Tarcísio é intransigente com direito de greve no Metrô e na CPTM, diz sindicato

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A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, disse nesta terça-feira, 28, que o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), adota uma postura "intransigente" diante do movimento grevista, cuja paralisação parcial está afetando desde o início da manhã o funcionamento de linhas do Metrô e da CPTM. Mais cedo, Tarcísio voltou a criticar o protesto e disse estudar punições aos servidores.

Lisboa falou em live transmitida por meio de suas redes sociais na manhã desta terça. Ela disse que os sindicalistas estão reunindo prints de mensagens, entre outras evidências, para serem utilizados em um processo por suposto assédio moral coletivo contra os trabalhadores. O governador, em pronunciamento no Palácio dos Bandeirantes, disse que está havendo descumprimento das ordens judiciais que previam operação reforçada nos horários de pico.

Camila saiu em defesa da pauta do movimento grevista, que se concentra no tópico das privatizações planejadas pela gestão Tarcísio. Para ela, a pauta é legítima. O governo vê a pauta como ideológica e distanciada de demandas como questões salariais, que geralmente motivam paralisações similares. O plano de privatizações não será interrompido, reforçou Tarcísio. Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que movimentos dessa natureza têm sido considerados abusivos por tribunais trabalhistas.

"Um dos itens da nossa pauta é a luta contra a terceirização e, neste momento, nós estamos esperando o julgamento de um processo, que vai ser no dia 12 de dezembro, de um pregão de terceirização que visou contratar uma empresa para fazer os serviços de atendimento no Metrô. Esses serviços de atendimento são o que eu faço no Metrô - eu sou agente de estação do metrô, trabalho na estação Arthur Alvim -, então, esse pregão ameaça os nossos postos de trabalho", afirmou a sindicalista.

Para a presidente do sindicato, a privatização de empresas públicas gera historicamente demissões em massa, o que reforçaria o caráter trabalhista do movimento e justificaria a adesão dos funcionários da Sabesp, companhia pública de água, entre outros servidores públicos. Um projeto de Lei de privatização da Sabesp está, neste momento, tramitando na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Camila rebateu, também, a afirmação do governador de que os servidores grevistas estariam sendo antidemocráticos ao "ir contra o resultado das urnas". "Quando uma pessoa é eleita para um cargo como este (de governador), isso não pressupõe que durante quatro anos nada mais vai poder ser contestado. Não é assim que funciona a nossa democracia", disse a representante dos metroviários.

"Inclusive, a constituição do Estado tem um dispositivo que sugere a realização de plebiscitos, como a gente está reivindicando. Por que não se faz um plebiscito sobre a privatização da Sabesp, do Metrô, da CPTM?"

Na segunda-feira, 27, o TRT determinou o funcionamento mínimo de 80% dos serviços das linhas de metrô nos horários de pico e de 60% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, são R$ 700 mil de multa diária.

Já a CPTM deveria operar com 85% do efetivo nos horários de pico e 60% nos demais intervalos, sob multa diária de R$ 600 mil. Na Sabesp, a Justiça fixou 70% do contingente, sob multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento

O poder estadual afirmou que pretende punir individualmente os funcionários que não compareceram ao trabalho. "A partir da decisão da Justiça, nós vamos individualizar as condutas. Vamos estudar as punições, nos limites da legislação e da razoabilidade", afirmou Tarcísio.

Pedro Moro, presidente da CPTM, prometeu investigar o aumento do número de atestados médicos apresentados pelos funcionários nos dias de paralisação. Segundo Moro, a média de atestados em outubro aumentou cinco vezes - a categoria realizou uma paralisação no dia 3. "Só hoje, tivemos o dobro de comprovantes médicos", afirmou.

Em entrevista à Rádio Eldorado na manhã desta terça-feira, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) também criticou a greve. Segundo ele, a população não pode ser afetada por uma pauta de interesse ideológico e político.

"É a quarta vez que o Sindicato dos Metroviários faz isso neste ano, prejudicando a população e descumprindo decisão judicial. É uma manobra política, de interesse ideológico deste sindicato. Mas tenho convicção que terá um ato para reverter tudo isso. O sindicato pode ter o seu pensamento ideológico contra as privatizações, mas não pode utilizar a população, que está sendo prejudicada. Isso é totalmente errado", afirmou Nunes. (Colaborou Renata Okumura)

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Após a eliminação da irmã Thamiris do Big Brother Brasil 25 nesta terça-feira, 11, Camilla reavaliou a trajetória da dupla no reality show e admitiu que ambas passaram do ponto na relação com a atriz Vitória Strada.

