Capitais gastam R$ 9 bi em drenagem em 5 anos, mas não reduzem vulneráveis a inundações

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A maioria das capitais brasileiras ampliou os investimentos em suas redes de drenagem e manejo de águas pluviais entre 2017 e 2022. Ao todo, foram gastos R$ 9,3 bilhões no setor em cinco anos. Entretanto, no mesmo período, o número de residências vulneráveis a inundações seguiu crescendo, saindo de 633 mil em 2017 para 781 mil em 2022.

Os dados analisados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), administrado pelo Ministério das Cidades, a partir de informações anuais fornecidas pelas prefeituras. O relatório mais recente foi divulgado em janeiro deste ano, com base nas declarações municipais feitas em 2023 sobre os trabalhos realizados em 2022.

A relevância dos investimentos em drenagem urbana ficou sob holofotes após a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio, com inundações que afetaram 471 de seus 479 municípios. A capital Porto Alegre, que chegou a ter 14 mil desabrigados, declarou gasto total de R$ 281 milhões ao SNIS no acumulado entre 2017 e 2022.

Além de Porto Alegre, outras 17 capitais, além de Brasília, informaram que ampliaram os gastos com o setor no período. No detalhamento, chama a atenção as oscilações de investimentos de um ano para o outro. Em Curitiba, por exemplo, foram gastos R$ 15,3 milhões em 2017, R$ 7,6 milhões em 2018, R$ 39,7 milhões em 2019, R$ 142 milhões em 2020, R$ 20 milhões em 2021 e R$ 35,9 milhões em 2022. Confira os gastos declarados pelas dez maiores capitais.

Imóveis vulneráveis

Apesar das cifras bilionárias declaradas, a maioria das prefeituras não alcançou uma relação entre aumento de investimentos e redução de residências classificadas como mais vulneráveis a inundações. Entre 2017 e 2022, 11 capitais apontaram aumento de endereços nessa situação, 12 indicaram redução e quatro mantiveram os mesmos números.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, diz que o maior investimento tem sido percebido não apenas entre as capitais, mas nas cidades em geral. Para ele, os municípios estão pressionados pela expansão urbana e pelos efeitos das mudanças climáticas, o que ajudaria a explicar como, mesmo com mais investimentos, houve aumento das listas de mais vulneráveis.

"Os municípios estão cada vez mais suscetíveis a inundações e alagamentos, já que cada desastre reduz a profundidade dos leitos dos rios e os eventos extremos em que as chuvas se tornam mais intensas fazem com que os sistemas de drenagem não suportem, tornando urgente a união de esforços da União e Estados para apoiar municípios na prevenção de novos desastres", diz Ziulkoski.

A lista de residências mais vulneráveis é feita a partir do mapeamento sobre áreas de risco, que é de responsabilidade de cada município. No levantamento mais atual, 13 capitais declararam ter mapeamento completo sobre suas áreas de risco. As demais se dividem entre níveis parciais de mapeamento, com pouco avanço ao longo dos últimos cinco anos. Em 2018, eram 12 capitais com mapeamento completo.

Entre aquelas que indicam ter reduzido o número de casas mais vulneráveis a inundações, Porto Velho (RO) estimava ter 30 mil nessa situação em 2017. Já em 2022, no levantamento mais atual, disse ter apenas 500. Contudo, os dados podem ser imprecisos, já que a prefeitura informa ao SNIS ter mapeamento incompleto das áreas de risco, com menos de 50% do território avaliado.

O aumento mais expressivo nessa classificação se deu no Rio de Janeiro (RJ). Em 2017, a capital fluminense estimava ter 326 mil residências em maior risco. Já em 2022 o número saltou para 438 mil, um acréscimo de 34%. Entre os destaques, Campo Grande (MS), saiu de 90 mil para 125 mil. Manaus (AM), de 5,6 mil para 39 mil. Em São Paulo, manteve-se a estimativa de 41,6 mil. Já Porto Alegre estimava 5 mil residências com maior risco de inundações em 2017 e 11,7 mil em 2022.

