Professores decidem voltar às aulas e greve na USP começa a perder adesão

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Pela primeira vez em três semanas, a greve de estudantes na Universidade de São Paulo, iniciada em 20 de setembro, perdeu adesão e algumas faculdades paralisadas ou com piquetes já retomarão as atividades na segunda-feira. A desmobilização começou na noite de anteontem, quando a Associação de Docentes da USP (Adusp) e alunos de ao menos cinco faculdades (Direito, Poli, Odontologia, Economia/Administração e o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) decidiram encerrar o movimento, horas depois de a reitoria da USP publicar uma carta com 24 compromissos, visando a atender as principais demandas dos grupos grevistas.

Em carta publicada depois da assembleia, os professores reconheceram que as negociações com a reitoria "promoveram avanços", como o anúncio da contratação de mais docentes - uma das principais pautas do movimento estudantil -, a garantia de que a USP não vai fechar nenhum curso por falta de profissionais e também a promessa de que nenhum dos grevistas sofrerá represálias em virtude dos protestos. Antes disso, o reitor, Carlos Gilberto Carlotti Junior, fez um pronunciamento para apresentar a lista de compromissos. Entre eles estão a contratação de 1.027 novos professores e o aumento no número de bolsas disponíveis para ajudar na permanência de estudantes de baixa renda na universidade.

Segundo Carlotti, as 1.027 novas vagas "representam o maior programa de contratação já realizado numa universidade brasileira" e a ampliação das bolsas mostra a "boa vontade" da reitoria em negociar. "Então, vamos voltar às aulas, às pesquisas e às nossas rotinas, é isso que a sociedade espera de nós", pediu. "No nosso brasão está escrito: com a ciência, vencerá. Com a ciência, o conhecimento e o diálogo, a USP vencerá."

A greve teve início na FFLCH no dia 20 e rapidamente ganhou a adesão de outras faculdades, incluindo a Escola Politécnica (Poli-USP) e a Medicina. Os alunos ocuparam os prédios das faculdades e passaram a controlar o acesso desses espaços por meio de piquetes, com a intenção de impedir que professores e alunos contrários ao movimento realizassem as aulas normalmente. Estudantes e docentes que não apoiaram a greve relataram ao Estadão que sofreram ameaças em virtude do posicionamento divergente dos manifestantes.

DIVERGÊNCIA

Nos últimos dias, professores da FEA e do Direito já tinham pedido publicamente, em cartas, que os alunos voltassem às aulas, alegando que as reivindicações já haviam sido atendidas. "Cada dia sem aula na USP é para mim um dia triste e difícil. Uma universidade como a nossa não pode parar", afirmou Carlotti anteontem.

Ontem foi feita uma assembleia promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), que não apresentou resultado até as 21 horas. Nas primeiras discussões, grande número de cursos ainda defendia a continuidade do movimento. Os estudantes de Letras, que iniciaram as paralisações, já haviam votado, também em assembleia anteontem, pela permanência na greve e seguem paralisados até segunda ordem, disse Amanda Coelho, do Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários Oswald de Andrade (CAELL). "Faremos nova assembleia de curso na terça que vem."

Já o centro acadêmico XI de Agosto, do curso de Direito, confirmou à reportagem que os alunos definiram pelo encerramento da greve e também pela desmontagem dos piquetes que impediam o acesso ao prédio no Largo de São Francisco, centro da capital. As aulas na unidade devem retornar na próxima segunda-feira. O mesmo vale para a Faculdade de Economia, Administração, Ciências Contábeis e Atuárias (FEA). "Continuemos mobilizados para que possamos garantir avanços nas reivindicações", escreveu o Centro Acadêmico Visconde de Cairu (CAVC), em suas redes sociais. O Centro Acadêmico do IAG (Caiag) também confirmou retorno às atividades na próxima semana.

O QUE FICA EM ABERTO

Os professores identificaram que, "mesmo com os reconhecidos avanços, ainda há aspectos que podem comprometer a solução de problemas relacionados à falta de docentes", afirmaram na carta oficial da Adusp, em que seguem apoiando as decisões dos estudantes. Entre os aspectos elencados estão: a admissão automática de profissionais para preencher as vagas de docentes aposentados, exonerados e falecidos, e que em processos seletivos também sejam reservadas vagas para pessoas pretas, pardas e indígenas, além de respeitar a paridade de gêneros e a inclusão de pessoas trans.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O canal de humor Porta dos Fundos anunciou neste sábado, 8, que o ator Antonio Tabet, o diretor e roteirista Ian SBF e a companhia Paramount deixaram o quadro societário da empresa. No caso de Antonio e Ian, a parceria durou quase 13 anos.

