Ministra Margareth Menezes fala em 'refundar' Ministério da Cultura

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A cantora Margareth Menezes tomou posse na segunda-feira, 2, como ministra da Cultura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu primeiro discurso como ministra, ela destacou os desafios em trazer de volta a cultura para o primeiro escalão do governo e lembrou as dificuldades vividas pelos artistas e outros trabalhadores do setor durante o pandemia de coronavírus.

Margareth chamou a atenção para não haver ministério para a cultura há quatro anos. "Hoje, aqui juntos, damos início a desafiadora missão de refundar o Ministério da Cultura. Há quase 40 anos o Minc (Ministério da Cultura) foi fundado como uma conquista da redemocratização brasileira, reconhecendo que a cultura precisava de um ministério que tratasse com exclusividade do tema", declarou a ministra durante cerimônia no Museu Nacional, em Brasília.

A Pasta foi extinta em 2019 e transformada em uma secretaria pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Presente à posse de Margareth, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que a recriação do ministério é importante também para a economia do País. "Não por isso o presidente Lula colocou esse olhar com muito mais visibilidade para cultura. A cultura é peça fundamental na reconstrução do Brasil e na sua economia, principalmente. A cultura não é só para lazer. Ela é para gerar economia, renda e riqueza para o nosso Brasil", disse.

Nomes da equipe

No fim do discurso, Margareth anunciou alguns nomes que farão parte de sua equipe. Uma delas é a vereadora de Salvador Maria Marighella (PT), neta de Carlos Marighella, um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar. A petista irá comandar a Fundação Nacional das Artes (Funarte), órgão responsável por lidar com políticas de incentivo à música, dança, teatro e audiovisual.

Ela também confirmou Fabiano Piúba, ex-secretário de Cultura do Ceará, na Secretaria de Formação, Livro e Leitura, Joelma Gonzaga, produtora de cinema, na Secretaria de Audiovisual, e João Jorge, presidente do bloco afro Olodum, no comando da Fundação Palmares.

'Vitória do amor sobre o ódio'

"O amor venceu o ódio, a violência e a truculência. Estávamos tristes, com medo, perseguidos e algumas vezes humilhados. Mas agora abrimos mais uma vez nossos olhos para este encanto único que é o Brasil, nossa casa que estava sendo demolida de dentro para fora, a partir de sua alma, que é a cultura", declarou a ministra.

De acordo com Margareth, a extinção fim do ministério na gestão Bolsonaro se deu pelo fato de o ex-presidente temer os efeitos da produção cultural sobre o governo dele. "Por que o Minc foi extinto? Obviamente, não foi porque ele é irrelevante, mas justamente pelo contrário. Quem extinguiu sabe da nossa importância. Combate-se a cultura quando se quer um país calado e obediente", declarou.

"A cultura incomoda, mexe, desobedece e floresce. Por isso ela também é expressão de democracia. Dela, a arte oxigena porque revolve camadas profundas do nosso viver e do nosso ser. Cultura e arte são ferramentas de transformação constante", completou.

As ministras Anielle Franco (Igualdade Racial), Ana Moser (Esportes), Nísia Trindade (Saúde) e Daniella Carneiro (Turismo) acompanharam a cerimônia. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também esteve presente no início do evento, mas saiu para acompanhar a posse de Jorge Messias na Advocacia-Geral da União (AGU).

Margareth também cantou para a plateia. O evento lotou o auditório do Museu Nacional e contou com diversas apresentações de dança e percussão. O comediante Paulo Vieira e a cantora Fafá de Belém participaram do evento.

Em sua fala, Margareth lembrou das mortes do comediante Paulo Gustavo e do músico Aldir Blanc. Ambos batizaram leis de incentivo a cultura voltadas para artistas prejudicados pela pandemia do coronavírus. "O desmonte das políticas públicas trouxe não só prejuízos econômicos, mas também muita dor. Nos últimos anos passamos por uma pandemia que ceifou milhares de vidas dos brasileiros, dos profissionais de todas as áreas", lamentou. "Perdemos muitos trabalhadores e trabalhadoras da cultura. Entre elas o querido ator Paulo Gustavo e o letrista, compositor e escritor Aldir Blanc. Dois artistas que são hoje potentes símbolos de luta e fazedores de cultura do Brasil", afirmou a ministra.

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Marcos Mion usou as redes sociais nesta quarta-feira, 19, para relembrar momentos dos 20 anos de casamento com Suzana Gullo. Na publicação, ele mencionou a gravidez de Donatella, filha do casal que hoje tem 16 anos.

O apresentador definiu a gestação como difícil. Antes de Donatella nascer, Suzana havia passado por um aborto espontâneo que a obrigou a fazer uma curetagem uterina, procedimento em que há raspagem do útero para a remoção dos restos de placenta.

Após ir ao médico diversas vezes, com medo de passar por um segundo aborto, ela recebeu a notícia boa.

"Eu lembro que estava chorando muito. Todo mundo já sabia que eu ia ter que fazer a segunda curetagem. O médico entrou [na sala] e falou assim: 'Eu vou fazer um ultrassom para ver mais ou menos como é que está o feto, para saber como tem que ser a cirurgia'. E, na hora que ele fez o ultrassom, o coração dela estava batendo. Nossa, que sensação, cara, que loucura! Ela é um milagre", relembrou Suzana.

"Leoa", elogiou Marcos Mion.

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Ellen Pompeo, de 55 anos, abriu o jogo sobre a diferença salarial entre ela e Patrick Dempsey, de 59, durante os anos em que contracenaram em Grey's Anatomy. Em entrevista ao podcast Call Her Daddy, a atriz afirmou que compreendia a maior valorização do colega no início da série, mas que sua própria importância na trama não foi reconhecida financeiramente como deveria.

"O jogo da televisão era tão diferente naquela época. Ele tinha feito 13 pilotos antes de mim", afirmou Pompeo. "Nada pessoal contra ele, apenas em geral: um homem pode ter 13 pilotos de TV fracassados e sua cotação continuar subindo, certo? Mas, com toda a justiça, sua cotação era o que era."

A atriz reconheceu que Dempsey já era um astro consolidado quando Grey's Anatomy estreou em 2005. "Ele era uma estrela maior do que eu naquela época. Ninguém sabia quem eu era. Todo mundo sabia quem ele era, então ele merecia aquele dinheiro. Não estou dizendo que ele não merecia aquele dinheiro. É que, sendo eu a personagem-título, merecia o mesmo, e isso era mais difícil de conseguir", declarou.

Pompeo ressaltou que sua insatisfação não era com o salário do colega, mas com a falta de reconhecimento do próprio trabalho. "Eu não estava chateada com o que ele conseguiu. Eu estava chateada porque eles não me valorizavam tanto quanto o valorizavam e nunca o farão", desabafou.

A atriz protagonizou Grey's Anatomy por quase duas décadas, tornando-se uma das atrizes mais bem pagas da TV americana nos últimos anos.

Na área externa da casa, Maike e João Gabriel analisaram a divisão dos grupos na primeira etapa da Prova do Líder no BBB 25. Vitória Strada precisou disputar a prova ao lado de adversários, o que gerou um comentário de Maike sobre sua posição no jogo.

"Pelo menos a gente está com chance de ser Líder", disse Maike, comemorando a vitória do grupo. João Gabriel concordou, mas apontou que a atriz estava em uma situação delicada. "F*** é a Vitória, mano", respondeu o brother.

Maike avaliou a movimentação da sister e indicou que a escolha dela pode ter impacto no jogo. "Mas é bom para a Vitória se ligar, também", afirmou. João Gabriel então perguntou como foi feita a divisão dos grupos, e Maike explicou que a organização foi por prioridade. "Aí, a Vitória já se ligou e veio. Não iam escolher ela", completou o paulista.

Como foi a primeira fase da Prova do Líder?

A Prova do Líder desta semana começou mais cedo, na tarde desta quinta-feira, 20. A disputa foi dividida em dois grupos, e João Gabriel foi vetado por Guilherme. Sem sua presença, Vitória Strada precisou se juntar ao time adversário para competir.

Os grupos foram formados por:

- Grupo 1: Eva, Renata, Maike, Vilma, João Pedro e Vitória Strada

- Grupo 2: Delma, Guilherme, Diego e Daniele Hypolito, Aline e Vinícius

Cada jogador teve uma função específica na prova, que envolvia agilidade, equilíbrio e trabalho em equipe. No final, o grupo de Vitória Strada venceu e garantiu vaga para a fase final da disputa pela liderança, que acontecerá ao vivo no programa desta noite.