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A atriz Giovanna Lancellotti se defendeu de acusações de que havia postado uma indireta para a também atriz Paolla Oliveira após a vitória da Beija-Flor no carnaval do Rio de Janeiro. No perfil Segue a Cami do Instagram, Giovanna esclareceu a situação e garantiu que não tinha nada contra a ex-rainha de bateria da Grande Rio.

"Não tem briga nenhuma, vocês que estão vendo ou criando. Carnaval é uma competição. Acho normal as pessoas defenderem seus lados nessa disputa. Eu amo a Paolla. Somos próximas há muitos anos e jamais a desrespeitaria", afirmou a atriz nesta terça-feira, 11.

A confusão começou após Paolla Oliveira se revoltar com a decisão dos jurados do carnaval do Rio, que deram nota 9.9 para a bateria da Grande Rio. Com o resultado, a escola de Caxias não conseguiu alcançar a nota necessária para se sagrar bicampeã da competição. A Beija-Flor, então, foi campeã.

Durante o Desfile das Campeãs no último sábado, 8, Paolla gritou para uma cabine repleta de jurados: "Ouviu agora, p****?!", ironizando a nota baixa dada para a bateria. Após 5 anos como rainha de bateria da Grande Rio, a atriz se despediu da posição com um gosto amargo na boca.

Já nesta segunda-feira 10, Giovanna Lancellotti fez uma publicação em seu Instagram que chamou atenção do público. Em seus Stories, ela republicou momentos do desfile da Beija-Flor com a legenda: "Ouviu agora?". Para boa parte do público, tratava-se de uma resposta ao protesto de Paolla.

Apesar de negar a indireta, Giovanna está sendo acusada de ironizar a situação da Grande Rio. Isso ocorre porque ela é noiva de Gabriel David, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Além de organizar os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, David é filho de Anísio Abraão David - presidente da Beija-Flor. Giovanna também é torcedora da escola de Nilópolis.

Ana Castela, de 21 anos, comprou uma mansão em Orlando, nos Estados Unidos, avaliada em R$ 7 milhões (aproximadamente US$ 1,2 milhão). A cantora mostrou o imóvel em suas redes sociais no domingo, 9.

A mãe da cantora, Michele Castela, a parabenizou: "Nosso maior orgulho. Você merece o mundo". As postagens também contam com a divulgação de Rodrigo Branco, que faz parte da equipe por trás do contrato imobiliário.

Em entrevista para a revista Billboard, Ana Castela confirmou que a propriedade será destinada para aluguel quando ela não estiver na cidade.

O condomínio em que está localizada a mansão também abriga as residências de Bruna Marquezine e Larissa Manoela. O projeto arquitetônico é de Ingrid Peski. Ela é conhecida pelos projetos em residências de famosos em Orlando. Peski também projetou o quarto de Zuri, filha de Ludmilla e Bruna, além de uma propriedade de Deborah Secco localizada nos Estados Unidos.

A American Airlines se pronunciou nesta terça, 11, após a atriz Ingrid Guimarães denunciar ter sido ameaçada e coagida a trocar de assento em um voo realizado pela empresa. Nas redes sociais, a artista relatou na segunda, 10, as ameaças feitas por funcionários da companhia aérea durante um voo de Nova York para o Rio de Janeiro.

Em nota enviada para o Estadão, a companhia aérea afirma que: "A American Airlines se empenha para proporcionar uma experiência positiva a todos os passageiros e sentimos muito pela recente experiência de nossa cliente. Um membro de nossa equipe conversou com ela para pedir desculpas pessoalmente e resolver o assunto. Além disso, continuamos investigando o caso para entender todos os seus detalhes".

Em suas redes sociais, Ingrid explicou resumidamente sobre o ocorrido.

Entenda o caso

Segundo Ingrid, a confusão começou quando foi pressionada a ceder seu assento na classe premium economy para um passageiro da classe executiva que enfrentava problemas com a poltrona. Ao recusar a mudança, a atriz afirmou que começou a ser intimidada por funcionários da companhia.

Ela explicou que acabou indo para a classe econômica após ser pressionada por uma funcionária, que apontou diretamente para ela e disse que todos os passageiros deveriam desembarcar por conta da situação. Ingrid também afirmou que tomará medidas legais com relação ao descaso relatado.