Bandidos atacam 3 carros-fortes e agência bancária no interior de SP

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Ataques com explosivos a um banco e três carros-fortes criaram nesta segunda-feira, 8, um clima de terror em cidades do interior de São Paulo. Depois de assaltar uma agência bancária em São Pedro, na região de Piracicaba, os criminosos explodiram e roubaram o dinheiro de dois carros-fortes na Rodovia Washington Luís, em Cordeirópolis. Um terceiro blindado foi atacado na Rodovia Luiz de Queiroz. Na busca aos criminosos, um suspeito foi morto, dois foram presos e fuzis, munições e explosivos, além de veículos usados nos ataques, foram apreendidos pela polícia.

O ataque ao banco aconteceu por volta das 3h de segunda-feira, e as explosões acordaram os moradores da cidade, uma estância turística com 38 mil habitantes. Os criminosos chegaram em quatro veículos e bloquearam os acessos à agência do Banco do Brasil, no bairro Santa Cruz, próximo do centro da cidade. Na fuga, espalharam pregos retorcidos, conhecidos como miguelitos, pelas ruas para dificultar a perseguição e trocaram tiros com policiais militares. Ninguém ficou ferido.

Horas mais tarde, aconteceram os ataques aos carros-fortes. Dois deles foram abordados por ao menos dez criminosos armados com fuzis e metralhadora no km 157 da Rodovia Washington Luís, em Cordeirópolis, na mesma região.

Os suspeitos atiraram com fuzis para obrigar os veículos a pararem. De acordo com a Polícia Militar, o bando usava os mesmos automóveis empregados no assalto ao banco, em São Pedro. No início da noite, outro carro-forte foi atacado no km 153 da Rodovia Luiz de Queiroz, em Piracicaba. Mesmo sob os disparos de fuzis, o veículo não parou e os assaltantes fugiram.

Ação policial

Em resposta aos ataques, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram uma ação conjunta para prender os integrantes da organização criminosa que explodiu a agência bancária e os carros-fortes. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), as investigações levaram à identificação dos veículos usados pela quadrilha. Uma das prisões ocorreu em um pedágio da Rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia. O suspeito que dirigia o carro transportava miguelitos semelhantes aos usados no assalto ao banco, em São Pedro.

Na abordagem, a polícia identificou três endereços que teriam relação com a quadrilha. Em um deles, em Sumaré, houve troca de tiros com outro suspeito, que foi atingido e morreu no local. Foram apreendidos quatro fuzis, uma espingarda, 150 explosivos, mais de 500 cartuchos e munições, três malas com roupas e acessórios, como luvas e toucas tipo balaclava, kit drone e rádios comunicadores.

Na casa, os policiais também apreenderam R$ 110 mil em espécie. Em outro endereço, em Indaiatuba, outro suspeito dos ataques, um homem já procurado por assalto a carro-forte, segundo a SSP, se entregou aos policiais. No imóvel foi apreendida uma moto furtada em agosto do ano passado em Itu. "Logo após os ataques, imediatamente as forças policiais foram a campo para identificar e prender esses criminosos. Essas ações ultraviolentas do crime organizado não ficarão sem resposta no Estado de São Paulo", disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, segundo nota da pasta.

A SSP informou que as investigações continuam para identificação dos demais integrantes da organização criminosa responsável pelos ataques.

O Banco do Brasil informou, em nota, que colabora com as investigações da polícia e atua para regularizar o atendimento, em São Pedro, no menor tempo possível.

'Foi assustador'

Um homem de 67 anos, morador de Limeira, que trafegava com o filho pela Rodovia Washington Luís, descreveu momentos de medo e aflição. "Eu estava em sentido contrário e, quando vi a bagunça do outro lado, logo percebi que não era acidente. Pedi para meu filho encostar e nos abaixamos, pois os bandidos ainda estavam lá. Vi que um ônibus ficou preso no meio da confusão. Tinha carro incendiado do lado da pista. Foi assustador", disse ele, que pediu para não ser identificado. Ele conta que, assim que a polícia chegou, seguiu adiante com o filho.

A prefeitura de Cordeirópolis informou que um dos passageiros do ônibus que estava próximo do ataque aos carros-fortes na Washington Luís se assustou com as explosões e passou mal. Ele foi levado para uma unidade de saúde do município, recebeu atendimento e foi liberado.

Moradores e usuários de rodovias que estavam próximos dos locais dos ataques relatam momentos de pânico. O vigilante João Angelino da Silva, de 57 anos, estava de serviço em um restaurante a duas quadras do banco, em São Pedro, quando ouviu as explosões. "Foram três estrondos mais fortes e dois mais fracos. As vidraças balançaram, como se a terra estivesse tremendo. Depois ouvi o barulho dos tiros e já pensei em assalto, pois não é a primeira vez que acontece." Ao sair para a rua, ele chegou a ver um dos carros arrancando em alta velocidade.

