Gena Rowlands, de 'Diário de Uma Paixão', tem a mesma doença de sua personagem no filme

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A atriz Gena Rowlands, de 94 anos, está enfrentando a mesma doença da personagem que interpretou em Diário de uma Paixão (2004). Em entrevista à revista Entertainment Weekly publicada nesta terça, 25, o filho de Rowlands, que também é diretor do filme, revelou o diagnóstico de Alzheimer da mãe.

 

"Conversamos muito sobre Alzheimer para que pudéssemos interpretá-la de uma maneira autêntica e, agora, nos últimos cinco anos, ela também desenvolveu a doença", disse Nick Cassavetes.

 

No filme, ela interpreta a versão mais velha da protagonista Allie, também interpretada por Rachel McAdams.

 

Inspirado no livro do escritor Nicholas Sparks, o longa narra a história de um homem que lê antigas histórias de amor diariamente para uma mulher, diagnosticada com Alzheimer em uma casa de repouso.

 

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que deteriora as funções cognitivas, comprometendo a memória, pensamento e comportamento. Segundo o Ministério da Saúde, há tratamentos que contribuem para a manutenção da qualidade de vida do paciente, mas a doença ainda não tem cura.

 

À época do lançamento, Rowlands, vencedora de um Oscar honorário em 2016, conhecia de perto essa realidade: a mãe também havia tido Alzheimer. Em entrevistas para a divulgação da produção, a atriz afirmou só ter aceitado o papel por ser um pedido de Cassavetes.

 

"Ela está em um estágio de demência avançada. É muito curioso - nós vivemos isso, ela atuou e agora a doença está entre nós de novo", concluiu o diretor.

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o voto da então ministra Rosa Weber favorável à descriminalização do aborto nas primeiras 12 semanas de gestação. O objetivo da entidade é atrasar a análise do tema pelo plenário presencial da Corte.

A ação, enviada em outubro do ano passado, acusa Weber e o atual presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, de descumprir o prazo a CNBB se manifestar como parte interessada no caso.

Weber, que era a relatora do julgamento, recebeu o processo em março de 2017, mas só o pautou em 22 de setembro de 2023, uma semana antes de se aposentar. No mesmo dia, Barroso pediu destaque à matéria, o que fez com o tema saísse do plenário virtual e fosse analisado presencialmente pela Corte.

A legislação, hoje, permite o aborto em apenas três situações - violência sexual, risco de morte para a gestante ou feto com anencefalia.

Em resposta ao julgamento do STF, a bancada evangélica propôs e, junto do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aprovou a urgência do projeto de lei que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Em caso de aprovação do projeto, a lei passaria a criminalizar até aquelas que recorrem à interrupção da gravidez após sofrerem estupro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta sexta-feira, 28, a Vale pelos estragos em Brumadinho e Mariana. Disse que a empresa "está muito quietinha" e "sabe que tem que pagar" pelos danos causados.

"Quero visitar (o Vale do Rio Doce) para ver o estrago que a Vale fez em Brumadinho, em Mariana, e se vai recuperar. A Vale está muito quietinha, mas sabe que tem que pagar", afirmou o presidente.

Lula anunciou, nesta sexta, uma série de investimentos do governo federal em Minas Gerais. Participaram da cerimônia o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de vários ministros, entre eles Alexandre Silveira (Minas e Energia), Margareth Menezes (Cultura), Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades) e Renan Filho (Transportes).

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta sexta-feira, 28, que "Orçamento não vai faltar" no combate aos incêndios no Pantanal. Tebet foi ao Mato Grosso do Sul (seu Estado natal) junto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Segundo a ministra do Planejamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou que "não faltarão recursos ou orçamento, ainda que com crédito extraordinário". Tebet disse que ela e Marina têm "carta branca" do petista para liderarem os esforços no combate aos incêndios.

"Ele Lula deixou o seguinte recado. Diga ao povo do MS que todos os ministérios necessários estão envolvidos (e são 8 até agora) e que não faltará recursos ou orçamento, ainda que com crédito extraordinário, para que possamos ter mais efetivos, brigadistas, aeronaves, veículos e mais recursos para que possamos combater o incêndio. Lula nos deu carta branca, especialmente à Marina, para que possamos não medir esforços", declarou Tebet.

Apesar da disponibilização de recursos para combater os incêndios, a ministra do Planejamento defendeu que haja uma campanha de conscientização e de punição às pessoas que promovem queimadas criminosas.

"Orçamento não vai faltar, mas nenhum dinheiro do Brasil ou de organismos internacionais será suficiente se não tivermos uma campanha de conscientização e responsabilização contra os incêndios criminosos", declarou.

Marina enumerou os motivos que levaram aos incêndios no Pantanal nas últimas semanas. Segundo a ministra, uma junção "perversa" das mudanças climáticas, escassez hídrica severa e desmatamento "está deixando o Pantanal em chamas".

Tebet disse que os incêndios registrados no Pantanal têm "a mão do homem criminoso". "Além dos efeitos climáticos, tem aqui a mão do homem criminoso. Sabemos que muitos casos são acidentais, alguém que está manejando e deixa o fogo se alastrar. Mas tem muito da mão do homem criminoso. Conheço do assunto, sou do agronegócio e sou desta terra", afirmou

A ministra do Meio Ambiente disse, ainda, que o governo federal vem fazendo um trabalho "previdente" em relação às queimadas em todo o País e elogiou a atuação conjunta com o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).