Com verba federal restrita, USP, Unesp e Unicamp reforçam auxílios estudantis

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Crescida na periferia de Itu (SP), Daniele Eduarda de Oliveira, de 24 anos, chegou a largar a faculdade particular mesmo tendo bolsa integral - faltava dinheiro para se manter enquanto estudava. Hoje, cursa Direito na Universidade de São Paulo (USP). "Eu não teria condição financeira para me manter em São Paulo se não fossem as bolsas permanência", afirma ela.

Assim como Daniele, milhares de alunos dependem de bolsas, ajudas de moradia, alimentação e material didático, uma vez que só a graduação gratuita não é suficiente para garantir a permanência. Para 2023, USP e as universidades estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista (Unesp) elevarão o orçamento da assistência estudantil. Diante da alta de cotistas, das restrições de verba federal ao ensino superior e a piora da crise socioeconômica nos últimos anos, a demanda de recursos ficou ainda maior.

Pela 1ª vez, a USP estenderá os auxílios à pós-graduação. "O sistema de financiamento da pós-graduação vem enfrentando dificuldades e os alunos estão há dez sem reajuste de bolsa (no caso dos auxílios das agências federais de fomento à pesquisa, como Capes e CNPq). E muitos nem bolsa têm", diz a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento da USP, Ana Lúcia Duarte Lanna. A estimativa é de que 16 mil alunos sejam atendidos no ano que vem.

A USP aprovou elevar em 58% o orçamento da política de assistência estudantil (R$ 188 milhões). Outra mudança é na duração do auxílio, hoje de dois anos para a graduação. Agora, será conforme o tempo de realização de cada curso.

A universidade prevê ainda, para este ano, criar um auxílio-permanência de R$ 800 mensais para alunos pobres. A medida unifica os benefícios vigentes, como auxílios de moradia, alimentação, transporte e para livros. "Isso diminui a chance de o estudante ser contemplado só com um tipo de bolsa. Garante maior segurança aos estudantes de baixa renda", afirma Daniele.

Para manter o novo auxílio, é preciso ser aprovado em ao menos metade das disciplinas em que se matriculou. Segundo Daniele, a contrapartida é "razoável", mas ela vê risco para alunos mais vulneráveis em carreiras com alta taxa de reprovação. "A depender do contexto e do curso, talvez seja uma exigência difícil de ser cumprida, especialmente para alunos que enfrentam dificuldade ligada a se manter na universidade", diz a jovem, que recebe auxílio de R$ 500 mensais, isenção no restaurante e vive na moradia estudantil.

Outras estaduais

A Unesp reservou R$ 56,9 milhões para a permanência estudantil, 48% a mais do que no ano passado. "Não se faz inclusão sem permanência estudantil", diz Eduardo Galhardo, da Coordenadoria de Permanência Estudantil da instituição. A expectativa é beneficiar quase 6 mil estudantes com ao menos um auxílio, cerca de 10% do total. A Unesp não dá auxílio para alunos de pós, mas estuda a medida para os próximos anos.

Outra novidade será o aporte de R$ 22 milhões para implementar a Política de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, para subsidiar a alimentação dos alunos. Distribuída em 34 unidades pelo Estado, a Unesp tem dez restaurantes universitários.

"Temos uma comissão para segurança alimentar nutricional sustentável, que vai avaliar os projetos das unidades para implementar em todas as unidades", afirma Galhardo.

Na Unicamp, a permanência estudantil deve receber R$ 11 milhões a mais que em 2022, chegando a R$ 112 milhões. Metade dos calouros da instituição tem renda familiar de até 1,5 salário mínimo. Na instituição, as bolsas já atendem alunos de pós, mas não são unificadas. Os benefícios variam de R$ 500 a R$ 1,5 mil.

"Na moradia estudantil, por exemplo, temos duas formas. A física, em que o aluno tem de comprovar baixa renda, e a bolsa moradia, que é um voucher para ajudar o aluno a morar próximo da universidade", diz Fernando Sarti, pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da Unicamp.

Procurado, o Ministério da Educação (MEC) da gestão Jair Bolsonaro (PL) informou ter programas de permanência estudantil só para alunos da rede federal, mas não comentou sobre os valores das bolsas de pós. Em dezembro, o governo atrasou o pagamento de bolsas da Capes após bloqueios orçamentários.

A equipe de transição da nova gestão, de Lula (PT), defendeu reajustar as bolsas da Capes em 40%. Hoje, a bolsa mensal de mestrado é de R$ 1,5 mil e a de doutorado, R$ 2,2 mil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Bom dia, Brasil. A 'surucucu' voltou", brincou Renata, que retornou ao BBB 25 nesta sexta, 14, após passar um dia na Vitrine do Seu Fifi. Ela foi escolhida pelo público para fazer parte da dinâmica que permite receber informações externas do jogo. Por não ter conseguido realizar a Prova do Líder, Renata volta imune. Por meio de um sorteio que fez dentro da dinâmica, ela também retorna no Vip do líder Guilherme. A casa reagiu com sua volta, e Eva abraçou a dupla, Renata, enquanto comemoravam.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A madrugada desta sexta-feira, 14, foi de análises e especulações no BBB 25. Com a liderança de Guilherme, Gracyanne Barbosa começou a se preparar para ser indicada ao próximo Paredão. O líder ainda se reuniu com aliados para analisar a relação com a musa fitness e definir seus alvos da semana.

