Como fazer a redação do Enem? Veja dicas para tentar tirar nota 1.000

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A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está marcada para domingo, 5. Os alunos terão cinco horas e 30 minutos para desenvolver o texto e responder 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens.

Alcançar a nota 1.000 na redação contribui muito na pontuação final dos candidatos. O professor Thiago Braga, do Sistema de Ensino PH, destaca que há anos o Enem tem escolhido problemas da sociedade brasileira. Para ele, isso está ligado ao gênero dissertativo-argumentativo da redação, que exige do aluno uma proposta de intervenção para o tema.

"Temos percebido um esforço da prova em não fazer temas óbvios. Registro civil e povos originários, por exemplo, foram tentativas de surpreender os alunos", disse.

Dentro de assuntos que dialogam com questões sociais da atualidade e que podem ter esse fator surpresa, o professor lista alguns exemplos: "Há uma discussão muito grande no governo brasileiro sobre o marco do saneamento. Um tema que também pode aparecer é o sistema carcerário brasileiro, pois toca muito na questão dos direitos humanos e a gente tem a terceira maior população carcerária do mundo."

Thiago também lembra de alguns outros temas menos óbvios. "Estamos esperando há um tempo uma discussão sobre obesidade. O Enem também nunca cobrou temas relacionados à educação. Sempre esperamos como provável. Outro assunto que mereceu atenção do governo este ano foi a violência doméstica com foco em crianças."

Competências avaliadas pelos corretores

Quando as redações chegam para os corretores, são avaliadas cinco competências dentro do texto. Cada uma delas vale até 200 pontos.

Durante a leitura, está sendo analisado se há o uso correto da norma culta da língua portuguesa, sem gírias, abreviações e erros gramaticais. Em seguida, a coesão entre frases e parágrafos. A argumentação do aluno frente ao tema proposto é importante. Nessa terceira competência, é visto quem sabe argumentar e organizar bem o texto ao mesmo tempo.

A proposta de intervenção sugerida na conclusão recebe 200 pontos se o candidato consegue apresentar de forma clara qual é essa proposta, quem vai realizá-la, como e com qual finalidade.

A competência mais complexa, para Thiago, é a que avalia se há adequação ao tipo de texto. Para se enquadrar como dissertativo-argumentativo precisa ter introdução, argumentação, conclusão e deve haver um grau de complexidade na apresentação dos argumentos, pois se o candidato apenas "tangencia" ou "foge" do tema, perde pontos e pode zerar a redação.

"Nessa parte são trabalhados aspectos relacionados ao repertório. A prova exige que o aluno traga repertório sócio-cultural. Precisa trazer uma experiência de vida para sustentar a argumentação. E isso deve aparecer de forma bem feita e articulada", explica o professor.

Dicas de estudos

Com a proximidade da prova, a reta final de estudos precisa de estratégia e, no caso da redação, o professor sugere que o aluno busque listas de prováveis temas e estruture roteiros argumentativos em cima daquele assunto.

Com isso, a ideia é desenvolver repertórios dissertativos-argumentativos que são transversais, ou seja, podem ser usados para mais de um tema proposto. Dessa forma, há um equilíbrio com o estudo das técnicas gramaticais como coesão e coerência que também são avaliados para que, na hora da escrita, a argumentação caminhe junto com uma boa estrutura textual.

Thiago chama a atenção para o rascunho da prova, apontando a importância de fazer um roteiro de ideias antes de escrever a primeira versão do texto, pois, para ele, raciocínio é pensamento organizado e, com um roteiro, o aluno vai ter um mapa para escrever.

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O Fantástico exibiu neste domingo, 27, sua nova abertura, trazendo uma homenagem direta a um dos momentos mais emblemáticos da televisão brasileira: a imagem da mulher saindo da água, eternizada por Isadora Ribeiro nos anos 1980.

Gravada com recursos de estúdio virtual e efeitos visuais modernos, a nova vinheta propõe uma releitura da abertura clássica, misturando elementos futuristas e uma trilha sonora reorquestrada. A produção faz parte das comemorações pelos 60 anos da TV Globo.

Nesta nova versão, a atriz Isadora Cruz, atualmente no ar em Volta por Cima, novela das 7, assume o papel simbólico que remete à imagem imortalizada por Isadora Ribeiro. Além da cena na água, a abertura incorpora os quatro elementos da natureza - terra, ar, fogo e água - em coreografias que mesclam dunas, vulcões e movimentos aéreos.

O programa também mostrou os bastidores da gravação, realizada à noite em uma piscina nos Estúdios Globo. Carlos Esser, figurinista que participou da produção, explicou o desafio de atualizar a cena clássica para os dias atuais: "Um dos nossos desafios foi fazer uma leitura da Isadora Ribeiro em 1987 agora pra Isadora Cruz em 2025 de uma maneira que fosse nova. A vontade era que as pessoas olhassem e, quando ela saísse da água, já falassem: 'eu conheço isso, já vi isso'."

