'Universidade pública não é mais coisa de povo rico', diz Fernando Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as universidades públicas não são mais restritas à elite brasileira. Ele participou de evento para o lançamento da pedra fundamental do campus Zona Leste da Unifesp e do Campus Cidade Tiradentes, do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Aqui você pode ser pobre, preto, da periferia, que vai ter lugar garantido. Não é mais como no passado, que universidade pública era coisa de gente rica. Agora a universidade pública é do povo brasileiro, que responde por 70% das matrículas oriundas de escolas públicas", afirmou.

Ao contrário de outros discursos, que tiveram tom mais político, Haddad optou por relembrar a doação do terreno para a Unifesp e instalação da instituição no local, processo que acompanhou tanto como ministro da Educação quanto como prefeito.

Estavam no evento o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro da Educação, Camilo Santana; o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; e o ministro da Secretaria de Comunicação, Laercio Portela.

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Tatá Werneck revelou ter sido vítima de abuso sexual durante o episódio do Lady Night exibido na última segunda-feira, 4. A apresentadora chorou ao falar sobre a violência que passou e a tentativa de denunciá-la.

Tatá recebia em seu programa a atriz Débora Falabella, atualmente em cartaz com Prima Facie, peça em que vive uma advogada que é vítima de violência sexual. As duas discutiam o tema quando a apresentadora disse ter ido assistir ao espetáculo com seus pais.

"Estou emocionada porque fui assistir a essa peça com meus pais. Nunca falei disso porque tenho medo de falar sobre isso. Eles lembraram quando eu sofri uma coisa super séria, e as perguntas que me faziam eram sempre diminuindo ou descredibilizando o que eu dizia. Desculpa, gente, perdi o controle aqui", disse, com a voz embargada.

Ela continuou: "Era como se eu não estivesse falando a verdade. Eles perguntavam 'Como ele era? Como ele estava vestido? Mas você estava assim? Porque você não gritou? Por que você não chamou a polícia?'.Porque eu estava com medo, eu estava desesperada".

Tatá contou que, no momento da violência, só pensava em como sobreviver. "Eu lembro que só pensava: 'Eu preciso sobreviver'. Qualquer coisa que eu pudesse fazer para sobreviver, eu faria".

"Passaram-se alguns anos, mas ainda fico temerosa de falar", finalizou a apresentadora, antes de convocar o público a assistir à peça estrelada por Débora, exibida em São Paulo.

Caetano Veloso foi tema de uma das questões o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), cujo primeiro dia de prova ocorreu no domingo, 3. Algumas músicas de sua autoria foram utilizadas no texto de Tati Bernardi que acompanhava a questão. Em uma postagem nas redes sociais, na segunda-feira, 4, ele tentou acertar a resposta. "É a A", afirmou. Na legenda, perguntou se teria acertado a resposta: "É seguro dizer que essa foi um pouco mais fácil do que a do ano passado", escreveu também.

A questão envolvia os diversos sentidos da palavra "coisa", utilizada com significados diferentes nas músicas de Caetano Qualquer Coisa, Sampa, Lindeza e Samba de Verão. Ela é marcada como a de número 33 no caderno verde, 8 no branco, 20 no azul e 45 no amarelo.

Apesar da resposta de Caetano apontar para a alternativa "A", os gabaritos de sites especializados na resolução de provas e vestibulares indicam que a resposta é a "C". Nos comentários, internautas brincam: "No gabarito saiu letra C e já está todo mundo recorrendo! Se Caetano diz que é A, tem que ser A, que coisa!", disse um.

Tati Bernardi, autora do texto que englobava a questão, também respondeu na publicação de Caetano: "Zerei 10 encarnações", disse.

Veja abaixo a questão do Enem que cita Caetano Veloso.

Segundo o site de correção de provas Poliedro Resolve, a questão começa com o texto de Tati Bernardi para a Folha de S. Paulo:

"Sempre passo nervoso quando leio minha crônica neste jornal e percebo que escapuliu a palavra "coisa" em alguma frase. Acontece que "coisa" está entre as coisas mais deliciosas do mundo.

O primeiro banho da minha filha foi embalado pela minha voz dizendo, ao fundo, "cuidado, ela ainda é uma coisinha tão pequena". "Viu só que amor? Nunca vi coisa assim". O amor que não dá conta de explicação é "a coisa" em seu esplendor e excelência. "Alguma coisa acontece no meu coração" é a frase mais bonita que alguém já disse sobre São Paulo. E quando Caetano, citado aqui pela terceira vez pra defender a dimensão poética da coisa, diz "coisa linda", nós sabemos que nenhuma palavra definiria de forma mais profunda e literária o quão bela e amada uma coisa pode ser.

"Coisar" é verbo de quem está com pressa ou tem lapsos de memória. É pra quando "mexe qualquer coisa dentro doida". E que coisa magnífica poder se expressar tal qual Caetano Veloso. Agora chega, porque "esse papo já tá qualquer coisa" e eu já tô "pra lá de Marrakech".

O recurso utilizado na progressão textual para garantir a unidade temática dessa crônica é a

(A) intertextualidade, marcada pela citação de versos de letras de canções.

(B) metalinguagem, marcada pela referência à sua escrita de crônicas pela autora.

(C) reiteração, marcada pela repetição de uma determinada palavra e de seus cognatos.

(D) conexão, marcada pela presença dos conectores lógicos "quando" e "porque" entre orações.

(E) pronominalização, marcada pela retomada de "minha filha" e "um namorado ruim" pelos pronomes "ela" e "lo".

Lewis Hamilton está aprendendo um novo gênero no violão: a bossa nova. Lay Soares, da banda Tuyo, deu uma aula para o piloto, considerado pelos fãs um "brasileiro honorário", em um vídeo publicado na segunda-feira, 4.

Em um pequeno trecho da música Garota de Ipanema, Lay explica os acordes para o piloto. Ele toca um pouco da faixa no violão. "Eu definitivamente preciso praticar", brincou. A música tocada por Hamilton foi popularizada internacionalmente na versão de João Gilberto e Stan Getz.

Na legenda, se lê: "Quem imaginaria que o Lewis Hamilton tocando bossa nova estaria no nosso bingo de 2024?".

Recentemente, durante sua visita ao Brasil, Hamilton revelou que está compondo músicas no ritmo brasileiro, e concedeu autógrafos para fãs presentes no Autódromo de Interlagos. Ele esteve no país por causa do Grande Prêmio de São Paulo de 2024.

Quem é Lay Soares, do Tuyo?

Lay é uma instrumentista e musicista brasileira, que faz parte do trio musical Tuyo. Ele também é formado por Lia e Machado, que focam juntos em composições diversas. Um de seus álbuns mais conhecidos, Quem Eu Quero Ser, tem canções voltadas para o público infantil. O último lançamento do grupo foi o disco Paisagem.