estava acontecendo muitas coisas e eu não queria preocupar a minha família, que mora em Volta Redonda. [Estávamos] muito ansiosos pela expectativa do trabalho de parto", explicou.

Eliezer continuou: "O que aconteceu foi que três dias antes de a gente ter o Ravi eu passei por um cateterismo de emergência. Cheguei a ficar na UTI por um dia, internado".

Ravi, fruto de seu relacionamento com Viih Tube, nasceu em 11 de novembro de 2024. Nos dias seguintes, sua mulher também precisou ser internada na UTI para tratar algumas questões de saúde. Atualmente, todos já receberam alta e se reuniram em casa.

Gustavo Mioto e Ana Castela, cantores sertanejos que também formam um casal, receberam uma homenagem no quadro Tamanho Família do Domingão Com Huck deste domingo, 24. Entre músicas, ouviram depoimentos, por vídeo ou presenciais, de parentes no palco da atração.

Um deles foi feito pelo pai de Mioto, que apareceu em um cenário indicando um ônibus: "Oi, filho. Isso aqui é um símbolo daquele dezembro de 2011 que eu fui te encontrar na rodoviária em Votuporanga, onde eu tinha certeza de que você ia desistir e eu estava torcendo pra isso."

"Você entrou no meu carro todo sujo, a gente cheio de ideias. 'E aí, meu filho?'. 'Não, pai. Tenho certeza de que é isso que eu quero pra minha vida'. E naquele dia eu te abracei não só como pai, como seu empresário. A gente está junto até hoje e vamos até onde der", continuou. Gustavo chorou durante a homenagem.

Os convidados falaram sobre seu relacionamento quando questionados por Luciano Huck: "Eu prefiro vocês sentados juntinhos, assim. Achei mais fofo do que um em cada sofá, separados pela distância. Vocês têm tempo de namorar? Vocês se encontram quantas vezes?"

"Praticamente toda semana. Até pelas agendas, é ok, até mais. [Ana trabalha de quinta a domingo], eu faço sexta, sábado, sou mais velho, já não aguento tanto. Às vezes faço show perto", comentou o músico. O casal ainda destacou que Gustavo Mioto mora sozinho, enquanto Ana Castela mora com os pais.