Segundo a Globo, a nova abertura mantém o simbolismo do renascimento e da força feminina, adaptando a estética para o público contemporâneo. A coreografia tem assinatura de Priscilla Mota, conhecida por trabalhos em eventos como o Carnaval do Rio, Copa do Mundo e Olimpíadas.

A causa da morte de Gene Hackman, que morreu junto da mulher, Betsy Arakawa, em fevereiro, foi oficialmente revelada como "jejum em nível prolongado" e problemas no coração. A informação foi divulgada pelo Escritório de Investigação Médica de Novo México para a Fox News, neste domingo, 27.

Também foi informada a data exata da morte, em 18 de fevereiro.

Ainda segundo a investigação, a autópsia mostrou sinais de hipertensão e aterosclerose, um acúmulo de placa nas artérias que dificulta o fluxo sanguíneo. Além disso, um exame toxicológico constatou um alto nível de acetona no organismo do ator, substância que indica um jejum prolongado, e alterações nos rins.

Gene possuía um marca-passo desde abril de 2019 e lidava com o alzheimer em estágio avançado.

Por fim, o escritório também confirmou que as causas da morte de Betsy e Gene foram diferentes, e que eles morreram em datas diferentes.

Betsy Arakawa, morreu cerca de uma semana antes do ator, por hantavírus. Os corpos do casal e de um cachorro da família foram encontrados em 26 de fevereiro com sinais de decomposição.

Entenda o caso

Gene Hackman, de 95 anos, Betsy Arakawa, de 63, e um cachorro da família foram encontrados sem vida na residência, localizada em Santa Fé, no Estado do Novo México, Estados Unidos.

De acordo com a porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé, Denise Avila, as autoridades responderam a um chamado para verificar a residência por volta das 13h45 do dia 26, horário local. No local, já encontraram o casal e o cachorro já sem vida. A ligação para a polícia foi feita por dois trabalhadores que faziam serviço de manutenção na casa com certa frequência, mas raramente viam Gene e Betsy.

Inicialmente, a polícia comunicou que não havia suspeita de crime, pois não encontrou sinais de violência de que alguém tenha forçado a entrada no local, mas informou que as circunstâncias da morte seriam investigadas. A filha do ator, Elizabeth Jean Hackman, disse ao TMZ que a família suspeitava de envenenamento por monóxido de carbono.

Foi constatado, posteriormente, que Betsy teria morrido por hantavírus e que a residência do casal teria uma infestação com roedores. Ela teria ligado para um gabinete médico em 11 de fevereiro, última data em que foi vista com vida.

O relatório afirmou que o corpo de Arakawa mostrava sinais claros de decomposição, e "mumificação nas mãos e nos pés". O corpo de Hackman também demonstrava sinais parecidos.

Vera Fischer falou sobre sua vida pessoal, sexualidade e carreira neste domingo, 27, durante o novo quadro do Fantástico, Pode Perguntar. O Pode Perguntar é o novo quadro de entrevistas do programa que celebra o mês de Conscientização do Autismo. Nele, profissionais com autismo entrevistam celebridades.

"Nunca me fez bem o endeusamento. Depois descobri que eu era chamada de 'deusa' por causa da novela [Mandala], da [personagem] Jocasta. Mas, para mim, tudo isso era um pouco excessivo", disse, sobre ter sido um dos ícones da televisão brasileira.

A atriz relembrou seu casamento com Felipe Camargo, colega de profissão com quem trabalhou em Mandala: "Trabalhei com tantos atores e nunca tinha me apaixonado antes. Mas ali estávamos vivendo uma tragédia grega. Não sei se dentro de mim existe a louca que se apaixona por que não pode. Mas fui pra vida real viver essa história."

"A gente teve muitas brigas por ciúme, incompreensão e também imaturidade. Mas foi um casamento bacana enquanto durou", completou.

Vera, abriu o coração sobre a carreira, na época da Boca do Lixo: "Tinha ali um escracho, umas risadas, uma coisa meio infantil, transgressora, porque estávamos em uma época no Brasil de uma ditadura ferrenha. Queríamos fazer uma coisa mais leve e ao mesmo tempo transgredir."

A atriz também falou abertamente sobre prazer sexual: "Estou com 73 anos. Faço sexo comigo mesma. Já ouviu falar em masturbação? É uma terapia maravilhosa, em que você não precisa estar nem aí para o outro. Gosto de saber de mim, de gostar de mim."

Quando perguntada sobre o maior ato de gentileza que já recebeu, ela disse: "É difícil responder isso, porque tem atos de gentileza muito preciosos. Mas vem dos meus dois filhos. A minha filha, que tem 42 anos agora, na época em que eu me drogava, ficou muito mal e muito preocupada."

"Ela armou um esquema de me mandar para a Argentina, em um lugar onde as pessoas daqui não pudessem interferir. Fui muito bem tratada lá, foi o lugar que mais aproveitei."

"Meu filho fez um bilhete quando ainda estava na escola, no primário. Ele disse assim: 'Mamãe, fique sempre linda, nunca fique na chuva para se molhar, fique sempre trabalhando e fique sempre bonita de coração'. Tenho isso emoldurado do lado da minha cama", finalizou.