Correção: Vale esclarece ter pago R$ 3,7 bi em indenização por Brumadinho

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A nota publicada anteriormente está incorreta. A Vale não emitiu nota sobre as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mineradora apenas enviou, ao Broadcast/Agência Estado, números oficiais atualizados sobre a reparação em Brumadinho e Mariana. Segue a nota corrigida:

A mineradora Vale, por meio de nota, informou que, em relação ao rompimento da barragem B1, em Brumadinho, 16.394 pessoas fecharam acordos de indenização cíveis e trabalhistas desde 2019. Em valores, segundo a empresa, foram pagos R$ 3,7 bilhões, em dados atualizados.

Com base em levantamento da Fundação Renova, a mineradora menciona que foram destinados R$ 37 bilhões para ações de reparação e compensação em Mariana. Nesse montante, a empresa diz que estão inclusos o pagamento de indenizações e auxílios emergenciais. Foram R$ 14,29 bilhões para o pagamento de indenizações e R$ 2,82 bilhões em Auxílios Financeiros Emergenciais, totalizando R$ 17,11 bilhões em 443,5 mil acordos celebrados até abril deste ano, ainda de acordo com a Vale.

Ontem, o presidente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de posse da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou que não houve, da parte da Vale, o pagamento da indenização pelos danos sociais e ambientais causados em desastres recentes.

"Desde Mariana e Brumadinho, com o desastre das barragens, até hoje não foi paga a indenização daquele povo que está esperando uma casa e o ressarcimento do estrago", disse o presidente em seu discurso, nesta quarta-feira, 19.

Tragédias

No caso de Brumadinho (MG), em janeiro de 2019 ocorreu o rompimento da Barragem I do Complexo Paraopeba II, de propriedade da Vale. O primeiro rompimento afetou outras duas da mina Córrego do Feijão.

Já em relação ao município de Mariana (MG), em novembro de 2015 ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, no Complexo Industrial de Germano, sob a gestão da Samarco Mineração. A empresa é controlada pela Vale e pela mineradora anglo-australiana BHP Billinton.

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No início da tarde da terça-feira, 26, a atriz Sophie Charlotte iniciou um story no seu Instagram para explicar aos seus mais de 3 milhões de seguidores que teve o seu celular hackeado. Ela diz no vídeo que até o seu WhatsApp foi invadido pelos criminosos.

"Estou gravando estes stories para explicar que ontem à noite, por volta de onze e meia, meu celular foi hackeado. Invadiram a minha conta do Instagram, o WhatsApp. Fizeram postagem aqui no Instagram com apostas, enfim. Não sei o que é isso. Não fui eu", disse ela.

A atriz disse ainda que conseguiu recuperar o número. "São vários procedimentos. Fiz boletim de ocorrência. Foi uma fraude. Não acreditem nisso", disse a atriz. "Foi bem chato. Já perdi compromissos hoje de manhã e fiquei preocupada de alguém cair nesse golpe. A gente está bem vulnerável neste sentido", completou a intérprete de Gal Costa no filme Meu nome é Gal.

Os criminosos usaram a conta de Sophie Charlotte para anunciar vagas de trabalho possivelmente falsas. "Pra quem estava me perguntando sobre o 'trabalho rápido', eu consegui algumas vagas, não perde tempo. Lembrando que o valor demora pra entrar em sua conta no máximo dez minutos. Luco é 100% garantido ou eu devolvo o seu dinheiro na mesma hora, é minha total responsabilidade", dizia o anúncio fraudulento.

Marilyn Manson desistiu do processo que movia contra Evan Rachel Wood, no qual o músico havia alegado difamação um ano após a atriz vir a público com alegações de abuso sexual contra ele. Como parte do acordo estabelecido em 19 de novembro, Manson pagará aproximadamente U$ 327 mil (quase R$ 2 milhões) em honorários advocatícios para a estrela de Westworld, segundo a Variety.

"Marilyn Manson - cujo nome real é Brian Warner - entrou com um processo contra a Sra. Wood como uma jogada de publicidade para tentar minar a credibilidade de suas muitas acusadoras e reviver sua carreira vacilante. Mas sua tentativa de silenciar e intimidar a Sra. Wood falhou", escreveu em um comunicado à imprensa Michael J. Kump, um advogado de Wood. "Como o tribunal de primeira instância corretamente encontrou, as alegações de Warner eram sem mérito. A decisão de Warner de finalmente abandonar seu processo e pagar à Sra. Wood a totalidade de quase U$ 327 mil em honorários apenas confirma isso."

"Após quatro anos lutando em uma batalha onde ele pôde falar a verdade, Brian está satisfeito em desistir de suas reivindicações ainda pendentes e apelar para fechar a porta sobre este capítulo de sua vida", disse Howard King, um advogado de Manson, em um comunicado.

Wood foi uma das várias mulheres que, publicamente, alegaram abuso sexual contra Mason em 2021. O relacionamento dos dois tornou-se público em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele, 38. Eles ficaram noivos em 2010, mas terminaram pouco tempo depois.

Em uma publicação nas redes sociais na época, a atriz escreveu: "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me preparar quando eu era adolescente e me abusou horrivelmente por anos. Fui lavada cerebralmente e manipulada até a submissão. Cansei de viver com medo de retaliação, difamação ou chantagem. Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as muitas indústrias que o permitiram, antes que ele destrua mais vidas. Eu me uno às muitas vítimas que não permanecerão mais em silêncio."

Fernanda Torres acaba de finalizar um tour de 25 dias por Hollywood, divulgando o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. A viagem encerrou uma turnê de quase três meses, passando ainda por Veneza, Toronto e Nova York.

A sua participação na campanha de promoção do longa brasileiro rendeu à atriz o título de "ícone global", pela revista Vanity Fair. A nova edição da revista, que acaba de sair, destacou a "performance reveladora" de Fernanda Torres.

A revista faz um retrospecto da carreira da herdeira de Fernanda Montenegro e Fernando Torres. A Vanity Fair lembra que Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes, com Eu Sei que Vou Te Amar, filme de Arnaldo Jabor lançado em 1986.

Cita ainda outros sucessos de Fernanda Torres, como a sua interpretação no espetáculo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro; a série Entre Tapas e Beijos e o livro Fim, que ganhou adaptação para o audiovisual depois de vender 200 mil cópias.

O perfil na Vanity Fair é positivo na corrida de Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui ao Oscar. O nome da atriz aparece na lista das possíveis indicadas na categoria de Melhor Atriz, ao lado de Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore.

Mostrar à Academia que a atriz é popular no Brasil faz parte da estratégia para que Fernanda Torres consiga um lugar ao sol e repita o feito de sua mãe. Fernanda Montenegro foi indicada na categoria em 1999, por seu papel em Central do Brasil, também de Walter Salles.

A revista ressalta ainda que Ainda Estou Aqui é forte concorrente a Melhor Longa Internacional, o que quebraria um jejum de 26 anos do Brasil na categoria. A última vez que um filme brasileiro concorreu esta estatueta também foi com Central do Brasil.