O anúncio foi feito em uma publicação no Instagram com fotos antigas do grupo de humor. "Agradecemos imensamente a parceria de sucesso nesses quase 13 anos. Não existiria o Porta sem a visão, as ideias, o talento, o senso de humor e a dedicação dos dois", diz o comunicado.

"Ian inventou um jeito novo de filmar e editar que virou sinônimo de Porta dos Fundos. Antonio Tabet foi uma máquina de videos virais e personagens antológicos que vão deixar saudades", continua o texto.

De acordo com o comunicado, a "porta segue aberta - e mais, escancarada - pra futuras parcerias" com a dupla Tabet e SBF.

Tabet confirmou a saída em uma publicação no Instagram, em que compartilhou uma foto dele com Ian. "Fizemos história e seguiremos fazendo", escreveu. "Quero agradecer aos funcionários, amigos e principalmente ao público que esteve conosco ao longo desta jornada. A gente segue se amando e levaremos vocês conosco (muitos literalmente)."

O humorista disse que "vem coisa boa por aí" e que tem novos projetos a apresentar. Ele se apresenta nos teatros como o personagem Peçanha, sátira de um policial que ficou famosa em vídeos do Porta dos Fundos.

Ian também postou nas redes sua despedida. "Fim de uma era! Muita coisa vindo aí pra todos nós!", disse. Ele destacou que vai lançar o filme A Própria Carne e uma nova temporada da série Sociedade da Virtude.

A cineasta brasileira Gabriela Lamas foi às redes sociais nesta semana para divulgar um curta dirigido por ela há quatro anos, Eu Não Sou um Robô, disponibilizado recentemente no YouTube. No vídeo, a diretora desabafou sobre semelhanças entre a produção belga Eu Não Sou Um Robô, dirigido por Victoria Warmerdam, vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem.

O Estadão entrou em contato com a Oak Motion Pictures, responsável pelo filme vencedor do Oscar, para um pronunciamento sobre o assunto, mas ainda não obteve retorno. E deixou o espaço aberto para manifestação.

Segundo Gabriela, Eu Não Sou Um Robô foi gravado em 2020 inspirado pela pandemia da covid-19.

Ela também foi uma das responsáveis pelo roteiro e pela atuação de uma das personagens do filme.

Na trama, a personagem interpretada por ela está sozinha em casa e, após tentar passar por testes de Captcha, que diferencia humanos de robôs, questiona a realidade. Ela, então, começa a conversar com uma mosca sobre questões existenciais.

Eu Não Sou um Robô, lançado em 2024, também traz uma personagem que se questiona sobre ser um robô ou não após não conseguir passar por testes de Captcha.

Gabriela apontou que a cena inicial do curta se assemelha muito à cena inicial da produção brasileira.

Segundo ela, também há outras montagens de cena e diálogos semelhantes ao seu curta.

No final do filme brasileiro, a protagonista corta um de seus dedos, enquanto, no filme belga, a personagem principal se joga do terceiro andar de um prédio.

Gabriela afirmou que chegou a entrar em contato com a equipe do outro filme para questionar sobre as semelhanças.

Como resposta, o produtor do curta afirmou que o roteiro de Eu Não Sou um Robô foi escrito por Victoria Warmerdam em 2019 e que o lançamento do filme chegou a ser adiado por conta da pandemia.

"Tirando a ironia disso tudo, eu acho que é super possível que duas pessoas tenham tido uma ideia igual ao mesmo tempo", disse a brasileira. "Mesmo sendo a diretora, eu consigo dizer que essa ideia de usar o Captcha e chamar o filme de Eu Não Sou um Robô está 'fácil de pegar'... Ali embaixo do Captcha, está escrito 'eu não sou um robô'."

Delma é o novo anjo do programa BBB 25. Neste sábado, 8, os brothers disputaram mais uma Prova do Anjo. Desta vez, o desafio envolveu um jogo de tabuleiro.

Pouco antes da prova, Tadeu Schmidt anunciou que Vinícius e Guilherme estavam livres da dinâmica do Pegar ou Guardar imposta por Thamiris. Os dois tiveram de dormir fora da casa e se alimentar com uma comida pior que a da Xepa.

Após o anúncio, os brothers participaram de um sorteio em que tinham de escolher colegas para vetar do desafio.

Apenas Diego Hypolito, Delma, João Gabriel, João Pedro, Renata, Vinícius, Vitória Strada e Guilherme disputaram a Prova do Anjo.

Delma se emocionou após vencer a disputa. Ela escolheu Thamiris para o Monstro. Ela terá de se vestir de câmera em um desafio inspirado no Plantão da Globo.

A sister terá de imunizar um participante no próximo paredão, formado no domingo, 9. No mesmo dia, o Big Fone tocará novamente.

Quem atender será levado à "loja misteriosa", onde poderá escolher entre receber o Poder de anular, Poder do não, Poder dois, Poder do desvio, Poder da imunidade e Poder supremo.