Deputados bolsonaristas articulam projeto que tira do governo Lula controle sobre armas de fogo

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Um projeto de lei que pretende dar autonomia para que os Estados legislem sobre armas de fogo está tramitando pela Câmara dos Deputados e conta com articulação de parlamentares bolsonaristas. Com a autoria deputada Caroline de Toni (PL-SC) e relatoria do também bolsonarista Junio Amaral (PL-MG), o projeto tiraria poder do governo federal sobre o tema e está na pauta da próxima reunião da Comissão de Segurança Pública, marcada para terça-feira, 12.

O projeto permite que Estados e o Distrito Federal legislem "de forma diversa sobre posse e porte de armas de fogo". Os fins, segundo o texto, podem ser defesa pessoal, práticas desportivas e controle de espécies exóticas invasoras. Para isso, seria preciso comprovar "componente cultural e tradicionalista" no uso das armas, bem como capacidade centralizada de fiscalização.

As regras estabelecidas em um Estado valeriam unicamente dentro do seu território e o cidadão precisaria comprovar residência para usufruir delas.

A proposta surge em um cenário de embate entre governo e oposição. Desde janeiro, atos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vêm restringindo o acesso a armas de fogo que foi flexibilizado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O presidente suspendeu concessões de novos registros para clubes, escolas de tiro e colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), além de limitar a aquisição de armas e munições de uso permitido, e obrigar o recadastramento de armas adquiridas após maio de 2019.

Mais recentemente, o governo ainda proibiu o uso de rifles semiautomáticos para defesa pessoal, tornando todas as armas longas semiautomáticas restrita às forças de segurança e a alguns tipos de CACs.

Em sua justificativa para o projeto de lei, a deputada Caroline de Toni diz que "o novo Governo Federal vem impondo fortes limitações a este segmento de armas de fogo, sinalizando com outras séries de restrições a serem implementadas". Para ela, as medidas do governo em diminuir a flexibilização são um "retrocesso normativo".

Já o relator Junio Amaral, em seu voto, afirma que "as realidades distintas nos vários Estados da Federação demandam essas análises específicas conforme as localidades". Para ele, dar autonomia aos Estados "resultará em um fortalecimento do pacto federativo na esfera das liberdades individuais".

O projeto já foi discutido pelo colegiado da Câmara, mas recebeu pedido de vistas do deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). O voto do deputado foi contrário à proposta de descentralização da competência legislativa sobre armas, embasado em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e exemplos norte-americanos do direito comparado, que mostram o aumento do roubo de armas em Estados onde o acesso a elas é menos restrito.

Atualmente, o processo de autorização de compra e posse ocorre no âmbito federal e é controlado pela Polícia Federal (PF).

Oposição quer derrubar decreto de armas de Lula

O projeto de lei que dá autonomia aos Estados não é a única frente de bolsonaristas contra as medidas do governo Lula que limitam acesso a armas. A oposição articula também um projeto de decreto legislativo que susta atos do presidente nessa área.

Nesta quarta-feira, 6, eles foram derrotados na tentativa de acelerar a tramitação do projeto. A conquista, no entanto, foi por uma pequena margem. Faltaram apenas três votos para a oposição aprovar um requerimento de urgência sobre o tema.

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O Sincerão desta segunda-feira, 10, já definiu o nome dos três ex-BBBs que irão avaliar a participação dos integrantes do Big Brother Brasil 25 no Pipocômetro.

Trata-se de Anamara, do BBB 10, MC Binn, do BBB 24, e Sarah Andrade, do BBB 21. Na dinâmica, o trio avalia o desempenho dos confinados durante o Sincerão.

Aqueles que não se posicionarem coerentemente e com bons argumentos, sofrerão consequências negativas decididas pela produção do reality show.

Nas dinâmicas anteriores, nomes como Fernanda Bande, Babu Santana, Arthur Aguiar, Ana Paula Renault, Ricardo Alface e Naiara Azevedo participaram do júri.

Como será a dinâmica

No Sincerão desta semana, cada participante deverá escolher um adversário para enfrentar em um duelo de argumentos.

Os dois ficarão posicionados em bases opostas e terão a chance de defender seus pontos de vista.

O desempenho de cada um será julgado pelos ex-BBBs, que estarão acompanhando tudo diretamente da sala da casa - sem serem vistos pelos confinados.

Se o desafiante não convencer, ele receberá o título de 'pipoqueiro' e sofrerá uma punição. No entanto, caso se saia melhor no embate, receberá a placa de 'mandou bem' e será o adversário quem levará a consequência.

No final, os três integrantes do júri escolhem um dos participantes que melhor se destacou na dinâmica para ser o Craque do Jogo.

Stephen Park, que participou de dois episódios de Friends, revelou que o ambiente das filmagens da série era tóxico.

A revelação foi feita no podcast Pod Meets World. Durante a entrevista, ele afirmou que James Hong, seu colega de elenco, foi vítima de injúrias raciais.

"Já naquela época, eu senti que era um ambiente tóxico. James Hong estava nos episódios comigo, éramos as duas únicas pessoas asiáticas no elenco e ouvi [o diretor assistente] chamando-o para o set, dizendo algo como: 'Onde diabos está o cara oriental? Chamem o cara oriental'", relatou.

O ator explicou que, na época, esse tipo de comportamento era tratado como normal na indústria. "Ninguém nos defendia, ninguém sentia a necessidade de corrigir ou repreender esse comportamento."

A palavra oriental é considerada ofensiva por pessoas de ascendência asiática quando relacionada a seres humanos devido a história de colonialismo associada ao termo. O dicionário Merriam-Webster, um dos mais famosos da língua inglesa, contém uma explicação sobre o tema.

Produzida entre 1994 e 2004, Friends é considerada uma das mais importantes e cultuadas séries de TV. Em seu elenco principal estavam nomes como Matt LeBlanc como Joey Tribbiani, Lisa Kudrow como Phoebe Buffay, Courteney Cox como Monica Geller, Jennifer Aniston como Rachel Green, David Schwimmer como Ross Geller e Matthew Perry como Chandler Bing.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Na tarde desta segunda-feira, 10, Thamiris relembrou o beijo que trocou com João Gabriel no BBB 25 e comentou sua frustração com a reação do brother no dia seguinte. Em conversa com Maike na área externa da casa, a sister disse que ficou chateada com a postura do goiano após o episódio.

Durante o papo, Maike brincou que descobriu sobre o beijo pelo som no quarto. Thamiris riu, mas lamentou a atitude de João Gabriel depois do acontecimento. "Fiquei chateada com ele depois, porque fui falar com ele e ele agiu... não agiu, mas deixou baixo, quis deixar baixo. Já está fazendo, pô! Não que eu fosse chamá-lo para fazer de novo", comentou a Sister.

Thamiris explicou que tentou conversar com João Gabriel ao perceber que ele havia ficado estranho, mas o brother pediu para que o assunto não fosse discutido. "E na hora, não fui eu que procurei, não, Maike", reforçou a sister.

O comentário surge dias após Thamiris e Gracyanne Barbosa observarem que João Gabriel estava diferente durante a madrugada de domingo, quando o brother se retirou mais cedo da festa e evitou prolongar a conversa com a carioca.