Linha Laranja: tatuzão chega à Estação PUC-Cardoso de Almeida; operação parcial já tem previsão

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vistoriou na manhã desta quarta-feira, 31, o andamento das obras do trecho sul da construção da Linha 6-Laranja do Metrô. Ele acompanhou a chegada da tuneladora Shield, conhecida como tatuzão, à futura Estação PUC-Cardoso de Almeida. Até o momento, o tatuzão conclui 49% da escavação do trecho sul da linha.

De acordo com o governador, a expectativa é que a linha inicie operação parcial ao longo de 2026. A entrega total do novo ramal entre a Brasilândia e o centro da capital está prevista para abril de 2027.

A inspeção também contou com a participação do secretário de Parcerias em Investimentos do Estado, Rafael Benini, do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e de responsáveis do grupo Acciona e do consórcio Linha Universidade (Linha Uni).

A futura linha, projeto executado por meio de uma parceria do Estado com a iniciativa privada, terá 15 estações e 15,3 km de extensão, ligando a região da Brasilândia, na zona norte, à estação São Joaquim, no centro da capital paulista. Ao todo, estão sendo investidos R$ 18 bilhões.

Conforme o governo estadual, a Estação PUC-Cardoso de Almeida é o quinto ponto de parada do tatuzão no trecho sul. "O equipamento avançou aproximadamente 4,6 km, completando 49% das escavações da Linha 6-Laranja rumo à região central."

Ele ainda vai passar por mais cinco futuras estações - a próxima será a FAAP-Pacaembu - até chegar à parada final em São Joaquim. Em paralelo, outro tatuzão também faz escavações, mas no sentindo inverso.

"No total, a Linha 6-Laranja já conta com 6,7 km de túneis construídos com as tuneladoras norte e sul, com sete estações conectadas", de acordo com o governo estadual.

Há obras nas 15 estações, no Pátio Morro Grande e nos 18 poços de ventilação e saídas de emergência. "Até o momento, as escavações foram concluídas em nove estações e 2,2 km de túneis em método convencional."

A expectativa é que o novo ramal de metrô reduza para 23 minutos o tempo do trajeto que, hoje, leva cerca de 90 minutos de ônibus. O trecho será atendido por 22 trens e deverá transportar 630 mil passageiros diariamente.

A proposta é que os trens passem pelas estações Brasilândia; Vila Cardoso; Itaberaba-Hospital Vila Penteado; João Paulo I; Freguesia do Ó; Santa Marina; Água Branca; Sesc-Pompeia; Perdizes; PUC-Cardoso de Almeida; FAAP-Pacaembu; Higienópolis-Mackenzie; 14 Bis; Bela Vista e São Joaquim, onde há ligação com a Linha 1-Azul. No trajeto, haverá integração ainda com a Linha 4-Amarela do Metrô e as linhas 7-Rubi e 8-Diamante de trens da CPTM.

O empreendimento é executado por meio de uma parceria público-privada entre o governo de São Paulo e o consórcio Linha Universidade (Linha Uni). Após a conclusão, a operação da Linha 6-Laranja será feita pela concessionária pelo prazo de 19 anos, de acordo com o governo.

O projeto também prevê ampliação de sete quilômetros da Linha 6-Laranja, acrescentando outras seis estações: Morro Grande, Velha Campinas; Aclimação, Cambuci; Vila Monumento e São Carlos.

"A gente não vai deixar ficar como está. O que estamos falando aí de 15 estações, vamos fazer mais seis. Vamos sair da Brasilândia e avançar mais (em direção ao norte da cidade) e vamos chegar até São Carlos. Então, esta obra precisa continuar", afirma o governador.

O trecho terá integração com as linhas 1-Azul e 4-Amarela de metrô e 7-Rubi e 8-Diamante de trens metropolitanos.

Tarcísio cita ainda que no momento há três tatuzões em operação em obras do Metrô. Dois estão na Linha 6-Laranja e tem um na Linha 2-Verde.

"A tuneladora, que está escando o túnel da extensão da Linha 2-Verde, saiu da Vila Prudente e está indo em direção à Penha. A gente esteve há pouco tempo no Complexo Rapadura, para fazer a largada, e agora em março, estaremos na Vila Formosa, pois o tatuzão vai chegar lá", disse ele.

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Anitta foi homenageada na noite da última quinta-feira, 25, com o Prêmio Vanguard durante o Billboard Latin Women In Music 2025. A entrega simbólica do troféu foi feita por Shakira, que participou virtualmente do evento.

A colombiana abriu o discurso dizendo estar feliz por poder entregar o prêmio "a uma grande artista, mas também a uma grande amiga", que é muito especial para ela. Em seguida, comparou o talento da carioca a uma obra criativa: "Dizem que o mundo nada mais é do que uma tela em branco para a criação. E se tem alguém que sabe desenhar a vida com suas ideias e com essa alegria contagiante, essa pessoa é a Anitta".

Shakira foi além do reconhecimento musical e destacou o papel de Anitta na valorização do funk no cenário internacional. "Ela levou o som do funk aos mais altos padrões da indústria e hoje é a rainha do funk brasileiro", afirmou.

Na cerimônia, Anitta também se apresentou com a música Larissa, que faz parte do documentário Larissa, O Outro Lado de Anitta, lançado recentemente na Netflix. Em seu discurso, ela agradeceu o reconhecimento e destacou a importância do papel das mulheres na música.

"A Shakira sempre foi uma inspiração pra mim, uma mulher incrível", disse. "Devemos usar isso [a visibilidade] não apenas para ganhar dinheiro, ser famosas ou competir com os egos umas das outras, mas para transformar a sociedade de alguma forma. Com tantos milhões de pessoas nos acompanhando, temos o poder e a responsabilidade de provocar mudanças culturais", refletiu a artista, por fim.

Em celebração que reunirá nomes marcantes da televisão brasileira, a TV Globo apresenta nesta segunda o Show 60 Anos - um pacote que inclui música, jornalismo e esporte. A exibição ocorre logo após o capítulo de Vale Tudo.

O evento mistura apresentações musicais com cenas de dramaturgia, gravadas nos Estúdios Globo. A proposta é trazer ao público uma viagem por personagens e histórias que marcaram a vida do canal.

Entre os artistas confirmados estão Roberto Carlos, Gilberto Gil, Sandy & Junior, Ivete Sangalo, Chitãozinho & Xororó, Angélica, Xuxa, Fafá de Belém, Lulu Santos, Daniel, Péricles e Zeca Pagodinho. Eles dividem o palco com outros nomes em colaborações especiais, interpretando canções que ficaram na memória afetiva dos brasileiros.

Também participam da festa IZA, Ana Castela, Simone Mendes, Maiara & Maraisa, Zezé Di Camargo & Luciano, Joelma, João Gomes, Lauana Prado, MC Cabelinho, Negra Li, Rosana, As Frenéticas, Alexandre Pires, Roupa Nova e Paulinho da Viola, entre outros.

O programa inclui a participação de jornalistas, atletas e atores em números especiais. A cenografia foi criada em parceria com o britânico Nathan Paul Taylor. Serão mais de 2 mil m² de cenário, com 550 m² de painéis de LED e 14 câmeras de cinema. O Show 60 anos tem direção artística de Antonia Prado e direção de gênero de Monica Almeida. A direção-geral também conta com Dennis Carvalho, João Monteiro, Henrique Sauer, Gian Carlos Bellotti, Renan de Andrade e Marcelo Amiky.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, outro filme com envolvimento de brasileiros fará sua estreia mundial na 78ª edição do Festival de Cannes, em maio: 'O Riso e a Faca', fruto de uma parceria entre Portugal, Brasil, Romênia e França, foi selecionado para integrar a mostra Un Certain Regard, um dos destaques da programação do evento.

Dirigido pelo português Pedro Pinho, o longa-metragem tem mais de 31 nomes brasileiros na equipe, como a produtora Tatiana Leite (que comanda a Bubbles Project) e o diretor de fotografia Ivo Lopes Araújo. O título do longa faz referência à música homônima do músico baiano Tom Zé.

Gravada na Guiné-Bissau e no deserto da Mauritânia, a trama conta a história de Sérgio, um engenheiro ambiental português que viaja para uma metrópole africana onde tocará um projeto rodoviário entre o deserto e a selva. Por lá, ele desenvolverá um relacionamento íntimo com dois moradores da cidade, Diára e Gui. O ator brasileiro Jonathan Guilherme, ex-atleta de vôlei, interpreta Gui. Ele divide a cena com o português Sérgio Coragem e a cabo-verdiana Cleo Diára.

PALMA DE OURO

Já o diretor Kleber Mendonça Filho disputará a Palma de Ouro, principal prêmio do evento, com O Agente Secreto. O filme, um thriller ambientado no Brasil de 1977, traz Wagner Moura no papel de um especialista em tecnologia que, durante a ditadura militar, foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.