Barroso: Vontade do Congresso sobre drogas prevalecerá se for compatível com Constituição

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira, 26, que a vontade do Congresso prevalecerá na legislação sobre drogas, caso os parlamentares atuem "de maneira compatível com a Constituição". A declaração vem após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criar uma comissão especial para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza porte e posse de qualquer quantidade de droga.

Além disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou a decisão da Corte de descriminalizar o porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A PEC debatida agora pelos deputados, que contraria o entendimento do Supremo, já foi aprovada pelos senadores e é de autoria do próprio Pacheco.

"O presidente Rodrigo Pacheco tem todo o direito de ter a opinião que lhe pareça bem nesse tema. Entendemos que não há invasão de competência", disse Barroso, após a sessão de julgamento na Corte que definiu o limite de 40 gramas de maconha para que alguém seja identificado como usuário e não sofra sanções penais pelo porte da droga.

"Se e como o Congresso atuar, se atuar de maneira compatível com a Constituição, é a vontade do Congresso que vai prevalecer", emendou. De acordo com ele, o debate no Legislativo "faz parte" e terá participação da Corte.

Barroso também esclareceu que o STF não legalizou a maconha. A Corte, explicou o ministro, manteve a caracterização do porte da droga para consumo pessoal como ato ilícito, mas definiu que não cabe prisão nem outra medida penal para pessoas flagradas com maconha dentro do limite estabelecido.

"É preciso ter algum critério para distinguir o que deve de ser tratado como porte para consumo pessoal e o que deve ser tratado como tráfico. Portanto, não é o Supremo que escolhe decidir essa matéria. Os recursos chegam aqui, as pessoas são presas e entram com habeas corpus. De modo que o Supremo não tinha como se furtar a essa discussão", disse Barroso.

O presidente do STF disse que a política de "guerra às drogas" não tem funcionado e que o tráfico tem aumentado seu poder no País. Segundo ele, pesquisas têm mostrado que, pela falta de critérios, pessoas têm sido classificadas como usuárias de drogas se forem pegas em bairros ricos e como traficantes se forem flagradas em bairros pobres. Diante dessa situação, afirmou Barroso, é importante diferenciar usuário de traficante para acabar com a discriminação.

"É preciso deixar claro e enfrentar a desinformação nessa matéria: o Supremo não está legalizando o consumo de maconha. O Supremo, pelo contrário, está estabelecendo regras para enfrentarmos da melhor maneira possível o fenômeno que são as drogas. A guerra às drogas não tem funcionado, o tráfico tem aumentado o seu poder, a quantidade de usuários tem aumentado", declarou. O magistrado disse que maconha é um problema de saúde pública para o usuário, e não de polícia.

Questionado sobre a possibilidade de estender o entendimento sobre a maconha a outras drogas, Barroso disse que, se o Supremo for acionado, vai se pronunciar.

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Lobo ainda explicou que a apresentadora requisitou algumas mudanças em seu programa e não foi atendida. "Ela (Virgínia) chegou com se fosse uma rainha, com cenário maravilho, com toda pompa, toda divulgação. E a Eliana, com 15 anos de casa, estava reivindicando um cenário novo, uma série de coisas. Então é isso, bem claro."

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4 - 176,4 pontos - Bárbara Reis e Vinicius Mello

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Pedaço de Mim

Juliana Paes protagoniza a mais nova série nacional da Netflix, interpretando Liana, uma mulher que vê sua vida virar de ponta-cabeça ao descobrir uma gravidez. Mas detalhe: esta não é qualquer gravidez. Liana carrega gêmeos, filhos de homens diferentes. De repente, o que era um sonho vira um grande dilema, e ela precisará decidir o que fazer com tantos segredos. Estreia: 5 de julho.

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Ambientada sete anos após a temporada anterior, Vikings: Valhalla promete acompanhar dessa vez o desejo de Harald (Leo Suter) de ser rei, a busca de Leif (Sam Corlett) à Terra Dourada e as tentativas de Freydis (Frida Gustavsson) de garantir uma boa vida ao seu povo. Ou seja, um final épico para a série derivada de Vikings. Estreia: 11 de julho.

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A despedida à Cobra Kai começa neste mês, com o lançamento dos primeiros cinco episódios da temporada final. Juntos, Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel LaRusso (Ralph Macchio) precisam treinar seus alunos para competir no Sekai Taikai, o torneio mundial de caratê. Mas nem os próprios senseis sabem os desafios que os esperam. Estreia: 18 de julho.

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Queridinho dos fãs de reality show, Brincando com Fogo volta para a sexta temporada cheia de novidades: um novo prêmio, uma nova companhia para Lana e, claro, muitas novas reviravoltas aguardando os solteirões da vez. Estreia: primeiros episódios em 19 de julho e episódios finais em 26 de julho.

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A série sul-coreana de terror também chega ao final neste mês com sua terceira temporada. Novamente, não vão faltar dilemas humanos para os protagonistas diante deste mundo que dividem com monstros aterrorizantes - a ponto de desejos conflitantes darem o pontapé para uma luta desesperada. Estreia: 19 de julho.

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