Pesquisadores da USP criam mapa interativo com sítios arqueológicos de SP

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Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram o primeiro mapa que exibe os sítios arqueológicos em todo o Estado de São Paulo. A ferramenta fornece um panorama sobre os vestígios de materiais associados aos povos indígenas nos cerca de 2 mil sítios arqueológicos do Estado.

Segundo o coordenador do projeto de pesquisa e professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), Astolfo Gomes de Mello Araujo, o mapa mostra a diversidade de povos que habitavam São Paulo.

O Estado é um espaço de confluência de diferentes grupos humanos. Há aqueles vindos da região Central, pelo Mato Grosso, do Sudeste, por Minas Gerais, e também do Sul, a partir do Paraná. A mistura de biomas do Estado atraiu diferentes povos e resultou em uma riqueza de culturas na região, explica Araujo.

Um dos aspectos da diversidade que o mapa permite visualizar é a afinidade entre grupos indígenas. Perto da fronteira ao norte do Estado, por exemplo, materiais de tradição Tupiguarani e Aratu estão muito próximos uns dos outros. Mas, na outra ponta de São Paulo, os sítios arqueológicos Tupiguarani estão bastante afastados dos Itararé-Taquara.

Em dois cenários tão distintos, Araujo questiona se no norte paulista as duas tradições conviviam de forma harmoniosa com troca de cultura, ensinamento e aprendizados, enquanto no sul havia maior hostilidade entre Tupiguarani e Itararé-Taquara.

Essa é um dos inúmeros caminhos para formular hipóteses abertos pelo mapa, defende Araujo "É como se você chegasse no topo de uma montanha e de lá percebesse que há outras montanhas para serem exploradas", diz o professor.

Facilitar que os alunos criem novas perguntas, aliás, é um dos objetivos da transformação dos dados em imagem. Um mapa, defende Araujo, permite processar as informações de forma melhor mais completa do que planilhas de Excel, por exemplo.

Além do nome do sítio arqueológico, o mapa criado pela equipe do MAE contém informações sobre o tipo de material, a tradição indígena e a datação. Há também uma referência de trabalho produzido a respeito, caso surja interesse para procurar mais sobre um sítio arqueológico em específico.

O mapa mostra, por exemplo, se o material encontrado em questão é cerâmica ou lítico, o que pode indicar a idade do sítio arqueológico. O lítico é mais antigo do que a cerâmica.

O trabalho usou mais de 2 mil entradas de dados de tese de doutorados e outros artigos recentes. O próximo passo será realizar o mesmo trabalho no Paraná. O mapeamento faz parte de um grande projeto de pesquisa multidisciplinar com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Falta de dados

De acordo com Araujo, outra vantagem do mapa é permitir visualizar onde também não há dados.

O mapa produzido pela equipe do MAE mostra dois grandes vazios de dados, que juntos somam 13% da área do Estado. Um deles toma todo o Vale do Tietê e se estende até o Rio Paraná, enquanto o outro fica mais ao sul do Estado e compreende o vale do Rio Peixe.

Araujo explica que o motivo da falta de dados é que ainda não há trabalhos sobre aquela área. "Nenhum arqueólogo ainda andou por ali", explica. Ele classificou a condição de falta de dados como "absurda", já que São Paulo é o Estado mais populoso e com maior PIB do País, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 166 sítios arqueológicos de São Paulo, não havia dados sobre uma filiação cultural, ou seja, não se sabe a tradição que havia na área. Na avaliação do professor do MAE, a falta de informações sobre a filiação cultural é pior do que a ausência total de dados. No caso de não haver tradição, já foram gastos recursos, mas ainda assim será necessário reencontrar e reestudar os do sítio arqueológico para definir a designação cultural.

O sítio arqueológico de Morumbi

Entre os pontos marcados no mapa está o sítio arqueológico de Morumbi, o mais antigo da capital paulista. Lá a equipe do MAE/USP, da qual Araujo fazia parte, encontrou um carvão de 3.800 anos, resultado da atividade humana. A peça, provavelmente, está relacionada a atividades com fogo gerado para esquentar a pedra e, assim, permitir seu molde ou cozinhar ou aquecer as pessoas contra o frio.

O espaço funcionava como uma espécie de pedreira para povos caçadores e coletores. Eles extraiam pedra lascada para produzir ferramentas. Pelo seu Estado de preservação, o local representa um caso único na capital.

Araujo esteve envolvido em trabalhos arqueológicos na antiga pedraria desde a década de 1990, quando relocalizou a área e pôde constatar que, de fato, se tratava de um sítio arqueológico. Mas a história do sítio começou em 1960. Na época, o engenheiro Caspar Hans Luchsinger encontrou objetos de pedra lascada durante o loteamento e arruamento de um dos bairros de Morumbi. As descobertas, entretanto, ficaram 30 anos esquecidas.

