STF tem maioria para obrigar escolas a combater bullying por gênero e orientação sexual

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria no plenário virtual para obrigar escolas públicas e particulares a combaterem casos de bullying e descriminação de alunos por seu gênero, identidade de gênero e orientação sexual.

O Plano Nacional de Educação, que reúne metas e diretrizes de ensino para todo o País, já prevê a "erradicação de todas as formas de discriminação" no ambiente escolar.

Sete ministros votaram para deixar explícito que a previsão se aplica a discriminações machistas e homotransfóbicas. O ministro Edson Fachin, relator da ação, justificou que "todo déficit de clareza" pode levar a um "decréscimo de adequação técnica" das políticas públicas.

"A situação de crianças e jovens LGBTI e´ especialmente grave e demanda um patamar particularmente elevado de exigência para a idoneidade, ou adequação técnica, da programação de políticas públicas estatais", defendeu o ministro Edson Fachin, relator da ação.

Por sugestão de Flávio Dino e Cristiano Zanin, as escolas devem adequar o conteúdo e a metodologia das campanhas aos diferentes níveis de compreensão e maturidade, de acordo com as faixas etárias e ciclos educacionais.

O tema foi levantado em uma ação movida pelo PSOL.

O julgamento não foi concluído. Na modalidade virtual, os ministros registram seus votos, sem debate presencial ou por videoconferência. O prazo para votação termina hoje.

Se houver pedido de vista (mais tempo para análise), o julgamento é interrompido por até 90 dias. Já nos casos de pedido de destaque, a votação precisa ser transferida para o plenário físico.

A maioria foi formada com os votos de Edson Fachin, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

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O Canta Comigo, reality show musical da Record, chegou ao final neste domingo, 30. As cantoras Tirza Almeida, Carol Marques e Tânia Mayra superaram os outros participantes e foram as três últimas finalistas na disputa pelo prêmio de R$ 300 mil. A vencedora foi Tânia Mayra, cantora de 71 anos.

Votação final do Canta Comigo 6

- 50% - Tânia Mayra

- 25,75% - Carol Marques

- 25,25% - Tirza Almeida

Quem é Tânia Mayra, vencedora do Canta Comigo 6

Aos 71 anos de idade, Tânia Mayra teve seus primeiros contatos com a música aos nove anos, quando começou a se apresentar ao lado do pai, que tocava violão e se apresentava em festas.

Segundo a produção do Canta Comigo, ela chegou a participar do programa de Flávio Cavalcanti, no passado, ainda na TV Tupi, e também participou de atrações de Chacrinha, além de ter cantado ao lado de Cauby Peixoto.

Tânia Mayra também trabalhou como cantora no restaurante Presidente, de Curitiba, por seis anos. Ela afirma ter tido "muitas chances de ser famosa e gravar discos, mas algo sempre dava errado".

Além delas, outros 10 participantes (totalizando 13 finalistas) também participaram do derradeiro programa: Adjotta, Alisson Viana, Gaby Olliver, Exther, Luan Richard, Thuany Schnaider , Paula Magh, Sayô, Vanessa Novato e Welisson Galvão.

Luísa Sonza abordou temas como sexualidade, depressão e a possibilidade de se tornar atriz em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, desta semana. Questionada sobre se sentir à vontade em cenas de nudez, respondeu: "Não. Sou tímida e envergonhada sexualmente, embora minhas músicas falem de sexo. Acho que é uma forma de me empoderar."

"Não gosto daquela coisa de sexo performático. Acho que só sei flertar cantando [risos]. Quando estou solteira, não flerto, vou direto ao ponto. Até porque você acha que alguém me aborda? O povo morre de medo de ficar comigo", continuou.

Sobre a possibilidade de entrar para o mundo da dramaturgia, já que protagonizou seu curta Escândalo Íntimo - O Filme, recentemente, disse: "Respeito muito a carreira de atriz e não tenho nem DRT. Sou boa em interpretar o que canto, escrevo e sinto para potencializar a minha música... Quem sabe um dia?".

Luísa Sonza ainda falou sobre a depressão com a qual foi diagnosticada: "Sou acompanhada por um psiquiatra. E tomo remédio. Muita gente abomina o remédio, mas, às vezes, a química do cérebro está desregulada. Então, por um tempo, a medicação é importante."

"Tive uma fase em que precisei de muito remédio. Hoje, não tomo nem metade do que já tomei e faço terapia. Nunca estive tão tranquila", concluiu.

Padre Marcelo Rossi participou do Domingão com Huck deste domingo, 30, e relembrou o dia em que foi empurrado no altar durante uma missa, e a forma como o evento lhe influenciou a tratar a depressão. A produção do programa também exibiu um "antes e depois" da forma física do sacerdote.

"Tomei consciência que precisava me cuidar. Não cheguei a quebrar nada, tive que fazer exames, esperar três dias, porque bati a cabeça, graças a Deus, nada me aconteceu. Lá, comecei a me cuidar fisicamente", relembrou.

"A pessoa passou, me empurrou. Mas, na hora - esse foi o segredo - eu perdoei a pessoa, sem saber quem era", destacou, sobre o incidente de 2019. "Deus me permitiu que aquilo acontecesse, e estou aqui. Isso aqui é um milagre. Já viram alguém cair empurrado e estar aqui?".

O padre ainda destacou que, momento antes de começar a tratar sua saúde, por conta de uma depressão chegou a pesar 60 kg - medindo 1,95m de altura.