Linha 9 da CPTM: governo de SP aponta 'indícios de degradação proposital'; ferroviários rebatem

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Visita técnica realizada pelo governo de São Paulo para apurar a falha no sistema de energia da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona sul, apontou "indícios de degradação proposital ao longo da linha", reforçando a tese de uma eventual sabotagem na linha ferroviária.

A informação foi divulgada pela Comissão de Monitoramento de Concessões e Permissões (CMCP), vinculada à Secretaria de Parcerias e Investimentos do governo de São Paulo. O órgão vai continuar as investigações administrativas paralelamente à investigação criminal.

Representantes do metroviários e ferroviários reclamam de falta de manutenção adequada e afirmam que a versão da empresa tenta justificar as constantes falhas.

"Os técnicos da CMCP visitaram o trecho entre Vila Olímpia e Cidade Jardim. Foi possível verificar indícios de degradação proposital ao longo da linha. A comissão dará prosseguimento à inspeção técnica seguindo o trâmite administrativo necessário, sem prejuízo de eventual investigação criminal", diz a nota da secretaria enviada ao Estadão.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nesta quarta-feira que a empresa foi autuada pela interrupção no serviço. Caso fique comprovado que houve responsabilidade da ViaMobilidade, a multa pode chegar a R$ 4 milhões, segundo Tarcísio. A empresa ainda pode apresentar defesa. "A gente vai agir com dureza também, nós vamos fortalecer cada vez mais a regulação", declarou o governador em entrevista coletiva.

Interrupção chega ao segundo dia

A Linha 9-Esmeralda enfrentou problemas de circulação pelo 2° dia consecutivo. A ViaMobilidade diz que técnicos atuaram desde terça para corrigir a falha, que teve início por volta das 14h. O trecho operou na terça e quarta com o sistema Paese, que reforça linhas de ônibus, entre Vila Olímpia e Pinheiros. A operação foi normalizada às 17h22.

Francisco Pierrini, diretor-presidente da ViaMobilidade, afirma que a expectativa é de retomada da operação até o final da tarde desta quarta-feira. "O impacto foi grande, uma avaria dessa natureza é algo diferente para nós. O conjunto da falha teve agressividade enorme na Vila Olímpia e Cidade Jardim e chegou ao total de 5km. As equipes estão atuando nesses 5km, o que é grande em termos de recomposição de via aérea", disse ao Estadão.

A empresa abriu boletim de ocorrência para investigação de suposto vandalismo. De acordo com Pierrini, um dos trens colidiu com um objeto na via, o que provocou uma descarga elétrica no sistema como um todo.

O promotor Silvio Marques, do Ministério Público de São Paulo, vai pedir informações à empresa para averiguar se houve falha da concessionária ou sabotagem. Marques também vai acionar a Polícia Civil que investiga o suposto "crime doloso de perigo de desastre ferroviário", de acordo com o art. 260 do Código Penal.

Metroviários e ferroviários reclamam de falta de manutenção

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, afirmou ao Estadão que a degradação proposital acontece por falta de adequada manutenção por parte da empresa. "Só este ano foram 50 falhas na linha 9", afirma.

Esse é o mesmo posicionamento do Sindicato dos Metroviários. "Se há indícios de degradação proposital ao longo da linha, é preciso ser apurado com punição aos culpados, mas essa narrativa já vem desde o governo anterior", diz Alex Fernandes, diretor da entidade. "É uma forma de justificarem os inúmeros descarrilamentos, acidentes e falhas constantes nas linhas 8 e 9 pela falta de investimentos e ganância ao lucro que é inerente às empresas privadas. Curiosamente essa narrativa surge sempre quando há uma greve dos trabalhadores", diz.

Empresa assinou termo de ajuste com Ministério Público

As falhas nas Linhas 8 e 9 do sistema de trens metropolitanos de São Paulo se tornaram tão comuns nos últimos meses a ponto de exigir a intervenção do Ministério Público. Desde 2022, o órgão apura as falhas e prejuízos aos cofres públicos e aos consumidores que utilizam as duas linhas. Durante as apurações, o Centro de Apoio Operacional à Execução, órgão ministerial que elabora estudos e pareceres técnicos, constatou a necessidade de investimentos imediatos para solucionar os diversos problemas estruturais e de gestão.

A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital e a Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital firmaram em agosto um Termo de ajustamento de conduta (TAC) com a concessionária para a realização de melhorias nas linhas e o pagamento de indenização por danos materiais e morais coletivos. Os valores ultrapassam R$ 800 milhões.

Pierrini afirma que as falhas estão diminuindo. "As falhas, desde o início da concessão, estão diminuindo. Já diminuímos 80% das falhas e elas estão se tornando mais espaçadas", diz o presidente.

