Morte de Bento XVI: o que acontece quando morre um papa emérito?

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O Vaticano já detalhou os rituais e procedimentos a serem seguidos quando um papa morre, mas não publicou tais regras para um papa emérito. Por isso, há muitas perguntas sobre o que será feito com a morte de Bento XVI.

A resposta é: não há uma resposta específica. A única coisa certa é que o ritual mais importante após a morte de um papa - um conclave para eleger um novo pontífice - não se aplica neste caso.

O papa Francisco soou o alarme sobre a saúde de Bento XVI quando pediu, durante sua audiência geral semanal na quarta-feira, 28, uma oração especial por seu antecessor, dizendo que o papa emérito estava "muito doente". Mais tarde, Francisco visitou Bento em sua casa na Cidade do Vaticano.

Bento XVI morreu neste sábado, 31, aos 95 anos. Nos últimos dias, o Vaticano já havia informado que o pontífice emérito estava com a saúde frágil, por causa da idade avançada. O velório de Bento XVI começará na segunda-feira, 2, na basílica do Vaticano. Francisco celebrará o funeral do papa emérito na quinta-feira, 5, na Praça de São Pedro.

Funeral de papa emérito

A indicação da maioria dos observadores da Igreja Católica é de que os rituais fúnebres de Bento XVI serão semelhantes aos de um bispo aposentado de Roma. Mas, neste caso, a cerimônia será presidida por Francisco e não pelo reitor do Colégio dos Cardeais.

"O funeral de um papa emérito é o funeral do bispo emérito de Roma", disse o historiador da igreja Alberto Melloni, acrescentando que a situação não é totalmente sem precedentes, já que dioceses de todo o mundo já decidiram como homenagear adequadamente os bispos aposentados.

Os próprios ritos estão contidos no "Ritual Romano", que estabelece como os ritos litúrgicos devem ser celebrados, com orações e leituras específicas.

Alguns ajustes são necessários, no entanto: como Bento XVI era um chefe de Estado, o funeral presumivelmente será mais pomposo, com a presença de delegações oficiais de todo o mundo. Poucos podem esquecer as longas filas de peregrinos por dias e noites para homenagear João Paulo II quando ele morreu em 2005.

Nove dias de ritos fúnebres

Uma coisa que distinguiria um funeral de Bento XVI ao de um papa reinante são os nove dias de ritos fúnebres antes do enterro, chamados de "novemdiales". Mas, uma tradição que mantida é a colocação no caixão do livro dos Evangelhos.

Quando Bento XVI anunciou sua aposentadoria, em 2013, abriu uma década de território pontifício desconhecido. Desde seu título, "papa emérito", até sua decisão de manter a batina branca do papado, Bento XVI criou em grande parte um novo manual para abranger tanto um papa reinante quanto um papa aposentado.

Christopher Bellitto, professor de história da Kean University, em Nova Jersey, no Estados Unidos, disse que a novidade da decisão de Bento XVI provavelmente será transportada para o período póstumo. "As manchetes dirão 'Um papa está enterrando outro'. Não é verdade", disse Bellitto. "Para ser claro: Bento é ex-papa."

"Mas é uma visão extraordinária, já que não tivemos uma renúncia papal nos últimos 600 anos. Fala da continuidade da tradição papal na linhagem de São Pedro, mas também de um novo mundo onde as renúncias papais serão menos raras, talvez até comuns", disse ele.

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.