Remédio contra Parkinson produzido pela Fiocruz vira referência nacional

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Utilizado para o tratamento da doença de Parkinson, o medicamento dicloridrato de pramipexol, produzido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), passou a ser referência nacional para qualquer laboratório que tenha interesse em produzi-lo no Brasil, conforme divulgou a instituição. A fabricação é permitida nas concentrações 0,12 mg, 0,250 mg e 1,0 mg. A inclusão na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aconteceu na sexta-feira passada, dia 8.

"Receber essa designação da Anvisa atesta a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos de Farmanguinhos, proporcionando segurança aos profissionais de saúde e aos pacientes que fazem uso da medicação por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)", afirma Juliana Johansson, chefe do departamento de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico da Farmanguinhos/Fiocruz.

Entre os critérios que levaram a essa medida, tem o fato de que o medicamento de referência presente na lista anteriormente, o Sifrol, não está mais disponível no mercado brasileiro, devido ao pedido de cancelamento por parte da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. Para garantir a autonomia nacional na produção do medicamento contra o Parkinson, a Fiocruz já havia feito uma parceria com a farmacêutica alemã. O anúncio ocorreu em 30 de março de 2022.

Na ocasião, o presidente da Boehringer Ingelheim do Brasil, Marc Hasson, disse que a parceria de desenvolvimento produtivo (PDP) era de extrema relevância para a autonomia nacional na produção de medicamentos. "Dessa forma, os pacientes que têm a doença de Parkinson podem se beneficiar e ter acesso ao tratamento", reforçou ele.

Segundo o Farmanguinhos/Fiocruz, para implementar a produção do pramipexol em escala industrial, o instituto envolveu a expertise de diferentes setores, como o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, o Desenvolvimento de Embalagens, a Assistência de Gestão em Projetos de Absorção e Transferência de Tecnologias, além das áreas de Controle da Qualidade, Produção, Serviço de Boas Práticas de Fabricação, entre outras.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 200 mil pessoas convivem com a enfermidade no Brasil. O medicamento oferece benefícios ao paciente, uma vez que estabiliza a doença e propicia melhor qualidade de vida. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente no mundo, atrás apenas do Alzheimer.

O que é a doença de Parkinson?

É uma enfermidade degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada pela degeneração de células que produzem a dopamina em uma região do cérebro. Segundo o Ministério da Saúde, a substância é importante para o bom funcionamento do sistema nervoso central e sua redução ou ausência causam problemas nos movimentos dos músculos do corpo.

Entre os sintomas estão:

- Tremores;

- Lentidão de movimentos;

- Rigidez muscular;

- Alterações na fala e na escrita.

A Fiocruz observa que os sintomas impactam negativamente na qualidade de vida da população acometida por essa patologia. Com isso, comorbidades relacionadas a questões emocionais também são frequentes. "Enfrentar a rotina diária torna-se um desafio e o suporte farmacológico contínuo é um ponto crucial para gerenciar os sintomas e retardar a progressão da doença, conferindo maior longevidade aos pacientes".

A doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. Porém, tende a afetar pessoas mais idosas. A maioria das pessoas tem os primeiros sintomas a partir dos 50 anos de idade, de acordo com o Ministério da Saúde.

O que é um medicamento de referência?

Medicamento de referência é um produto inovador, registrado e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto à Anvisa, por ocasião do registro."O medicamento de referência é um status conferido ao medicamento que se torna parâmetro de eficácia terapêutica, segurança e qualidade para o registro dos medicamentos genéricos e similares", acrescenta a agência reguladora.

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.