Paralelamente ao acordo com o MP, o executivo revela que a empresa vem fazendo investimentos. "Do ano passado para cá, já investimos R$ 2,5 bilhões e vamos investir R$ 1,5 bilhão até o ano que vem. Além de comprar os trens, o que já estamos fazendo, cinco já chegaram, três em operação, é recapacitar os sistemas de via permanente, os trilhos, recapacitar o sistema de energia, o sistema de subestações, a sinalização e as próprias estações. É isso que estamos fazendo."

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Giulia Costa, filha da atriz Flávia Alessandra e do ator e diretor Marcos Paulo, contou que soube da morte do pai pelas redes sociais. Durante as gravações do podcast No Pé do Sofá Pod, que apresenta junto à mãe, ela recordou a ocasião: "Soube que meu pai morreu pelo Instagram. Fui abrir meu Instagram e, quando entrei nos comentários da minha última foto, era: 'meus pêsames'. Fiquei: 'o que está acontecendo?"

Hoje com 25 anos, Giulia tinha 12 na época. Flávia Alessandra explica que tentou dar a notícia a ela pessoalmente, mas não conseguiu chegar a tempo. "A gente foi voando para lá para tentar te dar a notícia antes. Quando a gente chegou, todo mundo: 'ela já sabe, tia'. Era o mínimo, queria te dar essa notícia antes."

Marcos Paulo morreu em 2012, aos 61 anos, e lutava contra uma embolia pulmonar depois de enfrentar um câncer no esôfago. Ele passou mal em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e não conseguiu chegar ao hospital. Ele e Flávia Alessandra foram casados entre 1992 e 2002.

Giulia lembra ainda que sofreu uma série de ataques nas redes sociais após a morte do pai, principalmente quando publicou uma foto com o namorado da época, sorrindo em frente ao espelho, a caminho da missa de sétimo dia.

"Eu sofri muito hate por causa disso, porque estava postando foto sorrindo", recordou. "Veio uma enxurrada de comentários falando: 'está rindo, não está nem aí para o pai, a prova que ela não merece a herança dele, olha como ela não ama ele. Eu era uma criança."

A jovem, que hoje engrena uma carreira no audiovisual e já trabalhou em alguns filmes recentes como assistente de direção, admite que não conseguiu lidar com o luto na época. "Eu não vivi o luto do meu pai, eu era uma criança, eu não processei. Meu luto fui viver com 15 e 16 anos e, depois, de novo, na faculdade, com uns 18. Eu lembro que, quando meu pai morreu, eu ainda ficava ligando para o telefone dele. Ficava ouvindo a caixa postal."

Na manhã pós-eliminação de Diogo Almeida do BBB 25, Thamiris fez uma brincadeira com Aline, que mantinha um relacionamento conturbado com o ator. "Aline, fique tranquila. Eu estou aqui", disse a carioca nesta segunda-feira, 26. "Vamos ser um casal", ela completou. Vinícius observou e riu.

Na festa da Líder Eva, uma semana atrás, Aline deu um beijo em Thamiris, que quase nenhum dos brothers viu. Gracyanne Barbosa fez a fofoca no dia seguinte. Com o passar dos dias o assunto foi esquecido, mas voltou à tona agora com a eliminação de Diogo.

Nesta segunda, no programa Encontro, Douglas Almeida, irmão de Diogo, disse não ter gostado do beijo das sisters: "Eu não posso ter uma companheira aqui fora, na qual eu saio para um evento, para uma festa, e tenho que ficar preocupado se minha mulher vai beijar um homem ou uma mulher", disse. Mas, ainda no BBB, Diogo pareceu não se importar.

O Marché du Film, evento de encontro internacional da indústria cinematográfica que acontece durante o Festival de Cannes, nomeou o Brasil como país de honra em 2025. O cinema brasileiro será destaque do evento, entre os dias 13 e 21 de maio.

O marco histórico acontece no mesmo ano em que as relações diplomáticas entre o Brasil e França completam 200 anos.

A participação do Brasil acontecerá em toda a programação do Marché du Film e trará mostras de filmes e documentários em andamento. Além disso, serão promovidos eventos de networking e apresentações de novas iniciativas internacionais de coprodução.

Como parte dos esforços, o Ministério da Cultura do Brasil, o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Brasil em Paris, capital da França, organizaram o programa País de Honra, que reunirá em Cannes os principais cineastas, produtores e tomadores de decisão do setor audiovisual brasileiro.

Margareth Menezes, ministra da Cultura, falou sobre o evento: "Brasil e França compartilham há muito tempo uma parceria forte e em evolução, e isso se estende ao mundo do cinema e às indústrias criativas. Ao celebrarmos dois séculos de relações diplomáticas em 2025, esta ocasião fortalece os laços culturais e artísticos entre as duas nações".

O Festival de Cannes acontecerá de 13 a 24 de maio em Cannes, na Riviera Francesa.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais