Fiocruz critica PL do Aborto: "Retrocesso e ameaça à saúde de mulheres e meninas"

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A Fundação Oswaldo Cruz, conhecida como Fiocruz, divulgou uma nota nesta quinta-feira, 20, na qual se posicionou contrária ao projeto de lei (PL) que equipara o aborto realizado após 22 semanas ao crime de homicídio. De acordo com a instituição, o PL é um retrocesso e uma ameaça a saúde feminina.

"O Estado brasileiro deve garantir acesso a políticas de prevenção, proteção e suporte às vítimas de violência e abuso sexual. A gravidez em vítimas de estupro, sobretudo crianças, exige uma abordagem sensível e baseada em direitos para que os efeitos possam ser minimizados e que lhes seja garantida a chance de uma vida digna", diz a nota.

Segundo a Fiocruz, estima-se que há 820 casos de estupros por ano no Brasil. Desses, 80% das vítimas são mulheres e apenas 4% é são detectados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"A gravidez resultante de estupro é uma tragédia social de grande impacto na saúde física e mental, assim como na vida de estudo, laboral e de lazer, especialmente quando a vítima é uma criança", afirma.

A Fundação argumenta que meninas, por causa da pouca idade, podem não identificar a violência e não entender que o ato pode ocasionar em uma gestação, pois os sintomas de uma gravidez não fazem parte do universo simbólico da criança.

O texto também traz a informação de que em apenas 200 municípios brasileiros, o que corresponde a 3,6% do total de cidade no País, contém estabelecimentos de saúde com registro de aborto legais e, dentre eles, a maioria, que é 40,5%, está na Região Sudeste.

"Mesmo em serviços credenciados para realizar o procedimento, tem-se a dificuldade de os profissionais médicos aceitarem realizar por objeção de consciência, ainda que o estabelecimento de saúde, uma vez cadastrado, deva garantir a existência de profissionais que o façam", argumenta.

De acordo com a Legislação Brasileira, há três situações em que o aborto pode ser realizado, se o feto apresentar anencefalia, se a mulher correr risco de vida e em gestações em decorrência de estupro.

"O fato dessa vítima ser impedida legalmente de realizar um aborto traz consequências psicológicas que podem ser duradouras e, se tratando de crianças, trazer consequências físicas que incluem a possibilidade de óbito. O PL representa, portanto, mais uma falha na proteção integral, assim como estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, cuja responsabilidade é, inicialmente, da família, mas também do Estado e da sociedade", explica.

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Miguel Azevedo, filho do cantor gospel J Neto, morreu aos 15 anos. A informação foi divulgada em comunicado da gravadora Maximus Records, ontem, 14. "Que Deus venha confortar a família e os amigos neste momento de dor. Que a certeza da vida eterna e a promessa de reencontro com Cristo em breve, tragam paz e esperança", diz o comunicado.

De acordo com o perfil evangélico Assembleianos de Valor, no Instagram, o velório e sepultamento de Miguel ocorrem nesta sexta-feira, 15, no Rio de Janeiro, onde a família reside. Ainda de acordo com a página, J Neto estava em São Paulo a trabalho e voltou para o Rio na quinta, de carro.

No mês passado, o cantor gospel sofreu um infarto e foi hospitalizado, passando por cirurgia, conforme nota divulgada em 15 de outubro. Ele recebeu alta alguns dias depois e foi para casa se recuperar.

Conhecido como J Neto, José Clementino de Azevedo Neto, de 64 anos, é cantor e compositor de música gospel, nascido em Natal, Rio Grande do Norte. Sua carreira, com dezenas de álbuns lançados, teve início em meados dos anos 1980. Pensando Bem é sua música mais escutada.

A causa da morte do filho de J Neto não foi revelada.

Stephen King decidiu deixar o X, antigo Twitter. Autor de obras de terror e suspense como O Iluminado, It: A Coisa e Carrie, A Estranha, o americano justificou, em um último tuíte publicado ontem, 14, que a rede social de Elon Musk se tornou "muito tóxica".

"Estou saindo do Twitter. Tentei ficar, mas a atmosfera se tornou muito tóxica. Me siga no Threads, se quiser", escreveu King, convidando os fãs a seguirem seu perfil na plataforma concorrente do X, que pertence à Meta, conglomerado de Mark Zuckerberg do qual fazem parte Facebook e Instagram.

O perfil do autor no X ultrapassa a marca de 7 milhões de seguidores. Já no Threads, por enquanto, são 244 mil. "Saí do Twitter. Onze anos, cara. Ele realmente mudou. Ficou obscuro", publicou King na nova rede. "Estar aqui no Threads é libertador", acrescentou nesta sexta-feira, 15.

Na quarta-feira, 13, King havia esclarecido rumores de que ele teria sido expulso do X pelo CEO da rede social e da Tesla. "Vejo que há um rumor circulando de que chamei Musk de 'nova primeira-dama do Trump'. Não chamei, mas só porque não pensei nisso. Também há um rumor circulando de que Muskie me expulsou do Twitter. No entanto, aqui estou eu", publicou ele.

King, que apoiou a candidata democrata Kamala Harris nas eleições dos Estados Unidos, é crítico ferrenho do presidente reeleito Donald Trump e também de Musk, um dos grandes apoiadores da campanha republicana.

O autor vinha usando seu perfil no X para expressar seu descontentamento com o resultado.

"Há uma placa que pode ser vista em muitas lojas que vendem itens lindos, mas frágeis: bonito de se ver, encantador de segurar, mas quando você quebra, está vendido. O mesmo pode ser dito sobre a democracia", escreveu King no X depois da vitória de Trump.

"Há uma placa que pode ser vista em muitas lojas que vendem itens lindos, mas frágeis: bonito de se ver, encantador de segurar, mas quando você quebra, está vendido. O mesmo pode ser dito sobre a democracia", escreveu King no X depois da vitória de Trump.

Prelúdio dos filmes de Denis Villeneuve e baseada nos livros de Frank Herbert, Duna: A Profecia estreia neste domingo, 17, no canal pago HBO, trazendo uma nova perspectiva para a história da franquia.

A série se passa milhares de anos antes dos longas estrelados por Timothée Chalamet e Zendaya, mostrando a solidificação de um importante grupo político do império galáctico.

Em Duna, uma guerra entre humanos e máquinas de raciocínio independente resultou no banimento de todos os computadores de inteligência artificial pela galáxia. Embora a tecnologia ainda exista, ela é quase toda analógica. Além disso, diferentes tipos de cálculo agora são feitos por humanos treinados como os mentat, computadores humanos capazes de raciocinar operações e prever cenários complicados em questão de segundos.

O comando desse cenário fica a cargo do Imperium, governo formado após a derrota das máquinas. Monarquista e hereditário, esse sistema também se divide em grandes casas nobres, cujos líderes têm diferentes graus de influência.

Os eventos de Duna: A Profecia acontecem cerca de 10 mil anos antes da história de Duna - Parte Um (2021) e poucos anos depois da guerra entre humanos e máquinas, com um Imperium ainda jovem, cujas estruturas ainda estão se estabelecendo. A série retrata a ascensão das Bene Gesserit como uma força influente no império e suas tramas para controlar o futuro da humanidade.

A série, que tem produção executiva de Villeneuve, mostrará a influência milenar das Bene Gesserit sobre o Imperium e como a irmandade foi capaz de moldar os eventos dos livros e filmes por meio de casamentos, negócios e seus poderes místicos e sua capacidade de presciência passados de mestre para aluna por gerações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.