Chuva no RS: barragem se rompe e eleva alerta para cidades da Serra Gaúcha

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O governador do Rio Grande do Sul informou no início da tarde desta quinta-feira, 2, que parte da Barragem 14 de Julho, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu. O alerta foi feito pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que foi às redes sociais comunicar a informação à população e pedir que a população da região busque áreas de segurança.

Segundo Leite, o rompimento ocorreu na ombreira direita, que é uma estrutura lateral onde a barragem se apoia. "A gente buscou fazer todo o trabalho possível para evitar rompimento, mas não conseguimos ter o acesso nem com os helicópteros para levar técnicos", pontuou o governador.

"Esse rompimento vai ter um efeito de resposta hidrológico, ou seja, de elevação do nível do Rio Taquari e da bacia do Rio das Antas. Então, é importante trazer essa notícia para vocês. Mais uma vez, eu insisto, é uma situação dramática que nós recebemos. Pior do que qualquer quadro que nós pudéssemos ver anteriormente. E que precisa que todos se coloquem em situação de segurança", alertou Leite.

O prefeito de Muçum, Mateus Trojan (MDB), que teve sua cidade totalmente submersa pelas águas do Taquari, fez um apelo à população.

"Acabamos de receber informação do governo do Estado, do rompimento da barragem 14 Julho de Cotiporã. Isso vai causar uma elevação nos rios, das águas, de forma bastante acelerada. Eu peço encarecidamente, para todas as pessoas que estejam próximas da área de inundação que, por favor, saiam de perto, subam, saiam da área de perigo, para a gente não ter nenhum tipo de catástrofe maior do que a gente já está tendo", disse o prefeito.

Mortes no Estado chegam a 13

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública após 134 municípios gaúchos terem sido afetados pelas chuvas intensas. A medida foi publicada na noite de quarta-feira de feriado, 1º, em edição extraordinária do Diário Oficial.

O total de mortes registradas pelos temporais subiu para 13 mortos na manhã desta quinta-feira, 2, além de 21 desaparecidos. A previsão é de que a precipitação forte siga para Santa Catarina nos próximos dias.

Segundo o governador, este deve ser 'o maior desastre' climático já enfrentado pelos gaúchos e o Rio Taquari, um dos principais do Estado, atinge a maior elevação da história.

Na quinta-feira, 2, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou para o Rio Grande do Sul, onde se reuniu com Leite. No encontro, como uma medida emergencial, ficou decidida a criação de uma Sala de Situação Integrada, sob coordenação do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, para organizar as operações de resgate em todas as regiões atingidas.

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Marcelo Rubens Paiva, autor de Ainda Estou Aqui, irá lançar um novo livro, chamado o novo agora. A obra será publicada pela editora Alfaguara, selo da Companhia das Letras, em 22 de abril, e já está em pré-venda.

O novo livro aborda os anos mais recentes da vida de Marcelo, falando sobre o nascimento de seus filhos, crise em seu casamento, a pandemia e alguns de seus projetos profissionais.

Esse será o terceiro volume da saga autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva. O primeiro livro é Feliz Ano Velho, lançado em 1982, em que o autor relata como se tornou tetraplégico ainda jovem. Em 2015, ele publicou Ainda Estou Aqui, que conta a história de sua mãe, Eunice Paiva, e como ela lidou com o desaparecimento de Rubens Paiva, seu marido, durante a ditadura militar.

A sinopse de O novo agora revela que o livro começa em 2014, quando ele se tornou pai pela primeira vez e sua vida mudou rapidamente. Com escrita alternando entre o presente e o passado, ele tenta resgatar lições e registros deixados por seus pais para educar seus filhos.

Após alguns anos, ele se sente boicotado pelo governo de direita no Brasil e tem que lidar com seus projetos sendo cancelados. Em 2020, o escritor se encontra em isolamento social, com duas crianças para cuidar e uma família em crise para administrar.

Leia a sinopse

Escritor, pai depois dos cinquenta anos, cadeirante e considerado inimigo pelo governo vigente: assim Marcelo Rubens Paiva se descreve, neste livro franco e emocional, sequência autobiográfica de Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui -- cujo filme, dirigido por Walter Salles e com Fernanda Torres no papel principal, foi vencedor do prêmio de melhor roteiro do Festival de Veneza e candidato ao Oscar de melhor filme.

Nas obras anteriores, ele fala sobre o acidente que o deixou numa cadeira de rodas aos vinte anos, o desaparecimento do pai, Rubens, durante a ditadura militar, e a luta da mãe, Eunice, para cuidar sozinha dos cinco filhos, se tornar uma defensora dos direitos indígenas e, por fim, enfrentar o Alzheimer. Desta vez, em O novo agora, é o próprio Marcelo quem está no papel de pai.

Às vezes bem-humorado, em outras melancólico, Marcelo mergulha nas agruras da paternidade, ao mesmo tempo em que recorda períodos especialmente duros do país: primeiro, a guinada política que atinge em cheio sua família e artistas. Depois, a pandemia. E, em meio a isso, a lenta fragmentação do casamento.

A escrita avança e recua no tempo, retoma memórias de infância e relatos de seus pais e, aos poucos, constrói um retrato complexo de uma família atravessada por crises em diferentes níveis, incerta quanto ao futuro, mas que, aos poucos, aprende a sobreviver. E a sair do outro lado refeita.

Ficha técnica

Título: o novo agora

Autor: Marcelo Rubens Paiva

Editora: Alfaguara

Número de páginas: 272

Preço: R$ 79,90 (livro físico) - R$ 39,90 (e-book)

Data de lançamento: 22 de abril

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Mari Palma usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, para expor um episódio desconfortável que passou enquanto estava em um hotel no Rio de Janeiro.

A jornalista explicou que estava relaxando na piscina do local quando um homem a reconheceu e a abordou, fazendo um comentário sobre sua aparência.

"Do nada, chegou um cara perto de mim e perguntou: 'Você é a Mari?'. E respondi como sempre faço, com um sorriso, esperando que ele fosse falar algo sobre meu trabalho. Aí falei: 'Sim, sou eu'. Ele olhou para mim na piscina, sentada de biquíni e disse: 'Nossa, na televisão você parece muito mais magrinha'. E saiu", explicou.

A comunicadora relatou ter ficado sem reação após o comentário do homem, julgando a atitude como "inesperada e absurda".

"Custei a acreditar que aquele era o único comentário dele. Ele não falou em nenhum momento sobre o meu trabalho, apenas sobre o meu corpo. O meu trabalho é público, o meu corpo não."

Mari afirmou que mulheres não podem aceitar isso e finalizou seu discurso pedindo para que pessoas parem de comentar sobre a aparência dos outros sem serem solicitadas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Deborah Secco falou sobre sua relação com Hugo Moura após um ano do divórcio. Os dois foram casados por nove anos, de 2015 a 2024, e são pais de Maria Flor, de nove anos.

Em entrevista à Quem, a atriz revelou que mantém uma boa relação com o diretor de cinema, que se mantém afastado dos holofotes.

"O Hugo é uma pessoa que cada vez mais escolhe viver de forma discreta, então eu tenho respeitado muito isso. Mas ele é um grande pai, eu acho que é o melhor pai que ela [Maria Flor] poderia ter. É muito incrível ver a relação dos dois e a cumplicidade dos dois", disse.

Ela também afirmou que pai e filha sempre estarão juntos e manterão contato por conta do laço familiar.

"Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho certeza que é a coisa mais importante da vida dele também [...] Só prefiro não falar muito, porque sei que ele está querendo ficar cada vez mais discreto", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais