Encontro em Amparo (SP) debate como promover biodiversidade em projetos de reflorestamento

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A adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e o replantio de áreas desmatadas nos biomas brasileiros encontra dificuldade na baixa variedade de mudas de espécies nativas disponíveis para plantio. Este deverá, aliás, ser um dos principais obstáculos para a recomposição florestal no País, a partir do momento em que tiverem sido analisados e validados os mais de 5 milhões de Cadastros Ambientais Rurais (CAR) preenchidos pelos proprietários rurais. Após a validação, propriedades rurais com alguma irregularidade ambiental poderão aderir ao PRA e, assim, iniciar o processo de recomposição florestal.

Entretanto, a oferta limitada dessas mudas nativas em quantidade e variedade que seria a ideal reduz a biodiversidade das áreas reflorestadas, podendo, inclusive, comprometer a perpetuação da mata a longo prazo, diz o educador ambiental e diretor do Araribá Jardim Botânico (AJB), de Amparo (SP), Guaraci Diniz. Segundo ele, vários dos atuais projetos de reflorestamento estão mais preocupados em cumprir as leis ambientais, garantindo rápida cobertura vegetal, ou simplesmente em fixar carbono no solo.

A biodiversidade de espécies acaba ficando em segundo plano. "Isso pode comprometer a perpetuação da floresta, pois em vários casos o que se faz, por exemplo, é um plantio predominantemente de espécies pioneiras, que têm crescimento rápido, porém vida curta", continua. "As espécies clímax, que, em ambiente natural, surgem na mata quando já há cobertura garantida pelas pioneiras - elas gostam de ambiente sombreado - acabam sendo introduzidas em quantidade aquém do ideal."

Sob este aspecto, um viveirista de mudas nativas, que não quis se identificar, confirma que a "lei do mercado" impera no setor. "Muitas espécies clímax são de difícil reprodução e multiplicação de sementes; há algumas, por exemplo, que, para se conseguirem apenas 2 mudas viáveis, têm de se plantar até 20 sementes", diz. "Logicamente essas mudas são mais caras e por isso preteridas em projetos de reflorestamento com espécies nativas, em favor de espécies mais baratas, o que reduz a biodiversidade desses projetos." O viveirista conta ainda que, mesmo que o projeto de reflorestamento dê preferência à biodiversidade e a espécies mais caras, também é difícil, a depender do tamanho da área a ser recomposta, obter quantidade suficiente dessas mudas.

Justamente para discutir a questão da falta de biodiversidade na recomposição florestal com espécies nativas que o Araribá Jardim Botânico, em parceria com a ONG britânica Botanic Gardens Conservation International (BGCI), está promovendo, a partir de segunda-feira (22) até o dia 2 de fevereiro, em Amparo (SP), o segundo encontro internacional para formulação do Padrão Global de Biodiversidade (GBS, na sigla em inglês, ou Global Biodiversity Standard). O primeiro foi em janeiro de 2023, no Quênia. Ao todo, 15 países que enfrentam o mesmo desafio que o Brasil em relação à manutenção da biodiversidade de suas matas vão estar representados no encontro, que contará com 36 participantes de Uganda, Índia, Madagáscar, Peru, Reino Unido, Indonésia, Jordânia, França, Estados Unidos, Alemanha, Quênia, Suíça, China (Hong Kong) e Malásia.

O evento contará com palestras, workshops e treinamentos em torno do tema Padrão Global de Biodiversidade, além de exercícios práticos sobre sensoriamento remoto e parâmetros indicadores das condições da biodiversidade da fauna, flora, solo e água. Compreenderá também visitas à mata da RPPN Duas Cachoeiras, em Amparo, e ao Parque das Neblinas, no município de Suzano (SP).

Entre as instituições representadas, estão o BGCI, do Reino Unido; a Society for Ecological Restoration, dos Estados Unidos; a Plan Vivo Foundation, do Reino Unido; a Ecosia, da Alemanha; o Kew Gardens Royal Botanic Gardens, do Reino Unido; o Auroville Botanic Gardens, da Índia; a ONG Huarango Nature, do Peru; o Araribá Jardim Botânico, do Brasil; o Missouri Botanical Gardens, de Madagascar; a Society for Ecological Restoration, dos Estados Unidos; o Centre of Ecosystem Restoration, do Quênia; a empresa Reforest'Action, da França; o Center for International Forestry Research (Cifor-Icraf), do Quênia; o Tooro Botanical Gardens, de Uganda; a Associação Pró-Jardim Botânico Nacional de Lima, do Peru, e o Tropical Rainforest Conservation and Research Centre (TRCRC), da Malásia.

O BGCI, que conta com mais de 850 instituições - principalmente jardins botânicos ao redor do mundo - e 60 mil especialistas em cerca de cem países como parceiros, idealizou e lançou a ideia do GBS em 2021, durante a 26ª Conferência do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia. Desde então, já angariou parceiros técnicos naqueles 15 países para lançar as bases do que seria um ambiente florestal efetivamente biodiverso nos vários biomas do Planeta.

Já na COP28, realizada entre novembro e dezembro do ano passado em Dubai, nos Emirados Árabes, o BGCI apresentou ao mundo os avanços obtidos até aqui no GBS. A ideia final, quando o Padrão Global de Biodiversidade estiver desenvolvido, é que projetos de reflorestamento e conservação florestal que de fato atendam a todos os seus critérios ESG (social, ambiental e de governança) recebam a "certificação GBS", explica Diniz, do AJB. Já o BGCI garante que, "como maior rede botânica e de conservação de plantas no mundo", é certamente "a rede mais qualificada para estabelecer um padrão internacional de biodiversidade".

Para se chegar finalmente aos critérios do que será a certificação GBS, o BGCI trabalha com parceiros locais em cada um daqueles países. No caso do Brasil, o AJB é o parceiro - no mesmo local do AJB, situa-se a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Duas Cachoeiras, que também recebeu da Unesco, em 2021, o título de "Posto Avançado da Reserva da Biosfera do Programa Homem e Natureza".

Diniz, do AJB, conta que desde que os trabalhos do GBS começaram por aqui, já visitou áreas de recomposição florestal em três biomas no País: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, a fim de contribuir para a definição dos critérios de manutenção da biodiversidade florestal. Assim como Diniz, os outros representantes do encontro vão apresentar seus respectivos relatórios de trabalhos de campo realizados em seus respectivos países de um ano para cá, atualizações gerais, tomadas de decisão e definição de estratégias e ações futuras. A perspectiva é a de que o "Padrão GBS" seja lançado ainda este ano, adianta Diniz.

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A madrugada desta terça-feira, 25, após o Sincerão no BBB 25 foi de repercussão e tentativas de conciliação. A confusão que aconteceu entre Aline e Diogo por causa da lentilha foi intensificada e o brother recebeu conselhos para se afastar da baiana. Por outro lado, Camilla conversou com Renata sobre as atitudes de Vitória Strada e revelou que nunca quis votar na bailarina.

Confira o resumo da madrugada no 'BBB 25':

Momento errado

Após a dinâmica, Vitória tentou falar com Camilla,mas Thamiris disse que não era o momento.

Tensão no casal

Aline contou a Diogo que estava magoada com ele. A sister disse que o ator não teve paciência com ela durante o dia e cobrou compreensão. A sister ainda resgatou uma conversa entre os dois.

Discurso ensaiado

Thamiris e Gracyanne ensaiaram um discurso para Camilla falar com Vitória nas próximas oportunidades. Gracyanne ainda aconselhou a carioca a se desculpar com a atriz.

A lentilha

O papo entre Diogo e Aline continuou na área externa e o brother afirmou que não queria brigar por causa da lentilha. Mais cedo, os dois discutiram por discordar da quantidade preparada do grão na casa. Entenda aqui.

Esclarecimentos

Aline falou para Eva e Renata que alguém da casa falava mal das bailarinas. Eva disse que Camilla falou que as poupou de saberem coisas que elas ficariam chateadas.

Sem papo

Diogo comentou sobre a relação dele com Vinícius e disse que fica difícil resolver já que o brother não quer conversar com ele.

Conflito

Diogo citou uma fala de Aline e disse que ela deu a entender que ele queria estar com outra pessoa na casa. A baiana disse que não queria falar sobre o assunto e o clima pesou entre o casal.

Influenciáveis

Em conversa com Gracyanne e Camilla, Thamiris analisa o comportamento dos gêmeos João Gabriel e João Pedro.

Tem que falar

Diogo conversou com Vilma e João Gabriel sobre os argumentos de Vinícius no Sincerão e eles concordaram que o brother precisa conversar com o ator depois do que foi dito na dinâmica.

Problema sério

João Gabriel e Vilma analisaram a relação de Diogo e Aline. Os dois aconselharam o ator a se afastar da Sister. Vilma acredita que os desentendimentos com Aline e Vinicius foram armados para tirar Diogo do sério. A mãe de Diogo ainda destacou um comentário de Vinícius sobre Aline e pediu ao filho para "cair fora" da relação com a baiana. A conversa continuou com Vilma insistindo no afastamento do casal.

A lentilha (de novo)

Aline explicou aos colegas do Quarto Anos 50 sobre a situação dela e Diogo no fatídico caso da lentilha. Vinicius opinou que o ator sempre quer conduzir as situações na casa. Mais tarde, a lentilha voltou a ser o assunto no Quarto Fantástico.

Ciúmes

Thamiris e Gracyanne conversam sobre Eva e Renata. As duas acham que as dançarinas sentem ciúmes da relação dos gêmeos João Pedro e João Gabriel com Thamiris na casa.

Camilla e Renata

Camilla e Renata conversaram na área externa da casa para tentar entender os conflitos entre integrantes do Quarto Nordeste com as dançarinas. Camilla afirmou que Vitória convenceu ela a votar na dupla. A carioca contou que ninguém quis saber sua versão após o atrito com a atriz na formação do último Paredão. Renata falou que nunca viu movimentação do Quarto Nordeste para salvar Vitória ou Mateus dos Paredões. Camilla explicou que Vitória recebeu atenção de Thamiris mas quis fazer um "momento sozinha".

Cena

Thamiris resgatou a confusão com Vitória e disse que a atriz fez cena de excluída no reality.

A lentilha (mais uma vez)

Thamiris e Camilla repercutiram a situação da lentilha e saíram em defesa de Diogo.

Matheus Vargas, cantor sertanejo que é filho de Leonardo, negou rumores de traição após ser visto em um vídeo com outra mulher, vazado após o término com a influenciadora Hariany Almeida. O depoimento foi postado em suas redes sociais na segunda, 24. Lia-se: "É importante reforçar que não houve traição por parte do cantor. O término não foi motivado pelo vídeo que circula nas redes sociais, e qualquer insinuação nesse sentido não corresponde à verdade".

Desde o início de 2025, o casal já vinha conversando sobre o fim do relacionamento. A última vez que esse assunto foi abordado foi na sexta-feira, 21, antes da viagem de Hariany, quando ambos reconheceram que já não estavam bem há algum tempo. Na mesma madrugada, Hariany confirmou que na segunda-feira, 24, retornaria para buscar seus pertences na casa de Matheus.

"O vídeo que está sendo compartilhado foi gravado no domingo, 23, durante um churrasco entre amigos, em um momento de descontração, sem qualquer envolvimento amoroso ou traição por parte de Matheus", completa a postagem. Por fim, a assessoria responsável pelo cantor afirma que tomará medidas cabíveis contra os que "propagarem notícias falsas" sobre o assunto. Ele também agradece pelo carinho dos fãs.

Entenda o término

Na noite de domingo, Hariany anunciou aos seus seguidores que havia terminado com Matheus por meio de suas redes sociais. "Essa situação não me define e nem me derruba (...) Eu sou uma mulher forte que não espera nada de homens para validar meu valor ou felicidade", escreveu.

Também no domingo, foi vazado um vídeo do cantor sertanejo com alguns amigos em um suposto churrasco, ao lado de duas mulheres. Segundo as redes sociais de Matheus, o casal já havia terminado no dia.

Aline contou à sua antiga dupla, Vinícius, sobre a discussão que teve mais cedo com Diogo Almeida no BBB 25 nesta segunda-feira, 24. Os brothers tiveram um desentendimento ao falarem sobre a divisão de comida na Xepa.

Enquanto ela e Vinícius se preparavam para o Sincerão, Aline chorou ao relembrar o ocorrido. Inicialmente, a sister não quis comentar sobre o assunto, mas afirmou em seguida: "Eu quero falar, porque eu estou sufocada".

A policial militar, então, descreveu a conversa que teve com o ator e citou uma fala de Diogo, que havia dito que Aline não cozinhava na casa. "Ele falou: 'Você nunca fez comida aqui, então você não tem propriedade nenhuma para falar sobre divisão de comida'. Aí eu falei: 'Eu já sei que eu nunca cozinho, você não precisa me dizer isso. Eu estou falando com propriedade da divisão'", disse.

Na ocasião da briga, Aline havia se incomodado com a quantidade reduzida de lentilha na Xepa. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.