Vai fazer frio em São Paulo até quando? Confira a previsão

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O domingo, 30, será gelado em São Paulo. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, o sol pode até aparecer entre muitas nuvens, porém os ventos gelados causam acentuado declínio das temperaturas. As máximas não devem superar os 16°C, enquanto as mínimas podem chegar aos 11°C no período da noite.

A capital enfrenta a primeira onda de frio do inverno de 2024. A Defesa Civil Municipal já decretou estado de alerta em toda a cidade, desde às 10h30 desta sexta-feira, 28.

As temperaturas devem continuar baixas até terça-feira, 2 de julho. De acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na capital paulista os termômetros devem registrar mínima de 10ºC e máxima de 14ºC na segunda.

Veja a previsão para os próximos dias na cidade de SP pela Meteoblue:

- Sexta-feira, 28: entre 14°C e 26°C;

- Sábado, 29: entre 15°C e 24°C;

- Domingo, 30: entre 10°C e 15°C;

- Segunda-feira, 1º: entre 10°C e 13°C;

- Terça-feira, 2: entre 9°C e 19°C.

A chegada da frente fria vai marcar uma quebra no ciclo de dias quentes que se instalou no Brasil desde o início de maio, com recordes de calor registrados para o período.

O frio será ainda mais intenso no Sul do país, com previsão de geada generalizada em quase toda a região. Nas áreas mais altas das serras Gaúcha e Catarinense, haverá temperaturas negativas de até -8°C.

Também há previsão de geada no sul de Mato Grosso do Sul, e em quase todo o Estado as temperaturas ficarão abaixo da média para a época. A queda de temperatura também deve ser significativa no sul de Mato Grosso, segundo a Climatempo.

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Paçoquinha tem gosto de festa junina, mas seus adoradores a consomem o ano inteiro. Na versão rolha ou tijolinho. Pura ou como farofa sobre o sorvete. Na cobertura e no recheio de bolos. Adicionada ao café, como base de crumbles de frutas... Receitas com paçoca não faltam. Já que são praticamente uma unanimidade, resolvemos testar como andam as paçocas vendidas nos supermercados, na boca do caixa da padaria, na vendinha do bairro, em lojas de conveniência.

 

Para essa missão, Paladar convidou cinco jurados atuantes na confeitaria e na panificação. Todos adoradores de paçoca desde criancinha. No time de experts, a chef Cláudia Rezende, da padaria artesanal Zestzing; Stephanie Di Perna Vitali, proprietária do Caffè; a chef pâtisserie Mayra Toledo, da May Macarrons; a chef Andrea Vieira, do restaurante Casa de Antônia; e o chef Edmundo Melo, da @ilpastaio_rotisserie.

 

O doce dispensa defesas muito ostensivas. Mas vamos lá... Paçoca é boa porque lembra a infância - era só abrir o papelzinho e dar a primeira mordida para alguém dizer: "Fala paçoca agora!", um dos maiores bullyings da gastronomia, com toda a certeza. Paçoca tem gosto de amendoim com açúcar e, as melhores, um toque leve de sal que dá água na boca. Quem não gosta de paçoca bom sujeito não é, fala a verdade.

 

No dia do teste, esta repórter escutou juras de amor ao docinho. Stephanie Vitali confessou adicionar paçoca ao café sem nem piscar os olhos. A chef Andrea Vieira disse que consome paçoca o ano inteiro, especialmente combinada com sorvete ou torta de chocolate - para ela, um casamento perfeito de sabores. Mayra Toledo saiu em sua defesa alegando que o sabor paçoca foi um dos primeiros lançados por sua marca de macarrons. A versão com alma junina leva farinha de amendoim no lugar da de amêndoa, originalmente usada no preparo do doce francês.

 

Por último, a chef Cláudia Rezende colocou as cartas na mesa ao anunciar que todos os anos, na época das festas juninas, prepara um croissant com paçoca e pé de moleque de lamber os beiços.

 

 

TEXTURA

 

O chef Edmundo Melo diz que uma boa paçoca tem sabor natural de amendoim, pouco açúcar e um toque de sal. A receita pode incluir farinha de rosca e glucose, dando aquela liga entre os farelos e o amendoim.

 

"No preparo tradicional, o amendoim é amassado no pilão e, com a adição do açúcar, ele se transforma na paçoquinha, com uma textura mais compacta, graças ao óleo desprendido do amendoim", explica Mayra Toledo. "Dessa maneira, o doce pode ser posteriormente moldado em formato quadradinho ou de rolha."

 

Claro que o processo industrial é bem diferente e inclui muito mais ingredientes. Não surpreende o fato de o teste ter revelado sabores incríveis e outros bem decepcionantes.

 

"Não tinha ideia da quantidade de marcas de paçoca. As melhores foram as que trouxeram pedaços de amendoim, que garantem a crocância, combinados com um toque de sal", conta Cláudia Rezende. "Mas a essência artificial foi encontrada em muitas paçocas, o que é uma pena, já que o sabor original da receita é tão bom."

 

O teste foi realizado no Caffè Ristoro, na Casa das Rosas. A avaliação às cegas incluiu 11 marcas encontradas nos supermercados. Os jurados avaliariam os produtos intercalando provas de bocados do doce com goles de água mineral e de café sem açúcar.

