Shopping pega fogo em MT e fica completamente destruído

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Um incêndio de grandes proporções destruiu o Shopping Popular de Cuiabá, na capital de Mato Grosso, na madrugada de segunda-feira, 15. De acordo com o Corpo de Bombeiros de MT, o fogo foi controlado e não há mortos ou feridos.

O prejuízo financeiro, no entanto, deve ser grande, conforme a administração do shopping. Cerca de 600 microempreendedores tinham lojas no local, gerando aproximadamente três mil empregos.

O fogo começou por volta das 2h20 da madrugada, mas os Bombeiros alegam que só foram acionados às 2h46. O atraso para a chegada do socorro tem sido apontado como um dos motivos para a proporção à qual o incêndio chegou.

"As equipes chegaram ao local às 2h53, ou seja, sete minutos depois de ser acionado. Todo o efetivo de militares de Cuiabá e Várzea Grande está no local fazendo o rescaldo para evitar a reignição das chamas. Não há mais risco de propagação para edificações vizinhas", disse a corporação, às 10h30 desta segunda-feira.

"As ações no local contam com o apoio de quatro caminhões pipa, duas caminhonetes e um caminhão com escada." As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas. Além do Corpo de Bombeiros, foram para o local equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a administração do Shopping Popular de Cuiabá disse que o estabelecimento foi "devastado" pelo fogo e os "danos materiais são significativos".

"O Shopping Popular, conhecido por sua história de lutas ao lado dos lojistas, enfrenta agora um dos maiores desafios de toda a sua trajetória", afirmou a administração, além de prestar solidariedade aos lojistas e colaboradores.

O Shopping Popular de Cuiabá nasceu como um camelódromo e hoje cerca de 90% dos lojistas são regularizados, conforme informações do site da administração. O local passava por uma obra de ampliação e melhoria no espaço, como mostram postagens nas redes sociais oficiais.

A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) disse que reconhece a importância do shopping para muitas famílias e a economia local e, por isso, "se coloca à disposição para oferecer todo e qualquer apoio necessário para a reconstrução do local".

A Prefeitura de Cuiabá afirmou que "se solidariza com todas as famílias e colaboradores do Shopping Popular", que funciona há 29 anos na cidade.

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A temperatura é amena neste início de noite no Rio, por volta dos 26ºC, e a possibilidade de chuva é remota.

Ambulantes estão vendendo sacos de areia por R$ 25 para que os fãs construam degraus improvisados para ficaram mais altos que as divisórias da área Vip e ter uma visão melhor do palco.

O saco vazio é vendido a R$ 10. Tapumes e grades separam a área próxima ao palco, onde são esperados cerca de 6 mil convidados, do restante do público.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 2, o projeto de lei (PL) que torna a Política Nacional Aldir Blanc permanente e destina R$ 15 bilhões a Estados e municípios para fomento das culturas locais. Segundo o Palácio do Planalto, a lei permite que esse montante previsto na Aldir Blanc seja repassado em um período maior do que o atual.

Originalmente, seriam de R$ 3 bilhões ao ano por cinco exercícios (2023 a 2027). Após o repasse desse montante, a Aldir Blanc passa a ser financiada por recursos definidos em cada lei orçamentária. "Com isso, a política se torna permanente", disse o governo.

O texto aprovado pelo Congresso, agora sancionado por Lula, incorporou ainda o texto da Medida Provisória 1.280/2024, que prorroga até 31 de dezembro de 2029 o prazo para uso de benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine). Antes, o prazo terminaria ao fim de 2025.

O Recine permite desoneração de tributos federais sobre compras ligadas à implantação ou à modernização de salas de cinema, principalmente em cidades menores ou do interior, segundo o Planalto.

O cantor e compositor Danilo Caymmi publicou um vídeo nas redes sociais neste sábado, 3, falando sobre o posicionamento político de Nana Caymmi e que ele chamou de "aproveitamento" nas circunstâncias da morte da cantora.

Nana morreu na última quinta-feira, 1º, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. Ela estava internada havia nove meses na Clínica São José, no Rio de Janeiro. A morte foi lamentada por colegas, amigos e familiares.

No vídeo, Danilo conta que a irmã não tinha acesso a e-mail e redes sociais, e afirma que seus posicionamentos políticos eram superficiais. "A gente repudia o aproveitamento político que está sendo feito com relação a ela", afirma. A cantora foi apoiadora de Jair Bolsonaro.

"Para vocês terem uma ideia, a Nana não tinha celular, não tinha e-mail, rede social nenhuma, alheia aos acontecimentos há, no mínino, 10 anos. Então, isso é muito grave", lamenta.

"A opinião política dela era completamente superficial, não tinha essa profundidade. Eu falo para as pessoas que gostam da Nana, dos artistas que ela ofendeu de certa maneira que foi muito difícil para nós. Enfim, era muito superficial. Eu acho que ela foi, de certa maneira, manipulada com relação a essas coisas", opina Danilo. "É muito difícil para mim ver esse aproveitamento político num Brasil polarizado."

Nas redes sociais, Jair Bolsonaro se manifestou e lamentou a morte de Nana. "Recebo com grande pesar a notícia do falecimento de Nana Caymmi, uma das vozes mais marcantes da nossa música. Filha de Dorival, Nana carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira", escreveu. O presidente Lula não se manifestou.