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Durante uma conversa na área externa da casa do Big Brother Brasil 25, Renata contava a Maike suas experiências anteriores, de viagens e a relação com as alunas, quando o paulista a elogiou: "Tu é uma pessoa que me encantou por causa do jeito que você lida com Deus".

"Eu queria que você soubesse que você é incrível", prosseguiu ele. "Não perde esse coração, não deixa nada, nem raiva, nem rancor, nem nada, tomar conta dele, que tu é uma menina muito f***." A bailarina agradeceu, e Maike completou: "Eu acho muito lindo também como você fala da sua mãe."

Maike então relembrou a ocasião em que Renata voltou da Vitrine Seu Fifi: "Poucas pessoas fariam o que você fez, com o tanto de informação e poder. Pouquíssimas pessoas aqui teriam o senso de poupar coisas, de escutar até um aliado falar algo e não se afastar dele. Isso é maturidade. (...) Tem que ter coragem. Tu é corajosa. Eu admiro isso." Renata agradeceu e disse acreditar que todos que estão na casa são corajosos.

Maike vinha investindo Renata durante as festas do reality, assim que Giovanna, seu primeiro affair na casa, foi eliminada. Mas a bailarina nunca deixou o relacionamento entre os dois evoluir para além da amizade, e sempre desconversava quando o ex-atleta entrava nessa seara.

A Feira do Livro 2025, festival literário que acontece em São Paulo entre os dias 14 e 22 de junho, contará com mais de 150 expositores e uma programação com debates e atividades gratuitas na praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

A primeira leva de autores convidados acaba de ser divulgada, com participação de 40 nomes como Marcelo Rubens Paiva, Drauzio Varella, Lázaro Ramos, Ignácio de Loyola Brandão, Lídia Jorge, Lina Meruane e muitos outros.

O evento ocorre no mesmo período que a Bienal do Livro do Rio de Janeiro (entre os dias 13 e 22 de junho), abrangendo o feriado de Corpus Christi, em uma coincidência que "não foi desejada nem planejada", segundo Paulo Werneck, da Associação Quatro Cinco Um, que realiza a Feira do Livro.

A sincronia gerou certo desconforto no meio editorial, já que as editoras devem enfrentar impasses logísticos - e acabar impossibilitadas de marcar presença nos dois eventos. Isso porque costumam trabalhar com uma mesma equipe para a participação em feiras, o que afeta principalmente as pequenas e médias casas editoriais.

Para Werneck, a simultaneidade deve, sim, trazer desafios logísticos e de planejamento para os editores que participarem dos dois eventos, mas ele pensa que "já estamos colhendo benefícios dessa situação, como o compartilhamento de autores e a possibilidade de levar o assunto livro para a mídia do país inteiro durante aqueles dias muito especiais de junho", disse ao Estadão. "É uma espécie de alinhamento astral. Em junho, o grande tema na pauta do País vai ser o livro".

No ano passado, A Feira do Livro foi realizada entre 29 de junho e 7 de julho, por conta de obras na praça Charles Miller. A organização optou por retornar ao feriado de Corpus Christi pelo bom desempenho observado em outra edição.

"A edição de 2023, que foi em cima do feriado, foi inesquecível para quem participou. O paulistano trabalha muito e por isso vai ser fundamental ter dias livres para curtir a Feira. Teremos seis dias livres e três dias úteis. E no último domingo tem a Parada LGBTQIA+ em São Paulo, que traz um público especial e um astral muito legal em toda a cidade", comenta Werneck.

Esta será a quarta edição do evento, que, em 2024, recebeu 64 mil pessoas. A expectativa é que, com o retorno ao feriadão, o festival poderá atrair até 110 mil pessoas ao longo dos nove dias de programação. Como novidade, Werneck destaca uma programação oficial voltada ao público infantojuvenil, que até então ficava por conta dos expositores e parceiros.

A Bienal do Livro do Rio, que recebeu mais de 600 mil visitantes em sua última edição, em 2023, costuma acontecer no mês de setembro. Em 2025, porém, foi adiantada por causa da celebração do Rio como Capital Mundial do Livro pela Unesco. A mudança foi anunciada em abril do ano passado.

Autores confirmados na programação da Feira do Livro 2025

Além dos mais de 150 expositores, entre editoras e livrarias, a programação da Feira do Livro contará com nomes nacionais e internacionais de diferentes gêneros literários, em debates, rodas de conversa e palestras gratuitas. Nesta terça-feira, 24, foram anunciados 40 autores e autoras - o que corresponde a cerca de um quarto da lista final, segundo a organização.

A lista conta também com Oscar Nakasato, Marilena Chaui e Adriana Lisboa, entre os convidados nacionais. Quanto aos convidados estrangeiros, marcam presença no evento autores portugueses como Lídia Jorge, Afonso Cruz, Alexandra Lucas Coelho e Fernando Rosas, além da chilena Lina Meruane, do argentino Pedro Mairal e da geógrafa americana Ruth Wilson Gilmore.

"Estamos levando nomes novos e consagrados, há um mix de gerações, de pontos de vista. O conjunto é plural", diz Paulo Werneck.

Mais nomes serão divulgados nas próximas semanas pela organização. Veja todos os confirmados nesta primeira leva:

Adriana Lisboa

Afonso Cruz

Alexandra Lucas Coelho

Aline Bei

Aline Midlej

Amara Moira

Bia Bracher

Cidinha da Silva

Cuti

Drauzio Varella

Edu Lyra

Eduardo Giannetti

Edyr Augusto

Elisama Santos

Fernando Rosas

Hélio de Seixas Guimarães

Ignácio de Loyola Brandão

Laura Liuzzi

Lavínia Rocha

Lázaro Ramos

Leonardo Fróes

Lídia Jorge

Lina Meruane

Marcelo Rubens Paiva

Marilena Chaui

Martha Nowill

Mayra Cotta

Neide Rigo

Oscar Nakasato

Paloma Vidal

Paulo Henriques Britto

Pedro Mairal

Ricardo Cardim

Ricardo Terto

Ronilso Pacheco

Ruth Wilson Gilmore

Tati Bernardi

Veronica Stigger

Vinicius Portella

Yamaluí Kuikuro Mehinaku

A programação oficial é realizada simultaneamente em dois pontos: no Palco da Praça, diante da fachada histórica do Estádio do Pacaembu, e no Auditório Armando Nogueira, que integra o Museu do Futebol. Outros três espaços menores, os Tablados Literários, espalhados por mais de 15 mil metros quadrados, abrigam a programação paralela pautada pelos expositores.

Editoras participantes da Feira do Livro

Grupos editoriais como Companhia das Letras, Record, Autêntica, Planeta e HarperCollins Brasil e editoras menores, como Instante, Relicário, Fósforo e Carambaia, já confirmaram presença na Feira. A Livraria da Vila e a Banca Tatuí também estarão lá.

Dada a convergência entre A Feira do Livro e a Bienal do Livro do Rio, algumas editoras devem optar por não participar do evento paulistano em 2025, o que deve ser confirmado mais próximo da data.

A Feira do Livro 2025

Data: 14 a 22 de junho de 2025

Local: Praça Charles Miller - Pacaembu - São Paulo/SP

Entrada gratuita

Na tarde desta terça-feira, 25, Diego Hypolito abriu o coração para sua irmã, Daniele, em conversa na academia do BBB 25. Ao refletir sobre os relacionamentos formados dentro da casa, o ginasta relembrou sua proximidade com Gracyanne Barbosa, já eliminada do programa.

Os irmãos discutiam sobre a relação complicada com os gêmeos João Gabriel e João Pedro, com quem Daniele teve desentendimentos recentes. Diego, então, mencionou que, no confinamento, prioriza quem demonstra reciprocidade em afeto.

"Aqui tudo são escolhas, e eu estarei do lado de quem escolheu me escolher também, me abraçar. Tiveram duas pessoas que eu falei que eu amo, aqui. Duas, não, três, desculpa, que eu esqueci da Gra", revelou.

Diego Hypolito aproveitou para esclarecer a importância de Gracyanne para ele, e confessou ter dúvidas sobre o sentimento da ex-sister: "Por isso pegou muito no meu coração as coisas que aconteceram, porque eu amo a Gracyanne. Eu acho que ela não me ama, mas eu a amo."

Além de Gracyanne, Diego afirmou ter grande carinho por Guilherme e Vitória Strada. "Eu falo para o Gui que eu o amo. Porque eu acho que eu amo o Gui, não sei o motivo. Acho que o Gui tem um coração do tamanho do universo. E amo a Vitória", concluiu o ginasta.

O ginasta ficou decepcionado com Gracyanne Barbosa após Renata repassar um recado enviado diretamente por familiares dele durante a dinâmica da "Vitrine Seu Fifi" no BBB 25. Edson Hypolito, irmão de Diego, e Fábio Castro, marido de Daniele Hypolito, foram até a ação externa para alertar que Gracyanne estaria sendo falsa com os irmãos dentro do confinamento, falando mal deles pelas costas, questionando a saúde mental e remédios utilizados por Diego.