 

AS TRÊS MELHORES:

 

1º DADINHO

 

A paçoca que conquistou o Selo Paladar agradou ao júri por unanimidade. Um doce com textura ideal de paçoca, com uma bem-vinda cremosidade e de sabor delicado. Poderia apenas ser um tiquinho menos doce. (R$ 17,90, 800 g)

 

2º AMOR

 

A vice-campeã do nosso teste foi avaliada como uma paçoca de ótima textura e sabor equilibrado. Um doce crocante na medida, com sabor agradável de amendoim e um toque de sal que potencializa o sabor. (R$ 29,90, 540 g)

 

3º PAÇOQUITA

 

A paçoquinha apresentou leve sabor de caramelo, que resultou em textura agradável e bastante crocância. O sabor presente de amendoim também agradou. O doce ficou em terceiro lugar no ranking. (R$ 42,20, 1,17 kg)

 

AS OUTRAS MARCAS AVALIADAS:

 

Carrefour

 

A crocância agradou, mas o sabor de amendoim foi mascarado pelo gosto de melado, que deixou a paçoca enjoativa. (R$ 12,89, 350 g)

 

Clamel

 

Os jurados avaliaram a paçoca como de textura agradável, porém muito doce, com

sabor de rapadura que a tornou bastante enjoativa. O sabor de amendoim ficou em segundo plano.

(R$ 20,90, 1,08 kg)

 

Confirma

 

Uma paçoca com sabor de farinha com açúcar na definição do júri. A textura massuda também não agradou. Faltou sabor de amendoim. (R$ 20,90, 1,2 kg)

 

Da Colônia

 

A paçoca, com pedacinhos de amendoim evidentes, apresentou gosto de caramelo queimado e pouca crocância. O dulçor parecia ser proposital para mascarar o sabor queimado. (R$ 10,98, 210 g)

 

Mandubim

 

A paçoca apresentou sabor levemente amargo, pouco dulçor e cremosidade. Também ficou devendo em pedaços de amendoim e a textura da paçoca foi avaliada como muito farelenta. (R$ 12,90, 500 g)

 

Qualitá

 

Uma paçoquinha de boa textura e crocância média. O retrogosto levemente amargo não agradou à bancada avaliadora. (R$ 24,49, 340 g)

 

Santo Antônio

 

A paçoquinha não agradou no sabor, que ficou bastante oleoso e doce além da conta. (R$ 12,79, 350 g)

 

Yoki

 

Um doce de textura arenosa e sabor artificial. O amendoim apresentou amargor

na boca. E a coloração acinzentada do produto também deixou a desejar.

(R$ 36,49, 352 g)

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A biografia Lula (Companhia das Letras), de Fernando Morais, será traduzida e publicada para o mercado chinês ainda em 2024. A informação foi anunciada durante a Feira Internacional do Livro de Pequim, e anunciada pelo site PublishNews na última segunda-feira, 24.

A biografia, que narra a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será publicada pela Yilin Press, uma das maiores empresas no setor chinês. No Brasil, o primeiro volume da obra foi publicado em 2021 e listado entre os livros mais vendidos da Amazon na época do lançamento.

O livro do jornalista e escritor Fernando Morais descreve desde os momentos antes de o petista se entregar à Polícia Federal, passando pelo período numa cadeia em Curitiba até a sua libertação, em 8 de novembro de 2019.

O evento, organizado por uma agência estatal chinesa, durou cinco dias em Pequim reuniu mais de 300 mil pessoas na capital chinesa.

A poetisa Adélia Prado usou seu perfil do Instagram para agradecer por ter recebido duas das mais prestigiosas premiações da literatura: o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, e o Prêmio Camões, de Portugal. No vídeo publicado, nesta sexta-feira, 29, a escritora mineira fez seu agradecimento com o canto dos pássaros fazendo coro.

"Gente, eu estou aqui hoje por um acontecimento muito especial e muito feliz para mim, que é ter recebido os prêmios Machado de Assis, no Brasil, da Academia Brasileira de Letras e o prêmio Camões, de Portugal. Então quando a gente não tem o que dizer a gente não fala nada, né? Eu só quero que vocês recebam um muito obrigada, e que sejam inundados pelo amor que vocês me transmitem".

Adélia ainda fala sobre sua alegria ao ver as pessoas comentando sobre seus poemas nas redes sociais. "E quando eu vejo uma fulana falando 'ah aquele pedacinho do poema' eu fico numa felicidade. Então eu agradeço isso. Eu estou agradecendo a mim mesma, no caso, por saber que eu não sou o autor real das coisas. Eu agradeço a Deus isso e passo para vocês essa felicidade", finaliza Adélia, visivelmente feliz.

Uma figura discreta, com apenas 23 publicações em seu perfil, as vezes em que Adélia utiliza a plataforma é para compartilhar leituras de seus poemas, destacando a importância dos prêmios recebidos.

A editora Record, responsável por fazer publicações de Adélia, também comentou a conquista da escritora. "A distinção reconhece o conjunto da obra de escritores que se destacam pela excelência e relevância de suas contribuições à literatura nacional", compartilhou.

A Trajetória de Adélia Prado

Nascida em 13 de dezembro de 1935, em Divinópolis, Minas Gerais, Adélia Prado era professora magistrada, até publicar seu primeiro livro, Bagagem, em 1976, aos 40 anos. Desde então, ela tem sido uma importante voz na literatura brasileira, conhecida por trazer temas cotidianos com profundidade filosófica e espiritual. Além de Bagagem, alguns de seus trabalhos mais conhecidos incluem O Coração Disparado (1978), que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, Terra de Santa Cruz (1981) e A Duração do Dia (2010).