Veja o resumo da madrugada no BBB 25:

Aline comenta eliminação da Prova do Líder

Após ser eliminada da Prova do Líder por Vitória Strada, Aline ficou abalada com a escolha da amiga. Em conversa com Vinícius e Guilherme, a baiana contou que não entendeu porque a atriz não tirou Gracyanne da disputa, e só depois percebeu que apenas os três últimos colocados poderiam ser eliminados.

Brothers analisam indicação do líder

No Quarto Nordeste, Daniele diz a Gracyanne que não acredita em uma indicação óbvia do líder Guilherme. Por outro lado, Gracyanne afirma que sabe que é alvo do brother e diz que chegou a perguntar se sua conduta incomoda ele.

A musa fitness diz que gosta de Guilherme, diferente dos integrantes do Quarto Fantástico. Daniele insiste que o brother pode mudar de escolha até a formação do Paredão, mas a musa fitness acredita que será indicada.

Horas mais tarde, Diego Hypolito conversou com Gracyanne e disse que os dois enfrentarão o Paredão juntos. Gracyanne duvidou pela quantidade de pessoas no Quarto Anos 50, mas o brother afirmou a aposta.

Maike e João Pedro contam votos na casa

Maike e João Pedro tentaram montar o cenário de formação do Paredão do próximo domingo, 16. Maike afirma que, no Quarto Fantástico, Aline recebe o voto de Eva, mas não o de Vilma.

Líder ganha apartamento e brinda com aliados

O quarto do Líder foi liberado e Guilherme ganhou um apartamento. O brother brindou a liderança com Delma, Daniele e Aline, seu grupo Vip.

Eva reclama da atitude de Aline no Queridômetro

No gramado, Eva reclamou sobre a atitude de Aline em dar o emoji de cobra para Renata no Queridômetro, mesmo com a sister fora da casa. A dançarina disse que a amiga não poderia revidar e se pudesse não revidaria.

Guilherme analisa relação com Gracyanne

Guilherme compartilhou com Aline, Delma e Vitória, que Gracyanne o procurou para saber se sua decisão no jogo era pessoal. O brother afirmou que deixou claro que era jogo e que Gracyanne era seu próximo alvo no Quarto Nordeste, mas ressaltou que admira a musa.

Aline disse que tem críticas em relação à postura de Gracyanne no jogo, mas que no pessoal, ela e a musa sempre tiveram uma relação respeitosa. A sister ainda analisou os possíveis alvos da casa, mas avaliou que precisa saber quem será o Anjo da semana.

Guilherme define seus alvos para o Paredão

Guilherme contou a Delma como será a entrega das pulseiras da Mira do Líder e mencionou que elas irão para: Gracyanne, João Gabriel, João Pedro, Maike e Eva. Ele ressaltou que não tinha nada a dizer sobre Eva e Maike, mas, naquele momento do jogo, quem não fazia parte do Quarto Anos 50 se tornava seu adversário. Segundo ele, sua prioridade inicial era atacar o quarto Nordeste, e agora resta apenas Gracyanne desse grupo.

Guilherme ainda usou a Central do Líder para descobrir quais brothers já votaram nele e descobriu que recebeu votos de Camilla, Gabriel, Gracyanne, Mateus e Thamiris. Desses, apenas Gracyanne está na casa.

Justin Bieber usou as redes sociais nesta quinta-feira, 13, para fazer um desabafo sobre seus sentimentos de insegurança e autocrítica. O cantor de 31 anos, que tem sido alvo de especulações recentes sobre seu estado de saúde, afirmou que, apesar do sucesso, muitas vezes se sente como uma "fraude".

Em seu desabafo, Bieber revelou que tem dificuldades para aceitar elogios e reconhecer suas conquistas, sentindo-se indigno do reconhecimento que recebe.

"As pessoas me disseram minha vida toda: 'Uau, Justin, você merece tudo isso'. Mas eu sempre me senti indigno. Como se eu fosse uma fraude. Como se, quando as pessoas me dissessem que eu mereci algo, eu me sentisse dissimulado. Eu pensava: 'Se eles pudessem ouvir meus pensamentos. Se eles soubessem o quão mesquinho e egoísta eu sou, não diriam isso'. Se você se sente dissimulado, bem-vindo ao clube. Eu me sinto despreparado e desqualificado a maior parte do tempo", escreveu o artista.

Casado com a modelo Hailey Bieber desde 2018, Justin se tornou pai em agosto do ano passado, quando nasceu Jack Blues Bieber.

Nos últimos meses, fãs demonstraram preocupação com a aparência e o comportamento do artista em aparições públicas. O assunto ganhou ainda mais força depois que Bieber foi visto utilizando um bong, acessório geralmente associado ao consumo de maconha e tabaco.

Diante das especulações sobre um possível envolvimento com drogas, representantes do cantor classificaram os rumores como "lamentáveis" e alimentados por narrativas sensacionalistas.