Para a ex-participante, esse foi um dos principais motivos que eliminou as duas irmãs do programa. "Revendo, acho que nós passamos da régua do que precisava. Gostaria até de pedir desculpas tanto para ela, quanto para a família dela", afirmou Camilla em entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta.

Durante os dois primeiros meses de programa, Thamiris e Camilla eram aliadas de Vitória. As irmãs, no entanto, passaram a falar mal da atriz pelas costas dela, o que irritou o público.

Ao longo da entrevista, a irmã mais velha de Thamiris avaliou a passagem das duas no BBB e ressaltou a diferença entre assistir e viver o reality show.

"Ali dentro, a emoção é totalmente diferente do que é visto aqui fora. Todo mundo que assiste Big Brother pensa que faria diferente em alguns momentos, só que lá dentro você só tem as informações que você cria. Se você não se apegar aquilo ali, você não consegue continuar. Você acaba perdido", ressaltou.

Em outra resposta, Camilla avaliou a diferença das personalidades das irmãs e como isso as ajudou dentro do jogo, mas também acabou prejudicando em determinado momento.

"Acho que a Thamiris me ajudava na questão da força. E eu ajudava ela na questão de tomar coragem, tanto que eu saí e ela já deu uma recuada", pontuou. "Mas, quando nós entrávamos em uma coisa ruim, por estarmos muito unidas, acabava que as duas entravam juntas nesse problema."

Thamiris foi a eliminada do oitavo paredão do BBB 25 nesta terça-feira, 11, com 61,73% dos votos. Ela disputou a berlinda com Aline e Vinícius, que receberam 35,97% e 2,3% dos votos, respectivamente.

Na semana passada, Camilla foi a sétima eliminada. Ela recebeu 94,67% dos votos, recorde de rejeição da edição e a quinta maior rejeição da história do programa.

A Record encerrou o vínculo com o jornalista Celso Freitas, que estava à frente do Jornal da Record, nesta terça-feira, 11. Freitas estava na emissora há 21 anos. A informação foi confirmada em nota pela Record. Mais tarde, o jornalista gravou um vídeo sobre a saída da empresa no Instagram.

"Sua trajetória é marcada por um compromisso inabalável com a ética jornalística, inspirando colegas e conquistando, ainda mais, a confiança do público", disse a emissora sobre Freitas. O jornalista participou do lançamento do programa Domingo Espetacular em 2004 e, em 2006, passou a ser âncora do Jornal da Record.

A emissora não informou o motivo do desligamento do jornalista, mas anunciou que Sérgio Aguiar assumirá apresentação do noticiário. Ele dividirá a bancada do Jornal da Record com Christina Lemos.

Aberto a novos desafios

Na publicação do Instagram, Freitas refletiu sobre sua trajetória na emissora e no jornalismo. Ele também trabalhou na Rede Globo por 32 anos e, lá, chegou a dividir a bancada do Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira, além de apresentar programas como Fantástico e Globo Repórter.

"Acompanhei e noticiei os principais fatos do Brasil e do mundo", disse. "A partir de agora, sigo para novos desafios. Experiente, ligado à tecnologia e sempre disposto para aprender cada vez mais. Meu abraço carinhoso para todos. Boa noite. E, quem sabe, até breve."

Depois de uma maratona de eventos para divulgar o filme Ainda Estou Aqui em festivais internacionais, com direito a uma última parada para garantir o primeiro Oscar do Brasil, Fernanda Torres decidiu tirar um tempo para descansar. A atriz escolheu o sítio da família em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, como destino para esse momento de pausa.

Nas redes sociais, Fernanda foi vista em uma loja local, onde recebeu felicitações dos funcionários. "Hoje foi um dia especial na loja! Tivemos o prazer de parabenizar pessoalmente nossa querida cliente", dizia a legenda da publicação do estabelecimento no Instagram.

A atriz também compartilhou um registro em que aparece curtindo uma cachoeira da região.

O sítio já serviu de cenário para produções da TV Globo, como a série Amor e Sorte, em que Fernanda contracenou com sua mãe, Fernanda Montenegro, durante a pandemia. A propriedade também foi utilizada no especial de Natal Gilda, Lúcia e o Bode, ambos exibidos em 2020.