Motorista da Porsche vira réu por homicídio doloso triplamente qualificado

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A Justiça de São Paulo aceitou, nesta terça-feira, 6, a denúncia do Ministério Público e tornou réu o empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21, na Avenida Interlagos, na zona sul da capital. A promotora responsável também solicitou indenização a ser paga à família de Pedro.

O Estadão tenta contato com a defesa do motorista. Na segunda-feira, 29, o advogado Carlos Bobadilla negou intencionalidade e chamou o ocorrido de "fatalidade". "Infelizmente, nós tivemos uma fatalidade no dia de hoje. O Igor estava voltando do seu trabalho com a namorada. O Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente, e infelizmente aconteceu esta fatalidade", disse ele.

Na denúncia da promotora Renata Mayer, é apontado que o agora réu agiu por motivo fútil, com meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo ela, Sauceda se "irritou" com a colisão do motociclista com o seu carro.

"Irritado com a situação, Igor passou a perseguir a vítima e, ao conseguir alcançá-la, bateu violentamente contra a traseira da motocicleta em que Pedro estava, o qual ficou embaixo do veículo do denunciado e foi arrastado por alguns metros", diz um trecho da denúncia.

A promotora afirma que o crime foi praticado por "motivo fútil". "O crime de homicídio foi praticado por motivo fútil, na medida em que Igor deliberou matar Pedro somente porque se irritou com o fato dele ter danificado o seu carro durante uma colisão de trânsito."

Ela também cita que o crime foi praticado com "emprego de meio cruel". "Igor acelerou o carro que conduzia na direção da motocicleta conduzida pela vítima, a atropelou e arrastou por alguns metros, provocando atroz e desnecessário sofrimento a Pedro, além de revelar brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade."

"O denunciado empregou, outrossim, recurso que dificultou a defesa da vítima, na medida em que colheu Pedro de forma absolutamente surpreendente e pelas costas, pois o atropelou em alta velocidade e atingindo primeiro a parte de trás de sua motocicleta", aponta Renata Mayer.

Agredido por familiares de Pedro dentro da delegacia, Igor não representou contra eles e, por isso, não houve denúncia de lesão corporal pelo episódio. "Deixo de requisitar a instauração de inquérito policial para apuração dos fatos, pois Igor não exerceu seu direito de representação contra eles e, como é cediço, a investigação neste caso está condicionada a representação do suposto ofendido."

Sauceda disse em depoimento à polícia que passou a perseguir Pedro Kaique porque o motociclista teria quebrado o retrovisor do carro de luxo. O empresário disse também em depoimento à polícia que trafegava em uma velocidade entre 60km/h e 70km/h, pouco acima do permitido na Avenida Interlagos.

No entanto, imagens de uma câmera de monitoramento mostram a Porsche em alta velocidade. Os registros não captaram o momento em que Pedro Kaique teria quebrado o retrovisor do Porsche.

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Preta Gil, que está em tratamento de um câncer colorretal, atualmente passa por sessões de quimioterapia. Em suas redes sociais, na terça-feira, 15, ela declarou que um dos sintomas do tratamento é a fadiga. Na quinta-feira, 17, ela postou fotos de um ensaio realizado para seu aniversário de 50 anos, que foi comemorado em agosto. "Acredito no poder da cura e na força do amor", disse.

"Consegui reagir depois de quatro dias de muita prostração, muita fadiga, muito cansaço, o que é absolutamente normal", disse, em seus stories, sobre o cansaço vindo dos ciclos de tratamento.

Ela explicou também que o sintoma faz parte da quimioterapia: "A gente faz a quimio e, em média três dias depois que acaba, começa uma fadiga muito intensa. A minha, a cada ciclo, fica mais intensa porque a quimioterapia é acumulativa, então a gente vai ficando muito baqueada".

A filha de Gilberto Gil retomou o tratamento oncológico após oito meses em remissão do câncer, e realiza as sessões de quimioterapia no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Na postagem do ensaio que fez para seu aniversário, ela justificou que as fotos não foram postadas por "motivos óbvios", referindo-se ao diagnóstico do retorno da doença. Ela escreveu: "Sigo meus caminhos com muita fé e ao lado de quem me quer bem. Acredito no poder da cura e na força do amor, que me motiva a acordar todos os dias! Guiada pelo coração!".

Duas semanas depois de relançar o primeiro Superman nos cinemas, a Warner Bros. dá sequência às suas homenagens a Christopher Reeve (1952-2004) com Super/Man: A História de Christopher Reeve. O documentário de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, que revê a trajetória do ator nas telonas e depois do fatídico acidente que o deixou tetraplégico em 1995, conta com relatos de familiares e amigos do ator, que lembram sua paixão pelo trabalho e sua luta para recuperar os movimentos do corpo.

Apresentando esses dois momentos da vida do astro de forma paralela, mas bem costurada, os cineastas desenvolvem um conto sobre um homem admirável, ainda que falho, que nunca desistiu de ser o símbolo de esperança que viveu em seus dias de capa e collant.

Não é por acaso que Super/Man entre em cartaz logo após o relançamento do primeiro filme sobre o herói, estrelado por Reeve. A Warner obviamente entende o peso da nostalgia e o quanto a ligação emocional com o documentário depende da figura mística que o ator se tornou após sua aparição como o Homem de Aço. Ainda que o longa traga muitas imagens do tempo do ator à frente do herói, a memória fresca do filme de 1978 traz um peso ainda maior para os desafios vividos por Reeve após o acidente.

O documentário depende dessa imagem indestrutível que Reeve criou vivendo o personagem entre 1978 e 1987 para reforçar o choque do acidente, mas isso não quer dizer que aqueles alheios à primeira grande franquia cinematográfica da DC Comics não sentirão a carga emocional do filme.

Com o uso de um acervo riquíssimo de entrevistas e depoimentos do ator antes e depois do acidente, Bonhôte e Ettedgui criam uma ligação próxima entre ele e a plateia, tornando algumas lágrimas quase inevitáveis quando o filme narra seus dias finais.

Embora se trate de uma homenagem clara a Reeve e sua dedicação ao trabalho como ator e ativista dos direitos de pessoas com deficiência (PCD), Super/Man não tenta pintar o ator como o semideus que interpretava nas telonas. Em diversos momentos, o público é lembrado de suas tentativas malsucedidas de ser levado a sério por Hollywood. Frustrações com a carreira são evocadas, expondo a fragilidade do artista diante das críticas negativas.

Traumas de Reeve em relação à família também são explorados. Super/Man lembra o relacionamento pouco caloroso entre o ator e o pai, Franklin Reeve, e como ele próprio se tornou um pai relativamente ausente e competitivo para seus três filhos antes do acidente. Matthew Reeve, o filho mais velho, lembra que, um dia após nascer, seu pai deixou a namorada, Gae Exton, no hospital e viajou para esquiar com amigos. Esse retrato vai de encontro à imagem pública do ator, mas o aproxima do espectador de forma cativante.

VISÃO UNILATERAL

Infelizmente, Super/Man apresenta essas polêmicas de forma rápida e superficial. Assim como já ocorreu com outro documentário da DC, Superpowered: The DC Story, o filme tem uma visão particularmente unilateral do ator, reconhecendo seus erros ao mesmo tempo que os releva e os esconde por trás de momentos emotivos. Assim, Bonhôte e Ettedgui contam uma história parcial e incompleta de Reeve.

A vida de ativismo político do ator pré-acidente também é preterida por suas ações nos anos finais de sua vida. Envolvido em causas como direitos igualitários e dos animais, esse lado apaixonado é usado apenas como escada para seus dias de militância pelas causas PCD. Embora o astro tenha, de fato, avançado a conversa sobre deficiência física, relevar suas manifestações anteriores a 1995 empobrece a figura política de Reeve, limitando-a a um único tópico.

Super/Man não ignora as figuras mais importantes na vida do ator. Dana Reeve e Robin Williams, por exemplo, aparecem como figuras coadjuvantes, mas importantes para ele, com ambos sempre ao lado de Reeve nos momentos de glória ou de desespero. A presença de Williams, em particular, ajuda a mostrar um lado mais humano do astro e traça um paralelo inevitável entre as lutas particulares dos dois amigos.

A escolha dos entrevistados também tem seu apelo. Com nomes como Glenn Close, Whoopi Goldberg e Jeff Daniels, Super/Man reforça o carisma de Reeve e enfatiza a paixão que ele despertava nas pessoas à sua volta.

CONEXÕES

O longa lembra constantemente das vidas tocadas pelo ator e as conexões que criou em um ativismo que o conectou até mesmo a figuras políticas como o casal Bill e Hillary Clinton. Aqui, Reeve deixa de ser uma personalidade do passado para se tornar um personagem extremamente presente, cujas ações ainda influenciam aqueles que o conheciam e admiravam.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Liam Payne foi ao show de Niall Horan, ex-colega de One Direction na Argentina. O reencontro ocorreu no início de outubro, em Buenos Aires, cidade onde o cantor de 31 anos foi encontrado morto nesta quarta-feira, 16.

Os dois se encontraram nos bastidores da The Show Live On Tour, turnê de Horan que passou por São Paulo e Rio de Janeiro no final de setembro antes de chegar à capital argentina. Payne chegou a compartilhar registros do show e uma foto ao lado do amigo. "Reunidos", escreveu ele, no Snapchat.

Os dois se encontraram nos bastidores da The Show Live On Tour, turnê de Horan que passou por São Paulo e Rio de Janeiro no final de setembro antes de chegar à capital argentina. Payne chegou a compartilhar registros do show e uma foto ao lado do amigo. "Reunidos", escreveu ele, no Snapchat.

O cantor foi encontrado morto no hotel Casa Sur, onde teria caído do terceiro andar do hotel, em Palermo. A polícia argentina confirmou a morte.

De acordo com o La Nación, as autoridades foram chamadas ao local para conter um "homem agressivo" que poderia estar sob "a influência de drogas ou álcool".

Payne nasceu em 1993 em Wolverhampton, cidade no interior da Inglaterra, e ganhou fama com a One Direction, banda inglesa formada no reality musical The X Factor. Após a separação da banda, seguiu carreira solo.