Primeiras galáxias do Universo carregam um mistério e cientistas agora têm nova resposta

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Desde que entrou em operação, no ano passado, o Telescópio Espacial James Webb já ofereceu aos astrônomos pistas impressionantes sobre o início do Universo, revelando uma coleção de galáxias daquela enigmática época chamada de "Alvorecer Cósmico".

Mas a existência do que parecem ser galáxias muito grandes e maduras ainda na infância do Universo desafia os cientistas. Eles buscam informações para o fenômeno ao mesmo tempo em que questionam os princípios básicos da cosmologia - a ciência que estuda as origens e o desenvolvimento do Universo.

Um novo estudo publicado nesta segunda-feira, 9, pode resolver o mistério sem a necessidade de rasgar os livros de cosmologia.

Os pesquisadores usaram simulações de computador para criar modelos capazes de revelar como as primeiras galáxias se formaram e evoluíram. Os modelos indicam que a formação de estrelas em galáxias como a nossa (a Via Láctea) é muito diferente do que ocorre nas galáxias formadas nas primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang - a explosão primordial que deu início ao Universo, há 13,8 bilhões de anos.

A formação de estrelas nas galáxias mais antigas ocorre em grandes explosões ocasionais, e não de forma contínua. Isso é importante porque cientistas tipicamente usam o brilho da galáxia para determinar o seu tamanho - ou seja, a massa formada por bilhões de estrelas.

De acordo com o estudo, essas galáxias, na verdade, são relativamente pequenas, como esperado, mas tão brilhantes quanto as maiores galáxias, por conta de suas explosões.

"Um astrônomo pode medir o brilho dessas primeiras galáxias porque os fótons (as partículas de luz) são diretamente detectáveis e contáveis, embora, na verdade, seja mais difícil dizer o tamanho exato das galáxias", escreveram os cientistas no estudo, publicado na Astrophysical Journal Letters. "Mas elas parecem ser grandes porque são muito brilhantes."

O James Webb já detectou dez vezes mais galáxias brilhantes no início do Universo do que era previsto.

"De acordo com o modelo padrão da cosmologia não deveria haver galáxias muito grandes no início do Universo porque leva tempo para as galáxias se formarem e evoluirem", afirmou o astrofísico Claude André Faucher-Giguere, da Universidade Northwestern, coautor do novo estudo. "Imediatamente depois do Big Bang, o Universo era formado por uma espécie de plasma muito quente e praticamente uniforme, como uma grande bola de fogo, e não havia estrelas e galáxias."

"Em nosso novo estudo mostramos por meio das nossas simulações que as explosões de formação de estrelas produzem flashes de luz que podem explicar as galáxias muito brilhantes observadas pelo Webb", disse. "E o motivo de isso ser tão significativo é que podemos explicar essas galáxias muito brilhantes sem ter que quebrar os padrões do modelo cosmológico."

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Selton Mello postou cenas dos bastidores de Ainda Estou Aqui em suas redes sociais na segunda, 24. Nas imagens aparecem os atores do filme, como Fernanda Torres e Valentina Herszage.

Nas cenas, é possível ver o elenco dentro do carro, nos ensaios e também descansando, descontraído. Os comentários da publicação ressaltaram a intimidade entre os atores. "Coisa boa de ver: leveza, alegria, profissionalismo, amor, cuidado", disse um usuário. "O 'making off' aos olhos do Selton", completou outra. Na legenda, o ator escreveu: "Bastidores inéditos".

Ainda Estou Aqui é uma obra baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que narra a história da família do escritor após o desaparecimento de seu pai, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a Ditadura Militar. A trama acompanha a luta de sua mãe, Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, que busca pelo paradeiro do marido enquanto cuida dos filhos e constrói uma carreira como advogada e defensora dos direitos das comunidades indígenas no Brasil. Selton Mello interpreta Rubens Paiva na adaptação cinematográfica.

O filme concorre ao Oscar em três categorias, sendo elas Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, e com Fernanda Torres para Melhor Atriz. A cerimônia ocorrerá em 2 de março, no domingo.

Preta Gil compartilhou com seus seguidores a canção inédita Tudo Vai Passar, que integra a trilha sonora original do filme Câncer com Ascendente em Virgem. Composta por Flavia Tygel, a música carrega uma mensagem de resiliência e fé, temas que tocam diretamente a trajetória pessoal de Preta, que está em tratamento contra o câncer de intestino.

O clipe da música foi gravado em julho do ano passado, antes da cantora dar continuidade ao seu tratamento. Dirigido pela atriz Jeniffer Dias, o videoclipe contou com a participação de várias mulheres da equipe do filme.

"Com muita felicidade, compartilho com vocês Tudo Vai Passar. Uma canção que mostra o quanto seguir em frente é um ato de coragem, e acreditar que vai passar é também um exercício diário de fé. Me sinto honrada de ter minha voz nessa trilha, que diz muito sobre o meu momento atual. Tudo vai passar… Com fé, amor, luta", escreveu Preta.

A estreia do filme está marcada para o dia 27 de março nos cinemas e é inspirado na história da produtora do filme, Clélia Bessa, que, em 2008, durante seu tratamento contra o câncer de mama, lançou o blog Estou com Câncer, e Daí?, que mais tarde foi transformado no livro homônimo.

A música Tudo Vai Passar representa, na trama, a jornada de cura da personagem Clara (interpretada por Suzana Pires) após o diagnóstico de câncer de mama. Ao longo do filme, Clara repensa suas relações familiares, aproximando-se da mãe, Leda (Marieta Severo), e da filha, Alice (Nathália Costa). O filme também destaca a importância da rede de apoio, representada pelas amigas Dircinha (Fabiana Karla) e Paula (Carla Cristina Cardoso), que trazem leveza e bom humor ao enredo.

A influenciadora Maya Massafera rebateu neste domingo, 23, críticas feitas por alguns de seus seguidores sobre a magreza do seu corpo. Após postar uma foto vestindo um biquíni, diversos fãs da youtuber questionaram o estado de saúde de Maya. A resposta da apresentadora, no entanto, gerou polêmica.

Em seu perfil no Instagram, Maya afirmou que "gente rica é apaixonada pela magreza". "No mundo da moda, a gente gosta de mulher muito magra. É gosto. Tem gente que gosta de mulher mais sarada, de mulher gorda. Eu acho mais bonito mulher magra", afirmou em uma série de vídeos publicados nos Stories.

"Minha avó é mais simples e ela fala: 'May, engorda um pouco, parece que está passando fome'. Então, gente mais simples gosta de gente mais cheinha", continuou.

"Gente rica ou francesa, ou que entende muito de moda, é apaixonada por magreza. Eu não estou nada magra pra eles ou pra brasileiros da elite. Agora, gente mais simples vai me achar magra".

A declaração viralizou nas redes sociais e foi bastante criticada. Para muitos internautas, a fala foi considerada elitista.

"Os desfiles de moda, a elite, gostam de uma pessoa magra. Então, não tem por que a gente atacar o outro: você aprendeu a gostar de gente mais gorda por causa da sua condição financeira. E quem é magro, vice-versa", falou a apresentadora, ressaltando que tal gosto é algo "cultural".