3º ataque

Este foi o terceiro ataque à mesma agência nos últimos anos. Em setembro de 2019, a agência de São Pedro foi assaltada com explosivos. Em março do ano anterior, homens armados invadiram o banco e usaram explosivos para roubar o cofre. O prédio da agência ficou destruído.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Registros de ligações do celular de Betsy Arakawa, esposa do ator Gene Hackman, indicam que ela estava viva um dia depois da data estimada de sua morte. A informação foi confirmada na última segunda-feira à NBC News pelo gabinete do xerife de Santa Fé, Novo México.

O histórico de ligações encontrado pelas autoridades locais no aparelho telefônico da pianista aponta que ela tentou pedir ajuda antes de morrer. A mulher fez três ligações para uma clínica médica particular chamada Cloudberry Health na manhã do dia 12 de fevereiro. No mesmo dia, à tarde, a clínica retornou a ligação, mas Betsy não atendeu.

Questionada sobre a linha do tempo do caso, uma porta-voz do gabinete do xerife de Santa Fé, Denise Womack Avila, disse que as autoridades não haviam determinado o dia e a hora da morte de Betsy, mas reconheceu que a informação divulgada era a de que suas últimas atividades haviam sido no dia 11 de fevereiro.

Conforme a equipe médica, os registros do celular da mulher ainda não estavam nas mãos dos investigadores quando uma entrevista coletiva informou a causa das mortes de Betsy e Gene Hackman.

No último dia 7 de março, as autoridades revelaram que Betsy morreu pelos efeitos do hantavírus, que causa uma doença respiratória e está associado a fezes de roedores, aos 65 anos. Já Hackman teria morrido uma semana depois, vítima de doença cardíaca. A médica-legista-chefe Heather Jarrel informou que a doença de Alzheimer foi um fator contribuinte para a morte do ator.

As mortes de Hackman e Arakawa foram consideradas como sendo de causas naturais, mas a polícia de Santa Fé ainda não concluiu a investigação, com o objetivo de fazer uma linha do tempo com informações obtidas dos celulares coletados na casa. "O caso é considerado aberto até que tenhamos as informações necessárias para fechar a linha do tempo", disse uma porta-voz à Associated Press.

Uma homenagem de Rachel Zegler à atriz Adriana Caselotti, dubladora de Branca de Neve na animação original de 1937, gerou polêmicas no Instagram. A protagonista do live-action que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 20, foi criticada por referenciar o filme original, que já chamou de "datado" em uma ocasião anterior.

Na publicação, Rachel compartilhou uma foto sua caracterizada como a Branca de Neve em um estilo mais clássico, em que replica uma fotografia de Caselotti referenciando a animação. "Eu precisava prestar homenagem à Branca de Neve original, senhorita Adriana Caselotti, a quem devo tudo", escreveu na legenda.

Nos comentários, no entanto, muitos questionaram a ideia. "Você fala mal do filme e depois ele é sua inspiração", escreveu um. "É sério que você quer fazer homenagem agora, depois de todas as coisas ruins que você andou dizendo sobre o filme? Um pouco tarde para mim", criticou outro.

Mesmo assim, outros seguidores elogiaram a atriz e, sobretudo, o penteado usado para a foto, que se assemelha ao de Branca de Neve e os Sete Anões: "É esse o estilo de cabelo que você deveria ter usado no filme", opinou uma terceira pessoa. "Por que não fizeram o seu cabelo assim para o filme?", questionou outra.

Com Rachel Zegler e Gal Gadot, Branca de Neve vem envolto a polêmicas desde o anúncio da escalação das atrizes. Zegler, cuja família tem origem colombiana, foi alvo de comentários racistas nas redes sociais, e a onda de ódio aumentou quando ela apontou, em seu perfil no X, que o príncipe "literalmente persegue a princesa" na animação de 1937.

"Eu interpreto os sentimentos das pessoas como uma paixão pelo filme", declarou em entrevista à Vogue México, a respeito das críticas. "Que honra fazer parte de algo que desperta tanto a paixão nas pessoas. Nem sempre teremos os mesmos sentimentos que as outras pessoas ao nosso redor, tudo o que podemos fazer é dar o nosso melhor."

Dirigido por Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha, 500 Dias com Ela), o novo Branca de Neve sugere um novo olhar para a história da primeira princesa da Disney.

Confira o trailer

A atriz Fernanda Montenegro agradeceu nesta quarta, 19, ao público que foi assistir a Vitória nos cinemas. O longa, protagonizado por ela, estreou no topo das bilheterias na semana passada.

"A essa altura da minha vida, me coube fazer essa personagem. Eu estou muito agradecida ao acaso, ou a Deus, ou aos deuses", disse Fernanda em um vídeo publicado no Instagram.

Confira aqui

A trama do filme é baseada na história verídica de Joana da Paz, aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos na Ladeira das Tabajaras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 2004.

Fernanda também celebrou o recente sucesso de produções brasileiras. "As plateias estão lotadas. É um momento especial para o cinema brasileiro, com tanto acerto, com tanta presença de público nos nossos cinemas, assistindo aos nossos filmes brasileiros", comentou.

"Por mais que eu fale, eu não dou conta da minha emoção", disse a atriz. "Muito obrigada pela presença da plateia que tem vindo ver Vitória. Uma história de coragem, de resistência."

O longa estreou na última quinta, 13. O roteiro é baseado no livro Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso.