Tarcísio quer policiais controlando gravações de câmeras corporais; especialista vê retrocesso

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O edital lançado pelo governo de São Paulo para substituir e ampliar o número de câmeras corporais da Polícia Militar prevê que a gravação poderá ser iniciada e finalizada pelos agentes durante as ocorrências. Atualmente, a captação das imagens ocorre de forma ininterrupta.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o edital levou em consideração estudos técnicos que apontaram problemas relativos à autonomia da bateria e à capacidade de armazenamento dos equipamentos.

O governo paulista anunciou nesta semana que pretende adquirir 12 mil câmeras para substituir as 10,1 mil unidades que estão em uso. Os equipamentos começaram a ser utilizados durante a gestão de João Doria (PSDB), em 2020, e resultaram na redução das mortes cometidas por policiais militares em serviço.

O governador Tarcísio de Freitas defendeu que o acionamento remoto das novas câmeras corporais pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) trará mais "governança" às gravações das ocorrências policiais.

Segundo ele, apesar das críticas feitas por entidades da sociedade civil, será mais fácil fiscalizar o trabalho dos PMs. Tais argumentos são contestados pelo coronel reformado José Vicente Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública e professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da PM. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele considerou "equivocado" e "um retrocesso monumental" o novo modelo anunciado pelo governo paulista. "Havendo oportunidade, o policial não vai querer gravar", afirmou.

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João Silva, filho de Fausto Silva e apresentador da Band, disse não ser dependente das riquezas do pai, afastado da televisão por problemas de saúde.

"Eu falo muito isso: dinheiro que é do meu pai, não é o meu. Então não [tenho] muita coisa. Quero construir meu patrimônio, almejo alto", declarou o jovem de 20 anos em entrevista ao programa No Lucro CNN.

O apresentador do Programa do João falou também sobre a boa relação com Faustão. "Meu pai tinha um trato [para que eu fosse] independente após os 21 anos. Consegui um pouco antes, mas moro com meus pais e em casa não pago nada de contas. Em casa meu pai sempre foi muito liberal, deixava que eu pudesse fazer as coisas, sair para jantar em restaurante bom. Isso me trouxe oportunidades maravilhosas."

A americana Marissa Teijo fez história ao competir no Miss Texas, nos Estados Unidos, no último fim de semana. Aos 71 anos de idade, ela se tornou a participante mais velha a disputar o concurso de beleza.

A competição contou com 75 concorrentes. Apesar de não levar a coroa para casa, Marissa agradeceu o apoio em suas redes sociais. "Nunca esperei causar tal impacto, mas estou entusiasmada por representar e inspirar tantas mulheres de uma certa idade e mulheres jovens a tomarem conta de seu estilo de vida saudável e fitness", disse.

"Levantar peso é a chave para se manter jovem, forte e vibrante. Podemos fazer botox, preenchimento ou cirurgia e pintar o cabelo, mas se o nosso corpo estiver fraco e flácido, o tempo vence! E todos nós queremos ser vencedores", completou.

Quando foi anunciada na competição, Marissa afirmou que sua participação serviria para inspirar mulheres a encontrarem sua melhor versão física e mental.

Além de já ter participado de competições fitness, Marissa é uma professora aposentada do ensino fundamental, modelo e já participou de comerciais de televisão. Em suas redes sociais, ela compartilha sua rotina e fotos com amigos e familiares.

O concurso Miss Texas ocorreu em Houston nos dias 21, 22 e 23 de junho. Aarieanna Ware, da cidade de Dallas, foi a vencedora da competição e agora avança para o Miss USA como representante do estado do Texas.

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A atriz Gena Rowlands, de 94 anos, está enfrentando a mesma doença da personagem que interpretou em Diário de uma Paixão (2004). Em entrevista à revista Entertainment Weekly publicada nesta terça, 25, o filho de Rowlands, que também é diretor do filme, revelou o diagnóstico de Alzheimer da mãe.

"Conversamos muito sobre Alzheimer para que pudéssemos interpretá-la de uma maneira autêntica e, agora, nos últimos cinco anos, ela também desenvolveu a doença", disse Nick Cassavetes.

No filme, ela interpreta a versão mais velha da protagonista Allie, também interpretada por Rachel McAdams.

Inspirado no livro do escritor Nicholas Sparks, o longa narra a história de um homem que lê antigas histórias de amor diariamente para uma mulher, diagnosticada com Alzheimer em uma casa de repouso.

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que deteriora as funções cognitivas, comprometendo a memória, pensamento e comportamento. Segundo o Ministério da Saúde, há tratamentos que contribuem para a manutenção da qualidade de vida do paciente, mas a doença ainda não tem cura.

À época do lançamento, Rowlands, vencedora de um Oscar honorário em 2016, conhecia de perto essa realidade: a mãe também havia tido Alzheimer. Em entrevistas para a divulgação da produção, a atriz afirmou só ter aceitado o papel por ser um pedido de Cassavetes.

"Ela está em um estágio de demência avançada. É muito curioso - nós vivemos isso, ela atuou e agora a doença está entre nós de novo", concluiu o diretor.