'BBB 25': Thamiris diz ter ficado chateada com reação de João Gabriel após beijo

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Na tarde desta segunda-feira, 10, Thamiris relembrou o beijo que trocou com João Gabriel no BBB 25 e comentou sua frustração com a reação do brother no dia seguinte. Em conversa com Maike na área externa da casa, a sister disse que ficou chateada com a postura do goiano após o episódio.

Durante o papo, Maike brincou que descobriu sobre o beijo pelo som no quarto. Thamiris riu, mas lamentou a atitude de João Gabriel depois do acontecimento. "Fiquei chateada com ele depois, porque fui falar com ele e ele agiu... não agiu, mas deixou baixo, quis deixar baixo. Já está fazendo, pô! Não que eu fosse chamá-lo para fazer de novo", comentou a Sister.

Thamiris explicou que tentou conversar com João Gabriel ao perceber que ele havia ficado estranho, mas o brother pediu para que o assunto não fosse discutido. "E na hora, não fui eu que procurei, não, Maike", reforçou a sister.

O comentário surge dias após Thamiris e Gracyanne Barbosa observarem que João Gabriel estava diferente durante a madrugada de domingo, quando o brother se retirou mais cedo da festa e evitou prolongar a conversa com a carioca.

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Um grupo de assaltantes tentou roubar um caixa eletrônico que funciona dentro de um supermercado em Parelheiros, na zona sul da capital paulista, na madrugada de domingo, 9. Antes eles montaram uma barricada com dois carros incendiados e um ônibus atravessados na pista, para dificultar o acesso de agentes de segurança ao local do assalto. Mas, guardas civis metropolitanos que faziam ronda pela região flagraram a ação e conseguiram impedir o roubo, após intenso tiroteio. Conforme a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, nenhum agente ficou ferido.

Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), agentes da Guarda Civil Metropolitana passavam pela Estrada da Barragem, no Jardim Marilda, em Parelheiros, por volta das 4h30 do domingo, quando cruzaram com um grupo de homens em um carro, e estes começaram a atirar contra os guardas.

Os agentes revidaram e começaram a perseguir o veículo dos assaltantes, mas se depararam com a barricada, montada com dois carros particulares (um Renault Kwid e um Renault Logan) incendiados e dois ônibus municipais (os motoristas haviam sido rendidos e obrigados a parar os veículos ali, segundo contaram à polícia). Por conta da barricada, os assaltantes conseguiram fugir.

No caixa eletrônico o grupo havia deixado um artefato explosivo, que foi localizado e detonado pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar. Os veículos envolvidos na ocorrência foram apreendidos e encaminhados para a perícia.

O caso foi registrado no 101º Distrito Policial (Jardim das Imbuias) como tentativa de roubo a caixa eletrônico, resistência, disparo de arma de fogo, incêndio e localização/apreensão de veículo. A Polícia Civil continua investigando para tentar identificar e prender os assaltantes.

Dois atores amadores foram baleados enquanto gravavam uma websérie no bairro de Cosme de Farias, em Salvador, na tarde do último domingo, 9. Os jovens, que estavam em um grupo de 10 homens, portavam simulacros de armas usadas em cena quando foram atingidos na Rua São Domingos, uma região residencial. As vítimas estão internadas no Hospital Geral do Estado.

A dupla atingida pelos tiros faz parte do grupo Fatos de Favela, que organiza uma série homônima publicada nas redes sociais desde 2019. Os episódios reproduzem histórias sobre criminalidade em favelas de Salvador. Nas gravações, os criadores de conteúdo - em sua maioria moradores do bairro de Cosme de Farias - portam réplicas de armas.

Poucas horas antes da gravação em que dois jovens foram atingidos por disparos policiais, o perfil no Instagram do Fatos de Favela publicou um vídeo em que quatro homens sobem uma escada com réplicas de armas nas mãos. A Polícia Militar da Bahia (PM) informou, em nota, que a ocorrência começou quando policiais avistaram "10 pessoas portando supostas armas de fogo" enquanto prestavam apoio a um atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Ainda de acordo com a versão da PM, os policiais dispararam "diante da aproximação do grupo" - a corporação, no entanto, não detalhou esse momento. Os jovens gravavam, no último domingo, com 25 réplicas de armas de fogo, como pistolas, submetralhadoras, fuzis e carregadores, além de um rádio comunicador. Os simulacros foram apreendidos por, segundo a PM, não terem pontas em coloração laranja, o que indica que são réplicas.

O diretor da filmagem, Rodrigo Batista, se pronunciou sobre o caso. Em um vídeo publicado no Instagram, ele afirma que "a produção errou", já que a agenda de gravações não foi comunicada ao poder público, e que "os policiais não tiveram culpa".

Batista narrou que os jovens guardavam os simulacros das armas quando a polícia apareceu na rua, o que provocou correria, seguida pelos disparos da polícia. Nesse momento, os dois jovens foram baleados (um no rosto, outro no glúteo) e socorridos ao HGE. O estado de saúde deles não foi divulgado.

Um dos homens detidos pelos policiais foi quem esclareceu a situação, o uso de simulacros de armas e o tumulto aos PMs: o grupo realizava uma filmagem de vídeo para as redes sociais.

"A polícia não tem culpa de nada. Foi um desacerto da gente. Infelizmente, fomos guardar as armas em uma via de passagem. Faltou atenção nisso nossa", defendeu Rodrigo Batista, diretor do Fatos de Favela.

Nem a PM nem Rodrigo confirmaram a identidade do homem abordado. Ele e o material apreendido foram encaminhados para o registro da ocorrência junto à Polícia Civil.

O advogado criminalista Leandro Santos não vê "erro" na produção do Fatos de Favela. Ele afirma que o Estatuto do Desarmamento regula "registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição". "Arma de fogo", frisa Santos, "nenhum simulacro se enquadra na legislação".

"Quais foram as reais circunstâncias no caso concreto? Me parece que os policiais agiram com extrema violência. E, por outro lado, os atores talvez não tivessem autorização dos órgãos competentes (Prefeitura e PM, etc.). Os atores cometeram algum crime? Não, não, não... Os policiais cometeram crime? Algo que deveria ser investigado", completa.

O porte de simulacros, na avaliação dele, poderia até ser enquadrado como uso de grave ameaça em assaltos (se fosse o caso), mas não é um qualificador do tipo penal, ou seja, não determina a existência de um crime.

Questionada, a PM da Bahia não informou se a Corregedoria da corporação investigará a conduta dos policiais na ação que feriu dois integrantes do Fatos de Favela.

No YouTube, plataforma em que lança seus vídeos, o grupo tem 15,3 mil inscritos e já produziu conteúdos com mais de 100 mil visualizações. O episódio mais recente, publicado há 11 dias, tem 35 mil visualizações. Em uma chamada recente por novos atores amadores, o grupo escreveu em uma postagem: "não aceitamos pessoas que têm envolvimento, pessoas que ficam levantando bandeira de facção".

A presidência da COP-30, a conferência climática das Nações Unidas, manifestou nesta segunda-feira,10, que espera uma retirada das metas e compromissos dos Estados Unidos, pelo governo Donald Trump. Os integrantes da presidência brasileira da COP30 manifestaram o entendimento de que os países devem ter "liberdade" na transição dos combustíveis fósseis.

O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, e a diretora executiva da COP30, Ana Toni, falaram a jornalistas sobre a primeira carta pública lançada pela organização brasileira. Ao comentar a discussão sobre financiamento, ele afirmou que a meta de é muito alta e indicou que não se pode ter a ilusão de que os países ricos - historicamente maiores poluidores - farão doação de dinheiro.

Corrêa do Lago é embaixador e secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Ana Toni é secretária nacional de Mudança do Clima, no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Ambos foram designados em janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e viajam neste mês para uma série de reuniões no exterior.

A expectativa de ambos é de que o setor privado e parte do setor público americano mantenham os compromissos anunciados no Acordo de Paris, pacto climático global assinado em 2015, a despeito da saída prometida pelo presidente Donald Trump. A COP30 busca alternativas para minimizar os impactos da decisão do republicano. Mas Ana Toni prevê que a próxima decisão da Casa Branca seja revogar o documento de metas e compromissos para redução de emissões de gases estufa, conhecido como NDC (sigla em inglês para contribuição nacionalmente determinada).

"Eles (EUA) têm uma NDC anunciada. Obviamente, a gente imagina que essa NDC vai ser retirada, mas isso ajuda a guiar as ações dos governos, subnacionais, governos dos Estados e das empresas", afirmou Ana Toni. "Não é a primeira vez que os Estados Unidos saem do Acordo de Paris, infelizmente. E a gente naquele momento viu um movimento dos subnacionais e das empresas de continuidade. Esperamos que participem muito ativamente também da COP30."

Trump anunciou em janeiro que vai deixar o Acordo de Paris, como fez em seu primeiro mandato. No entanto, por regra a efetiva saída somente será concretizada em janeiro de 2026.

Isso faz com que Washington tenha assento na mesa de negociação de novembro, em Belém. O grau de participação dos americanos, no entanto, ainda é motivo de especulação e preocupação das delegações.

O republicano já disse que pretende estimular a extração de madeira e a perfuração de petróleo como formas de estimular a economia americana.

O embaixador Mattias Frumerie, negociador climático da Suécia, também considera o cenário de retirada das metas americanas factível, como mostrou o Estadão. O documento foi submetido em dezembro de 2024, pelo ex-presidente Joe Biden, como forma de deixar um "legado" para os anos seguintes e reforçar compromissos ambientais de sua administração. Não há impedimento legal para que o teor seja revisto ou completamente abandonado.

"Ela (NDC) já foi depositada na UNFCCC. Ela já é pública. Se as empresas e os governos estaduais quiserem mantê-las como referência, eles vão fazer. O governo do presidente Biden fez isso provavelmente com esse objetivo", afirmou a diretora executiva da COP-30.

O grau de ambição dos países na atualização das metas - e até a falta de revisão delas -preocupa especialistas e negociadores. Eles consideram que os esforços podem ficar aquém do necessário para limitar o aquecimento médio global a 1,5ºC acima do nível pré-industrial. O limite foi rompido ano passado.

O governo Lula pretende se associar às Nações Unidas para fazer duas discussões entre líderes globais a fim de que reforcem suas metas e compromissos, as NDCs. Elas devem ocorrer antes da COP-30, marcada para novembro. Uma síntese será apresentada em outubro. O presidente disparou o alerta de que até fevereiro somente 17 dos 198 países da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) haviam atualizado suas metas.

"O Brasil tem feito todos os esforços possíveis. Estamos num trabalho árduo de entusiasmar os outros países a colocarem NDCs alinhadas com o 1,5ºC o mais rápido possível. Sabemos que o prazo já até passou. A gente tem feito um trabalho de 'diplomacia das NDCs' digamos assim", disse Ana Toni.

Fontes fósseis

Em 2023, na COP28 em Dubai, os países chegaram ao acordo, pela primeira vez, de realizar uma transição energética para se afastar do uso de combustíveis fósseis. No entanto, até no Brasil a questão se apresenta difícil, com a divisão no governo Lula sobre abandonar de vez ou não a exploração de petróleo.

O presidente estimula politicamente a pesquisa sobre a viabilidade de a Petrobras perfurar e produzir barris de petróleo na Margem Equatorial, uma zona próxima da Amazônia e da barreira de corais na Foz do Rio Amazonas. Ambientalistas são contrários a esse plano. Lula criticou publicamente a demora do órgão ambiental brasileiro responsável pelo licenciamento da prévio à pesquisa, o Ibama, em conceder autorização à estatal.

O assunto opõe alas do governo - sobretudo a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia). Lula fui duramente criticado por entidades ambientais por mandar sinais contrários às negociações climáticas, no ano que decidiu levar a COP para a Amazônia.

Questionado sobre eventuais constrangimentos à negociação por causa dos planos de Lula, o embaixador afirmou que o compromisso de deixar os combustíveis fósseis no passado será mantido, mas que o ritmo deve ser definido por cada governo, com base em avaliações de necessidade energética e de impacto econômico nacionais.

"A base do entendimento dentro da convenção é você dar a liberdade aos países de encontrar seu próprio caminho. E a gente tem visto países que tomam medidas às vezes surpreendentes, como diminuir o nuclear, quando todo mundo sabe que o nuclear é bom para a mudança do clima, independentemente do que se possa achar sobre outras dimensões", disse Corrêa do Lago.

"Mas há certos países que ainda vão precisar de carvão muito mais do que outros, porque eles têm uma dependência muito maior. Então, tudo vai ser muito de acordo com o que os países acreditam que é o melhor caminho. Há um reconhecimento internacional de que cada país tem a legitimidade de encontrar o seu próprio caminho com vistas a essa transição de afastamento dos fósseis", acrescentou.

Corrêa do Lago disse que as transições energéticas para o net zero, a neutralidade de carbono - estabelecidas nas NDCs - tem data estabelecidas pelos próprios países, individualmente. No caso do Brasil, o ano é 2050. O embaixador disse que não pode haver um debate "emocional" sobre os subsídios aos fósseis, mas sim informado.

"Como os países vão operar essa transição, depende muito do país. No caso do Brasil, depende até de regiões. Tem lugares no Brasil que são melhores para (energia) eólica, tem lugares no Brasil que são melhores para solar, etc. Essa transição fica a critério dos países. Não há dúvida que concordamos, todos os países do mundo, no balanço geral de Dubai, com aquela frase de se afastar das energias fósseis", afirmou o presidente da COP-30. "A gente não pode ter uma opinião emocional sobre essas coisas. A gente tem de ter muita informação sobre isso."

Rota para US$ 1,3 trilhão

O embaixador afirmou que Brasil e Azerbaijão - sede da COP-29 - colhem contribuições dos outros países e organismos multilaterais para apresentar na COP-30 um relatório sobre o financiamento, cujo objetivo é sugerir um "mapa do caminho" para que os recursos destinados à crise climática saiam de US$ 300 bilhões anuais para US$ 1,3 trilhão, até 2035.

O relatório não será votado ou negociado na conferência de novembro, mas apresentado pelos dois países. O cumprimento das formas de financiamento sugeridas, no entanto, não é compulsório. Corrêa do Lago cobrou na carta mais envolvimento de bancos multilaterais e instituições financeiras mundiais. Os recursos almejados são uma combinação de fontes públicas e privadas.

"Já começamos as primeiras consultas com os países, mas queremos imensamente que venham sugestões de todos os organismos e entidades que podem contribuir para que nós cheguemos a US$ 1,3 trilhão", disse o embaixador. "Esse número, muito alto, exige naturalmente uma grande mudança. Não vamos achar que esse valor vai ser doado pelos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento. Então, como é que definimos isso? Eu acho que esse é um dos papéis mais interessantes desses meses pela frente."

Há uma série de cobranças históricas porque os países desenvolvidos jamais cumpriram a anterior meta de destinar US$ 100 bilhões anuais. Os recursos destinados pelos EUA e Europa eram insuficientes, reconhece Corrêa do Lago, e agora com os esforços militares num cenário de guerra na Europa a mobilização de dinheiro deve se tornar mais difícil.

O documento Visão da COP30 foi divulgado também nesta segunda. A carta é uma praxe na diplomacia climática, mas em anos anteriores os organizadores a publicavam em data mais próxima da realização da conferência das partes. O País pede um "mutirão" em favor do clima.

O embaixador disse que a presidência brasileira quer ouvir os atores relevantes e não apresentar ideias prontas esperando a adesão de todos. Ele pregou que os negociadores precisam superar a "abstração" e conectar os acordos discutidos com a vida real das pessoas.