Mortes por chuva no Rio Grande do Sul chega a 56 e supera nº de vítimas após ciclone em setembro

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O número de mortos (56) pelas enchentes que castigam o Rio Grande do Sul nesta semana já superou o total de vítimas (54) de outra tragédia na região, registrada em setembro após a passagem de um ciclone extratropical acompanhado de chuvas. Segundo o balanço da Defesa Civil na manhã deste sábado, 4, há ainda 67 desaparecidos - é o pior desastre climático do Estado.

No total, 281 dos 497 municípios gaúchos são afetados pelos temporais. No Estado, há diversas áreas, o que dificulta os resgates, mesmo de aeronaves. Roca Sales, na região do Vale do Taquari, foi uma das cidades mais destruídas pelos dois desastres climáticos. O prefeito foi às redes sociais relatar o "caos" e pedir ajuda para o socorro de 15 moradores soterrados. "A gente não consegue ir a lugar nenhum. Temos de ir de barco."

Há registros de blecautes e dificuldades de abastecimento de água. Em Porto Alegre, o nível do Rio Guaíba bateu nível recorde, alagou ruas do centro histórico e a rodoviária, além de obrigar diversos moradores a saírem de casa. Ao menos 54 mil domicílios sofrem com blecaute neste sábado e 66 bairros correm o risco de ficar sem de água. O Aeroporto Salgado Filho suspendeu operações.

Em São Leopoldo, na região metropolitana da capital gaúcha, houve corrida aos supermercados e produtos sumiram das prateleiras por medo de desabastecimento. Mesmo nas cidades que não foram tão afetadas pelas enchentes, há receio de dificuldades de entrega por causa dos bloqueios nas estradas.

A posição geográfica do Rio Grande do Sul, entre as áreas tropicais e as polares, favorece a ocorrência de eventos climáticos extremos, mas eles têm se tornado mais intensos e frequentes com a piora do aquecimento global. Em todo o Brasil, os efeitos da crise climática serão sentidos com cada vez mais força nos próximos anos, alertam especialistas.

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Gustavo Mioto e Ana Castela, cantores sertanejos que também formam um casal, receberam uma homenagem no quadro Tamanho Família do Domingão Com Huck deste domingo, 24. Entre músicas, ouviram depoimentos, por vídeo ou presenciais, de parentes no palco da atração.

Um deles foi feito pelo pai de Mioto, que apareceu em um cenário indicando um ônibus: "Oi, filho. Isso aqui é um símbolo daquele dezembro de 2011 que eu fui te encontrar na rodoviária em Votuporanga, onde eu tinha certeza de que você ia desistir e eu estava torcendo pra isso."

"Você entrou no meu carro todo sujo, a gente cheio de ideias. 'E aí, meu filho?'. 'Não, pai. Tenho certeza de que é isso que eu quero pra minha vida'. E naquele dia eu te abracei não só como pai, como seu empresário. A gente está junto até hoje e vamos até onde der", continuou. Gustavo chorou durante a homenagem.

Os convidados falaram sobre seu relacionamento quando questionados por Luciano Huck: "Eu prefiro vocês sentados juntinhos, assim. Achei mais fofo do que um em cada sofá, separados pela distância. Vocês têm tempo de namorar? Vocês se encontram quantas vezes?"

"Praticamente toda semana. Até pelas agendas, é ok, até mais. [Ana trabalha de quinta a domingo], eu faço sexta, sábado, sou mais velho, já não aguento tanto. Às vezes faço show perto", comentou o músico. O casal ainda destacou que Gustavo Mioto mora sozinho, enquanto Ana Castela mora com os pais.

Irene Ravache falou sobre como vê o estado atual de novelas na TV em entrevista publicada pelo jornal O Globo neste domingo, 24. Longe das telas desde o remake de Éramos Seis em 2020 pela Globo, ela revelou que perdeu o costume de assistir às tramas: "Não tenho acompanhado as novelas. Nada contra, mas estou fazendo outras coisas. As séries me agradam mais."

Entre seus pontos de crítica nas produções está a escolha de influenciadores digitais para fazer parte de elencos. Apesar de não ter citado nenhuma nome diretamente, houve casos recentes de repercussão nesse sentido, como o de Jade Picon, que viveu Chiara em Travessia (2022).

"Você não chega no [hospital] Albert Einstein dizendo: 'Tenho o maior jeito para fazer cirurgia' e atende a um paciente. Mas é o que acontece com a minha profissão. Todo mundo acha que pode chegar e fazer. Não é assim. Tanto que não funciona. O problema é de quem concorda e coloca essas pessoas nessa posição", defende Irene Ravache.

Beatriz Goulart falou sobre o estado de saúde de seu marido, Mauricio Kubrusly, conhecido especialmente por suas reportagens no Me Leva Brasil, do Fantástico, nos anos 2000. Aos 79 anos, ele sofre com uma demência frontotemporal. Diagnosticado em 2016, atualmente já não lê ou escreve e fala cada vez menos, além de ter dificuldade em reconhecer outras pessoas.

"Ele já desligou de saber onde está. Antes a gente andava quilômetros. Agora, caminhamos uns 500 metros, porque ele se cansa", contou em entrevista ao jornal O Globo por ocasião do lançamento do documentário Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí (clique aqui para ler a crítica).

Beatriz relembra as dificuldades com médicos em certos pontos do tratamento, inclusive pelo fato de inicialmente a doença ter sido confundida com um possível Alzheimer: "Tratavam ele como uma celebridade e não como paciente. Perguntavam da televisão e a gente ficava 'no escuro'".

A arquiteta ainda destacou que a relação de Mauricio Kubrusly com a religião pode ter ajudado a lidar com a situação: "Nesse ponto, foi ótimo ele ser ateu, porque não tem Deus para culpar. Ele é bem racional, sabe que isso acontece com muita gente".

Por fim, desabafou: "A gente não sabe falar sobre demência, não sabe falar sobre a morte, tem vergonha, diz que é para preservar a privacidade das pessoas. Mas eu só penso naquela pichação que fizeram na Rio-92, quando o cacique Raoni e o Sting se encontraram: 'Ou a gente se Raoni, ou a gente se Sting'".